Governo de Roseana pede minha prisão, diz Aderson Lago

    “Insisto em dizer: minha prisão será mais um crime na biografia de José Sarney. Se eu for preso, o problema não será meu, será dele. O que a sociedade maranhense precisa saber, é que é o governo de Roseana que está pedindo a minha prisão”. A afirmação é do ex-deputado estadual Aderson Lago, que no sábado (16) entrou em contato com o Jornal Pequeno para informar que o jornal da família Sarney (O Estado do Maranhão) não publicou um direito de resposta, pedido por ele na quinta-feira, quando, o referido jornal, disse na sua manchete principal: “Pedida prisão preventiva de Aderson Lago”.

    O ex-deputado fez questão de enfatizar que, ao contrário de Fernando Sarney, não pediu um habeas corpos preventivo. “Não sou quadrilheiro. Não faço parte de máfia. Tenho minha consciência limpa. Não preciso de um habeas corpos preventivo. Só recorrerei a este tipo de expediente, se a violência contra mim for consumada”. A nota de Aderson, que o jornal de Sarney se recusou a publicar, saiu no Jornal Pequeno da última sexta. Aproveitamos a oportunidade para republicá-la nesta edição. Eis a integra da nota:

    “O senador José Sarney quer me ver preso.  Atualmente, o governo de Roseana está empenhado nesta tarefa. Para atingir este objetivo, vários inquéritos foram instaurados contra mim pelo atual Secretário de Segurança do Estado, senhor Raimundo Cutrim.

    Nesta data (dia 14 de janeiro), o jornal da oligarquia publicou a manchete em letras garrafais: POLÍCIA PEDE PRISÃO PARA ADERSON LAGO. Vejam bem: é a policia do governo da filha de Sarney que está pedindo minha prisão. Este fato não me surpreende, afinal, já havia antecipado esta tentativa sórdida, em artigo publicado no Jornal Pequeno, no final do ano passado, intitulado: “Prisão (ou morte) Anunciada”.

    Não venho, neste texto, apenas me defender. Seria pouco. É certo que estou sendo vítima de uma violência política, no entanto, a violência maior é contra a democracia. Ou alguém duvida dos motivos da perseguição que estou sofrendo?

    O ódio de Sarney é por conta da ação que desenvolvi ao longo de 16 anos como deputado estadual e minha participação na eleição de 2006. Este é o meu “crime”.  Foi o de trabalhar para mostrar ao Maranhão e ao Brasil, que Sarney lidera uma organização criminosa, “uma máfia”, como disse esta semana o jornal francês “Le Monde”.
    Sarney, que se sente dono do Maranhão, não tolera que lhe façam oposição. Mas eu fiz. E não me arrependo. As ameaças de prisão também não me esmorecem. A questão agora é saber como se comportarão as Instituições do Maranhão.  O problema não sou eu. Não é apenas saber o que Sarney pode ou não fazer contra um notório adversário. A questão é saber para onde caminha o Maranhão?

    Estamos numa encruzilhada. Enquanto o Brasil luta para aperfeiçoar suas instituições democráticas, no Maranhão, adversários políticos de um coronel do século XIX são ameaçados com práticas nazistas.

    Caminhamos para trás. É a cultura do medo, se sobrepondo as práticas republicanas. Hoje, sou eu. E amanhã, quem será?

    Tecnicamente, meus advogados garantem que o pedido de prisão preventiva, enquanto medida excepcional, não se sustenta, tanto por ser instrumento de punição antecipada, quanto porque no sistema jurídico brasileiro, fundado em bases democráticas, prevalece o princípio da liberdade, incompatível com punições sem processo e inconciliável com condenação sem defesa prévia.

    Estou certo da minha inocência e vou defender-me nos fóruns apropriados. Aviso a todos que, ao contrário do senhor Fernando Sarney, não irei pedir um habeas corpos preventivo. Se na minha biografia, houver uma prisão política, ela será mais um crime do senhor José Sarney. A minha prisão, não será um fato contra mim, mas sim, contra meus perseguidores.  Um habeas corpus só será impetrado para reparar uma improvável violência ou coação ilegal, nos termos da lei”.

    Com informações do blogue do Manoel Santos

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    Fundação Sarney desviou R$ 129 mil da Petrobrás, diz CGU

     sarney no osso

    Uma auditoria preliminar da CGU (Controladoria Geral da União) identificou um desvio de pelo menos R$ 129 mil em um convênio fechado pela Fundação José Sarney com o Ministério da Cultura e patrocinado pela Petrobras.

    Segundo o relatório elaborado por técnicos da CGU, a entidade, que leva o nome do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria cometido uma série de irregularidades como contratações irregulares, falta de comprovação de serviços e utilização de notas frias.

    A CGU encaminhou o relatório para o Ministério da Cultura e espera explicações. Se o ministério não conseguir rebater as irregularidades apontadas, será apresentada uma denúncia ao TCU (Tribunal de Contas de União) para que o caso seja investigado.

    Apesar de a Petrobras repassar a verba, cabe ao Ministério da Cultura, que é o responsável pela Lei Rouanet, fiscalizar a aplicação dos recursos e verificar se os gastos estão adequados.

    A Folha Online não localizou o presidente da fundação, Joaquim Itapary, para comentar as denúncias. A assessoria de Sarney informou que até o final do dia deve ser divulgada uma nota sobre o caso.

    A fundação recebeu R$ 1,34 milhão da Petrobras entre o fim de 2005 e setembro de 2008 para preservação de seu acervo.

    O Ministério Público do Maranhão reprovou no ano passado as contas da fundação entre os anos de 2004 e 2007. Resolução publicada no “Diário Oficial” do Maranhão, assinada pela promotora Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf, também apontou irregularidades como o uso incorreto de parte da verba da Petrobras encaminhada à fundação –que se transformou em aplicações bancárias.

    Em dezembro, o Ministério Público denunciou a Fundação José Sarney pela aplicação irregular de R$ 960 mil repassados à entidade por meio de convênio com a Gerência de Estado da Cultura.

    Segundo a ação civil pública por improbidade administrativa, o dinheiro deveria ser usado na “conservação, divulgação e exposição pública do acervo bibliográfico, documental, textual e museológico” da fundação, mas foi utilizado para custear despesas administrativas, entre elas pagamento de pessoal e manutenção da entidade.

    O dinheiro foi repassado em 12 parcelas mensais de R$ 80 mil, durante todo o ano de 2004. Dos R$ 960 mil repassados, R$ 386,7 mil foram gastos com remuneração de pessoal.

    Fechamento

    Sarney anunciou, em outubro de 2008, o fechamento da fundação por falta de recursos financeiros.

    Na ocasião, ele disse que tomou a decisão com “profunda amargura” ao constatar que a entidade não possuía mais recursos para se manter em funcionamento –depois das denúncias envolvendo a fundação.

    Com informações da Folha Online

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    Dispensa de licitação na Hemomar

    Com oito meses de atraso, somente agora foi publicado no Diário Oficial do Estado, com dispensa de licitação, o pagamento para a Congellos, Congelados e Embutidos do Maranhão para fornecimento de merenda aos doadores de sangue.

    Pelo contrato, a Hemomar pagou R$ 123.580,07 para e empresa, que forneceu o lanche desde abril, logo no início do governo de Roseana Sarney.

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    Barrados na Premium

    Nem tudo foi festa na inauguração da pedra fundamental da Refinaria Premium, em Bacabeira. Para algumas autoridades, é claro.

    O deputado federal Pedro Fernandes, embora assíduo nas sessões da Câmara Federal e membro de importantes comissões, foi barrado. E, revoltado, voltou pra casa.

    O secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, delegado federal conhecido em todo o país, também foi barrado. E retornou para seu posto.

    A confusão foi toda armada pela segurança do presidente Lula, com o auxílio do cerimonial da presidência da República.

    Se os dois tivessem acesso ao local, o número de presentes pularia para 502. A previsão era de que, no mínimo, 5 mil pessoas estariam presentes.

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    Bentivi candidato a governador

    BentiviMédico, jornalista e advogado, o ex-vereador João Bentivi é candidato a governador do Maranhão pelo PT do B.

    Dono de oratória rica e bem articulado, Bentivi pode melar os planos de Roseana Sarney de querer ganhar a eleição no WO.

    O seu partido, o PT do B, no plano nacional, já decidiu que terá palanque próprio no Maranhão, impedindo que os dirigentes da sigla local efetuem negociações para fortalecer a aliança do PMDB de Roseana.

    Com a ampliação do leque de alianças com outros pequenos partidos, o PT do B poderá dispor de mais de 2 minutos no horário eleitoral, além dos 10 minutos que, por determinação do TSE, serão divididos entre todos os candidatos. Aí Bentivi poderá soltar o canto e fazer estragos.

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    Presença de Lula em Bacabeira não empolgou

    A presença do presidente Lula na inauguração da pedra fundamental da refinaria Premiun, em Bacabeira, não empolgou. Ou melhor, não atraiu a população da cidade e muito menos dos municípios mais próximos.

    De acordo com informações prestadas pelo cerimonial da presidência da República ao jornal o Estado de São Paulo, apenas 500 pessoas participaram do ato.

    Soube que os prefeitos de Rosário e Santa Rita, com população superior a 60 mil, e mais o de Bacabeira, com cerca de 20, deram todas as condições para reunir expressivo número de pessoas ao local. Fracassou.

    E tem quem aposte no pé frio do senador José Sarney. E na falta de sorte da governadora Roseana Sarney.

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    O mundo chora a tragédia no Haiti e Lula faz farra no Maranhão

    Enquanto o mundo inteiro chorava a tragédia ocorrida no Haiti, o presidente Lula participava de uma farra, regada a uisque, comida típica maranhense e frutos do mar, na noite de quinta-feira no Palácio dos Leões.

    Com a presença de políicos maranhenses, de dois ministros (Lobão e Dilma) a farra nos Leões passou da meia noite.

    Um dia antes de chegar a São Luís, Lula recomendou ao seu cerimonial que suspendesse da agenda a farra no Palácio dos Leões. Pelo visto, não resistiu.

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    Dilma quer comparar os governos FHC e Lula

    Em resposta ao provável candidato do PSDB à Presidência, governador José Serra, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), defendeu ontem a comparação entre as gestões Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, dando o tom do que deverá ser seu discurso de candidata. “Quem não quer discutir o momento Lula é porque se incomoda com as comparações”, afirmou.

    “Quando você está numa disputa, não quer saber só a fala, nem o povo brasileiro se conforma só com o que você prometeu. Então, comparar o governo Lula com qualquer outro período é a forma de podermos chegar ao povo. Olho no olho, com respeito, e dizer: está aqui o que fizemos”, afirmou a ministra depois de participar ao lado de Lula do lançamento da pedra fundamental de uma refinaria da Petrobrás em Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís, no Maranhão.

    Na quinta-feira, Serra disse ao Estado que, caso venha a ser candidato, pretende fazer uma campanha apontando “coisas para o futuro”. Serra é contra a antecipação do debate eleitoral. Avalia ser uma armadilha imposta pelo governo federal para pautar a campanha com comparações entre as gestões Lula e FHC – pesquisas encomendadas pelo PSDB mostram preferência do eleitorado pela atual administração.

    Dilma, no entanto, criticou a tentativa do tucano de evitar o debate plebiscitário. “Nunca o Brasil, quando eles governaram, cresceu e distribuiu renda. Então não há motivo para eu fingir que não sei disso. Por que vamos vetar essa discussão? A quem interessa esse veto?”, indagou a ministra.

    Enquanto os petistas querem colar em Serra as digitais do governo FHC, os tucanos pretendem que a discussão eleitoral seja sobre quem tem mais condição de dirigir o País no futuro – o “pós-Lula”, como diz o governador de Minas, Aécio Neves.

    Para Dilma, no entanto, o pós-Lula está sendo “plantado” agora. “O pós-Lula está sendo feito pelo Lula. É esse o grande problema do governo Lula, que incomoda muito, por isso que é um problema para alguns”, disse. A ministra deixou explícita qual será sua resposta para os que lhe perguntarem se seu governo será a continuidade do de Lula: “Continuar o governo Lula é fazer tudo igual? Não, para nós do governo continuar o governo Lula é avançar.”

    Dilma fez uma crítica indireta ao PSDB ao citar uma das principais bandeiras da gestão tucana, o ajuste fiscal. “Ruim era aquele negócio corta daqui, corta dali”, argumentou. “Nós estamos numa outra fase no Brasil. E vamos ter de aprender a lidar com esse momento. Em vez de ser choque de gestão, corta investimento, corta consumo, nós estamos em outra”, completou Dilma, ao citar uma das vitrines do PSDB, o “choque de gestão” implementado por Aécio em Minas.

    QUÍMICA

    Em seu discurso, Lula exaltou os investimentos que seu governo tem feito no Nordeste. Sem citar nomes, criticou os governantes que só olham para o “umbigo” e não veem a “totalidade do território”. Disse também que a “sabedoria do coração”, de lidar com os mais pobres, “não se aprende na faculdade”.

    “Ninguém ensina a gente a ter sinceridade. Isso vem da alma da gente. Lamentavelmente não tem curso para isso. Essa é a química entre a espécie humana”, afirmou Lula para uma plateia de cerca de 500 pessoas.

    Com informações do Estadão

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    Roseana não apóia candidatura de Luciano Moreira

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    A deputada federal Nice Lobão, que sempre se elegeu com expressivas votações, desistiu da reeleição por motivo de saúde.

    Para substituí-la, a família do ministro Edison Lobão optou pelo nome do secretário de Administração, Luciano Moreira.

    O secretário, que fazia parte do governo do Amapá, sairia candidato a deputado federal por lá. Mas aceitou o convite de Roseana, com a condição de que teria o apoio dela para disputar uma vaga à Câmara Federal.

    Só que até agora a governadora não sinalizou nenhum apoio ao seu secretário. Nem fez gestões a nenhum prefeito para ajudar Luciano Moreira, que tem se virado sozinho.

    Em São José de Ribamar, o prefeito Luis Fernando sempre apoiou a deputada Nice Lobão. Mas ainda não se decidiu por Luciano Moreira atendendo orientações da própria Roseana Sarney. Quer mais exemplos? Depois eu conto.

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    Prefeita de Timon persegue aliada de Roseana Sarney

    A Estrela da Manhã, entidade funciona em imóvel alugado e está subjudice pelo fato de ano passado o proprietário (já falecido), ter sido contactado pela Secretaria de Educação para romper o contrato do imóvel com Cláudia Regina e alugar o mesmo para a referida Secretaria, o que levou a presidente da entidade a entrar com uma ação no Juizado Especial de Pequenas Causas, cuja ação ainda se encontra em trâmite.
    Desde o ano passado a Secretaria de Educação vinha ameaçando romper o convênio por causa da Professora Cláudia Regina, que é também Presidente do PTB Mulher da cidade, ter apoiado nas eleições de 2006 ainda no primeiro turno a então candidata ao governo do Maranhão, Roseana Sarney, ao contrário da Prefeita e seu grupo que apoiou o candidato Edison Vidigal.
    Somente no último final de semana a presidente do Centro Educacional Estrela da Manhã tomou conhecimento de que já estava sendo negociada a compra do prédio pela Secretaria Municipal de Educação, numa ação clara de perseguição pessoal à Professora Cláudia Regina, considerando que existem outros imóveis no bairro que poderiam ser adquiridos pela Secretaria para construção de mais escolas.
    A atitude de Socorro Waquim não atinge somente à professora Cláudia, mas também ao PTB, partido da base de apoio da governadora, que no Maranhão é presidido pelo deputado federal Pedro Fernandes.
    A Estrela da Manhã vai continuar o seu trabalho até a decisão final da Justiça, caso a prefeita insista na perseguição.
    – Mesmo sendo perseguida, vamos continuar no prédio até a decisão da justiça, adotando, inclusive, todas as providências para a regularidade das matrículas dos alunos – avisou a professora Cláudia.

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