Deputada Helena Heluy Preocupada com a situação dos trabalhadores da Universidade Estadual do Maranhão, em greve há quase um mês, a deputada Helena Barros Heluy (PT) deu entrada em requerimento pedindo uma audiência pública sobre o tema “A Realidade dos Servidores da Uema: Direitos e Condições de Trabalho”, às 15h da próxima quinta-feira (15), no Auditório Fernando Falcão. O objetivo da audiência é a que categoria e autoridades debatam sobre a situação dos servidores, que reivindicam melhores condições de trabalho e a implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários.
Em discurso ontem, na Assembleia Legislativa, a deputada afirmou que sua fala é “uma tentativa de dar voz [no parlamento] ao pleito dos trabalhadores da Uema”. Helena comentou que uma escola, seja de nível superior, médio ou fundamental em greve merece uma reflexão profunda de todos, sobretudo dos parlamentares, e destacou que a greve da Uema é apoiada por praticamente todos os professores daquela universidade.
Ela observou que a situação é preocupante também no ensino médio, que já teve uma paralisação de advertência, semana passada. Helena disse que sua maior inquietação é o fato de, em um Estado que se propõe democrático, os trabalhadores da educação precisarem parar as atividades, em greve ou alerta de greve, para sensibilizar, em primeiro lugar, a própria sociedade e as autoridades.
Disse que gostaria que o parlamento não apenas refletisse sobre a situação, mas ouvisse, em audiência pública, tantos os trabalhadores da Uema, quanto os representantes do poder público do Maranhão, para que possam contribuir na busca de solução para essa realidade.
25 ANOS DE ESPERAM
Segundo o sindicato e a associação da categoria, a efetivação do PCCS é aguardada há quase 25 anos e a reivindicação consta de uma carta aberta à governadora. Em outubro de 2009, foi constituída uma comissão para elaborar e apresentar proposta ao PCCS da Uema no bojo na Lei 5. 931/94. A princípio, a proposta apresentada pela comissão foi aceita pelos servidores, mas, logo depois, de forma unilateral, como consta da carta, houve uma alteração da proposta subsidiária.
“É neste clima e neste contesto, que os trabalhadores entraram em greve”, relatou Helena, orientando que é preciso, haver, mais uma vez, a mediação do Legislativo na questão.
Conforme o requerimento, a coordenação da audiência caberá à Comissão de Relação do Trabalho Administração Pública e Comissão de Educação, Ciências e Tecnologia, Cultura e Desporto.
Com informações da Secom da Assembléia Legislativa
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