Durante a madrugada de hoje, bandidos aproveitaram a ausência do vigia e fizeram um verdadeiro raspa no jornal Diário da Manhã, localizado na rua do Alecrim.
Segundo o proprietário, jornalista Roberto Kenard, os prejuízos ainda estão sendo calculado, mas é provável que passe a casa dos R$ 40 mil.
“Só não levaram a máquina impressora (Adast) porque pesa mais de 10 toneladas e precisaria desmontar a frente da sede para a impressora sair. E mais: com o auxílio de um munck”, explicou o jornalista.
Não é a primeira vez que bandidos arrombam lojas, escritórios e sedes de jornais. O Jornal A Tarde foi a primeira vítima.
Há dois anos, levaram computadores, impressora a laser, e outros materiais. O fato foi registrado na Delegacia da Beira Mar. O Serviço Velado ficou encarregado de desvendar o caso.
Passados 30 dias, um novo arrombamento, com prejuízos bem maiores. Um sargento, agente do Serviço Velado, esteve no local e adiantou que o caso estaria elucidado em 24h.
E mais: o Velado já sabia até quem estava comprando os equipamentos de informática roubados. Os dias, semanas e meses se passaram e nenhum resultado.
Um dia após o segundo arrombamento ao Jornal A Tarde, um sargento da PM pareceu na sede para oferecer serviço de segurança privada, cobrando R$ 1,5 mil por cabeça.
Além do presença de policiais, quantos desejassem, na sede do jornal, uma viatura da PM passaria de 30 em 30 minutos no local. O negócio não foi fechado, até porque segurança pública não pode ser paga duas vezes pelo contribuinte.
O sargento explicou que era uma cooperativa, que funciona até hoje. Os serviços de segurança da tal cooperativa são prestados para a Marcopol, Data Control e outras empresas.
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