A Audiência foi mediada pelo Procurador Regional do Trabalho, Roberto Magno Peixoto Moreira. Além dos Rodoviários e empresários, estiveram presentes representantes da Prefeitura de São Luís e Agência de Mobilidade Urbana (MOB).
Mais uma vez, os empresários foram para o encontro sem nenhuma contraproposta, ou seja, demonstrando total falta de interesse em garantir os direitos dos trabalhadores. Os Rodoviários reivindicam: reajuste salarial de 15%; valor do ticket alimentação de R$ 900,00, igual para todas as funções; jornada de trabalho igual para todas as funções (motorista, cobrador e fiscal); manutenção do plano de saúde para o trabalhador e a inclusão de um dependente e uma das cláusulas mais importantes, a permanência dos cobradores no sistema.
Por sua vez, os representantes do Município de São Luís e da MOB, pouco contribuíram nas discussões, no que refere a uma proposta concreta, que atendesse de fato, as reivindicações dos trabalhadores. Perto do fim da audiência, os empresários fizeram uma contraproposta direcionada aos representantes da Prefeitura de São Luís, que não foi aceita por eles. Para os trabalhadores não houve, efetivamente, uma contraproposta. O encontro terminou sem avanços nas negociações.
“Isso é uma afronta e um desrespeito com os trabalhadores que aguardam uma definição da Convenção Coletiva de Trabalho, para que tenham os seus direitos assegurados. Sem proposta, não tem como avançar e sem avanços, o que nos resta é cruzar os braços. Se essa situação não for resolvida, nas primeiras horas de quinta-feira (16), iremos deflagrar greve no sistema de transporte público da Grande São Luís”, enfatiza Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.