Acabei de confirmar agora a pouco que 786 funcionários que exercem cargos comissionados na Assembléia Legislativa receberão o cartão vermelho. A medida visa adequar o poder ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Cada servidor deverá ser comunicado com antecedência para evitar choques e surpresas desagradáveis.
O deputado federal Davi Alves Silva Júnior, não é muito de comparecer as igrejas ou religioso, mas sempre tem muita sorte. Dizem que celestial. Ele acaba de ter a certeza de que não perderá o mandato de deputado depois que o STF decidiu que o mandato é do seu partido, o PDT, e não a ele, o deputado.
O líder da bancada federal, deputado Miro Teixeira, confirmou que o PDT não ingressará para reaver duas vagas perdidas nos último dois meses no plenário da Câmara. “Perdemos dois e ganhamos dois”, informa Miro Teixeira, achando que o PDT ganhou com as duas adesões, que ele considera de “qualitativas”.
Não paira mais nenhuma dúvida: o advogado Bira do Pindaré será mesmo candidato do PT à sucessão do prefeito Tadeu Palácio. Foi o que garantiu agora a pouco a este blogger o deputado federal Domingos Dutra.
Bira ficou em segundo lugar na pesquisa encomendada pelo jornal o Estado do Maranhão ao instituto Escutec. Jovem e bem articulado, o petista obteve votação para o Senado Federal superior a Castelo e Cafeteira, na capital. Pode atrapalhar velhos sonhos e animar novas esperanças.
Conversei agora a pouco com a secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal. Ele informou que o comando de greve dos policiais civis aceitou a proposta do Governo do Estado, que será apreciada às 17hs pela assembléia geral.
Isto significa dizer que a greve termina ainda hoje. A população, ainda assustada com o tumulto, agradece.
Pela proposta do governo, os policiais terão reajuste salarial de 9%, recebimento de uma só vez, a partir de terça-feira, em folha suplementar, a soma de 9% de junho a setembro. E o mais importante: reuniões quinzenais para discutir a co-gestão e acompanhamento do sistema de segurança.
Enfim, prevaleceu a maturidade e o bom senso.
Soube, por volta das 19h ontem que, assim como o professor Odair José, presidente do Sinproessemma, que comandou a longa greve dos professores da rede estadual de ensino, dois líderes grevistas da polícia civil são candidatos a vereador em 2008.
César Bombeiro, líder dos agentes penitenciários, e Amon Jersey, dos agentes civis, entrarão na disputa eleitoral. Espera-se que a greve não sirva como trampolim para as eleições do próximo ano.
O processo de enxugamento da folha da Assembléia Legislativa para que a Casa possa se adequar ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, passa por, pelo menos, 300 exonerações.
A medida atingirá os 42 gabinetes parlamentares, incluindo a presidência da AL.
Ficou acertado que os assessores dos deputados receberão as gratificações que foram cortadas na folha de setembro. Algo em torno de R$ 30 mil para cada gabinete. O dinheiro deve ser creditado amanhã.
Mas, a partir de agora, as gratificações serão cortadas em definitivo. Ou seja: a Assembléia Legislativa não precisará mais desembolsar R$ 1,2 milhão por mês para aumentar a renda dos deputados, digo, dos seus assessores.
O diretor do Sinpol, advogado Ronald Ribeiro, avisou, agora a tarde, que não é recomendável que a greve dos policiais civis entre pelo final de semana. Ou seja: não estaremos seguros nem mesmo trancados em nossos lares, isto porque as rebeliões e os motins nos presídios e delegacias podem resultar na fuga da massa perigosa de bandidos.
Hoje, pela manha, nem bem terminava uma rebelião no décimo segundo distrito, se iniciava outra na Delegacia de Roubos e Furtos. O estrago, em ambas distritais, foi incalculável.
Pior: só na Roubos e Furtos, a delegada informou agora a pouco que não sabe para onde transferir 51 presos, todos de alta periculosidade, porque a delegacia ficou literalmente quebrada e há risco de nova rebelião, com dificuldades de contorná-la. Pior ainda: as outras distritais estão superlotadas. Tem gente escapando pelo ladrão.
O Governo do estado precisa levar o assunto a sério e sentar com os dirigentes do movimento. Afinal, a sociedade ficou exposta e tudo pode acontecer. Os grevistas devem entender que não se pode radicalizar neste momento quando estão em risco milhares de famílias. É preciso diálogo, maturidade e, sobretudo, bom senso. Olhem, em primeiro lugar, para as nossas vidas.
O presidente da Assembléia Legislativa não tem outra saída a não ser exonerar parte de servidores do quadro de comissionados, um número bastante elevado. A medida foi tomada depois de intensa e forte pressão dos deputados que querem garantir as gratificações de seus assessores. Só em gratificação eles alegam que perderam R$ 30 mil cada.
Por outro lado, Evangelista está sendo obrigado a adequar a Assembléia Legislativa ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Como os deputados não aceitam enxugar suas gorduras, o jeito é demitir comissionados, boa parte comparece para trabalhar.
Caso a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa leve em frente as demissões e se o critério favorecer a quem trabalha, a maioria dos assessores dos deputados estará no dia seguinte no olho da rua. São 42 deputados que detém, ao todo, 800 assessores em cargos de confiança. Ou seja, 19 pessoas para cada um.
Os efetivos não chegam a 700, mas apenas 316 batem o ponto no local de trabalho. Amanha acontecerá nova reunião entre os deputados para desatar o nó da questão.