Em Brasília, a base aliada do governo distrital é paga com dinheiro ao vivo e a cores por membros da equipe do governador Arruda.
Na capital federal, os parlamentares recebem e escondem na meia, cueca, bolsa e até no guarda sol a grana oferecida.
No Maranhão, tanto a base aliada quanto a bancada da oposição recebem os recursos do governo de Roseana Sarney na surdina. Ou melhor: na moita.
Todos os 42 parlamentares acabaram de receber a verba sob o manto de emenda parlamentar.
Pequena minoria, uns três apenas, mandam que os recursos sejam aplicados em obras nas suas áreas de atuação.
A maior parte prefere que a grana seja destinada para entidades comunitárias. Eis aí a safadeza.
Os líderes comunitários recebem o dinheiro, ficam com pequena parte e a maior fatia do bolo cai no bolso do parlamentar para “ajuda” de campanha. Caixa dois descarado.
O secretário de Saúde, Ricardo Murad, concluiu no início desta semana o repasse de todos os recursos da sua pasta para as emendas parlamentares. Algo em torno de 40% dos R$ 2,5 milhões a que cada deputado tem direito.
É Deus no céu e Ricardo Murad na Terra.
A Secretaria de Infraestrutura que continua emperrando o repasse, caiu em desgraça na Assembléia Legislativa do Maranhão.
É Satanás no céu e Max Barros sujando os planos parlamentares aqui na terra.
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