Murad tira poderes do secretário de Saúde

    Ricardo Murad

    O deputado estadual Ricardo Murad havia avalizado a nomeação de Luiz Alfredo Neto Guterres para ser seu substituto na Secretaria de Estado de Saúde.

    Os dois são dão muito bem, mas o parlamentar tinha outra escolha. Guterres levou a vantagem de ser tio do atual esposo da filha de Roseana, Rafaela Murad.

    Ocorre que, nos últimos dias, o atual secretário de Saúde vinha recebendo no café da manhã, na sua própria residência, o proprietário da empresa que fornecia Botox para a Pasta, na gestão de Edmundo Gomes, durante o governo de Jackson Lago.

    Murad denunciou por inúmeras vezes a empresa por vender Botox a preços hiperfaturados. Então, o deputado e cunhado de Roseana Sarney encontrou o motivo para tirar os poderes de Luis Alfredo Neto Guterres.

    E convenceu Roseana Sarney a que fosse baixada uma portaria, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 6 passado, assinada pelo próprio Guterres delegando todos os poderes para o secretário adjunto, Fernando Neves, preferido de Murad.

    Conforme a publicação no DO e reproduzida no blogue do jornalista Raimundo Garrone, Neves está legalmente constituído para movimentar os recursos do Fundo estadual de Saúde, autorizar, deflagrar e homologar processo licitatório, ordenar liberação de passagens aéreas e de pagamentos (ordem bancária), autorizar a emissão de Nota de Empenho e assinar no campo “ordenado de despesa”, assinar contratos, convênios, dentre outras atribuições de interesse público.

    Fernando Neves é proprietário da Medical Center e de outras empresas que prestam serviços na área de radiologia e medicina nuclear para a Secretaria de Saúde.As empresas estariam levando somas fabulosas.

    E mais: Fernando Neves é padrinho de uma filha de Ricardo Murad, que, por sua vez, é padrinho de uma filha de Fernando Neves.

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    Fernando Sarney acusado de fraude em obra do PAC

    Fernando SarneyFernando Sarney
    Grampos mostram que acordo incluiu empresa de fachada e pagamento de propina; empresário vê “denúncias requentadas”

    O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ajudou a fechar acordo clandestino pelo qual um grupo de empreiteiras burlou o processo de licitação e é acusado de desviar dinheiro público da principal obra ferroviária do país.

    A fraude, apontada pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União, deu-se em um trecho da ferrovia Norte-Sul. Orçada em mais de R$ 1 bilhão, a construção faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a vitrine eleitoral da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).

    O projeto é administrado pela Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes há anos sob influência direta de José Sarney. Ulisses Assad, diretor da empresa à época do esquema, foi nomeado por indicação do presidente do Senado.

    A licitação para o contrato 013/06, que trata do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu, foi vencida pela Constran. Porém, numa subcontratação “ilícita” e “grave”, nas palavras do TCU, as construtoras EIT e Lupama passaram a participar da obra.

    Por meio desse acerto, apelidado pelos peritos da PF de “consórcio paralelo”, empreiteiras driblam o resultado de concorrências e repartem “por fora” contratos públicos no país, conforme mostraram reportagens da Folha.
    Logo após vencer a licitação do lote Santa Isabel-Uruaçu, de R$ 245,5 milhões, a Constran firmou um acordo com as duas outras construtoras, repassando a cada uma 16,65% da empreitada. O combinado foi feito sem análise nem autorização da Valec, em desrespeito à Lei de Licitações (8.666/93).

    Auditoria do TCU nesse trecho da Norte-Sul constatou sobrepreço de R$ 63,3 milhões na atuação desse consórcio paralelo. Segundo a perícia da PF, a fraude chegou a R$ 59 milhões.

    De acordo com relatório da PF na Operação Faktor (ex-Boi Barrica), a Lupama é uma empresa de fachada, que não tem capital social “nem sequer para construir uma ponte”. Seus sócios são Flávio Lima e Gianfranco Perasso, ambos amigos de Fernando Sarney. Perasso é apontado pela polícia como o operador de contas da família Sarney no exterior -a Folha revelou neste ano que o filho do senador já teve dinheiro rastreado e bloqueado pelos governos da China e da Suíça.

    A Folha foi ao endereço que está no registro da sede da Lupama. Durvalina da Silva, 55, que mora na pequena casa de alvenaria há 20 anos, disse que o marido, Modesto de Freitas, apenas cedeu o endereço a Flávio Lima. Segundo ela, na casa não há atividades da empresa. “Só chega correspondência.”

    A EIT, por sua vez, pagou “pedágio” para entrar no esquema, segundo revelam conversas interceptadas pela PF com autorização judicial -as mesmas escutas que indicam a participação de Fernando Sarney na formação do “consórcio paralelo” da Norte-Sul.

    Em telefonema grampeado de maio de 2008, Flávio Lima cobra de um funcionário da EIT chamado Romildo parte do pagamento referente ao contrato 013/06. A expressão usada é “pagar a diferença”, interpretada pela polícia como sinônimo de propina.

    Romildo responde que seu chefe na EIT condicionou o pagamento à realização de uma reunião com Flávio Lima e Fernando Sarney. Flávio rebate que a EIT havia recebido o contrato “no colo”, cobra de forma enérgica o pagamento da “diferença” e ameaça recomendar a Fernando “ignorar o pessoal da EIT” enquanto a pendência não fosse resolvida. Os diálogos mostram que, sem o pagamento, a EIT não seria incluída num novo contrato que era negociado com a Valec.

    “Eu tô p… mesmo. Ah, quer que eu converse com o Fernando? Sabe quem vai chegar com o Fernando e com o Ulisses [Assad] pra fazer a porra da vistoria na sexta-feira? Sou eu”, afirma Flávio para Romildo.
    Segundo a PF, após essas ameaças, a EIT aceitou pagar R$ 160 mil aos sócios da Lupama. No mesmo dia, Romildo ligou para Fernando Sarney confirmando o depósito. “Cabe frisar ainda que Fernando, após o pagamento, determinou a Flávio que fizesse alguns pagamentos […], o que reforça ser Fernando Sarney o chefe da orcrim [organização criminosa]”, escreveu a PF. Quando a Operação Faktor veio à tona, Ulisses Assad foi afastado da direção da Valec.

    Peritos avaliam desvios da obra em R$ 200 mi

    Perícia da Polícia Federal avaliou em R$ 200 milhões o total do prejuízo aos cofres públicos provocado por fraudes em licitações e superfaturamento nas obras da ferrovia Norte-Sul. Isso equivale a um quinto do valor do empreendimento (aproximadamente R$ 1 bilhão).
    O trabalho dos peritos se concentrou no contrato 013/06, arrebatado por um “consórcio paralelo” de empreiteiras montado com a participação de Fernando Sarney.

    De acordo com a PF, o edital para a construção do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu continha exigências, sem qualquer tipo de sustentação técnica, que restringiram a competitividade do certame.

    Os técnicos da PF constataram que tanto o orçamento licitado quanto a proposta vencedora (com desconto irrisório sobre o valor de partida do leilão) foram superfaturados em cerca de 24% acima dos preços de mercado.

    Segundo a perícia, o padrão de fraudes desse lote se repetiu nas licitações dos outros seis da ferrovia. Assim, a PF chegou à estimativa do desvio total de R$ 200 milhões. (LS e RLP)

    Com informações do UOL e Folha de São Paulo

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    Setor de Saúde foi o maior engodo do governo, diz deputado

    O líder da Oposição na Assembléia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda (PTC), analisou ontem o primeiro ano da administração de Roseana Sarney, após a cassação do governador Jackson Lago, enfatizando que há um fracasso absoluto em todas as áreas do atual governo. Para o líder oposicionista, o maior engodo do governo Roseana é exatamente a farsa construída com o anúncio de 75 hospitais.

    “Roseana faz um ano de governo. São 365 dias de absolutamente nada, a não ser o fracasso absoluto em todas as áreas deste governo, e o maior engodo desse governo, que são muitos, é exatamente a farsa dos 75 hospitais”, afirmou Edivaldo Holanda na tribuna.

    Ele explicou que inicialmente o então secretário de Saúde, Ricardo Murad, anunciou 65 hospitais, mas depois foram acrescidos mais 10 hospitais de alta complexidade e de grande porte, e os primeiros recursos declarados para estes hospitais foram da ordem de R$ 350 milhões. Dois meses antes de deixar o governo, Ricardo Murad anunciou mais R$ 150 milhões para incrementar estes hospitais, chegando à cifra de cerca de R$ 500 milhões, dos quais R$ 15 milhões seriam destinados somente para a elaboração de projetos.

    Para o líder oposicionista, “a saúde no Maranhão é um desastre, pois a lógica aqui foi invertida, e nós denunciamos o risco da inversão da lógica do SUS: recursos foram cortados de cidades importantes como Caxias e Porto Franco”. O deputado lembrou que, imediatamente após a cassação do governador Jackson Lago, o governo Roseana cortou 63% dos recursos do Hospital de Porto Franco, que atendia a uma população de cerca de 100 mil pessoas.

    Por essa razão, o Hospital praticamente fechou, a maioria dos médicos teve que sair do hospital, e até o Governo do Estado rompeu unilateralmente o convênio do SUS cortando cerca de R$ 40 mil do Samu de Porto Franco. Posteriormente, segundo o deputado, a mesma situação repetiu-se em vários outros municípios do Maranhão. De tal forma que a tragédia de dezenas de crianças e jovens mortos nos hospitais de Imperatriz começou em Porto Franco, quando a governadora Roseana, através do secretário Ricardo Murad, retirou os recursos do SUS, retirou os recursos do Samu e deixou a população até mesmo sem ambulâncias.

    Exibindo exemplares do Diário Oficial do Estado, Edivaldo Holanda foi enfático ao dizer que, sob a gestão de Ricardo Murad, a Secretaria de Saúde transformou-se em uma espécie de Secretaria de Infraestrutura. “O governo só enxerga construção, estruturas onde possa gastar os R$ 500 milhões. Ainda assim, dos 75 hospitais que seriam construídos em 10 meses, o governo Roseana não conseguiu edificar nenhum até agora. De resto, neste ano de governo, nestes 365 dias de governo, só nos restaram desesperanças e decepções”, enfatizou o líder da Oposição.

    Com informações da Secom da Assembléia Legislativa do Maranhão

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    Flamengo perde para um time medíocre

    O Flamengo perdeu agora a pouco por 2 a 0 para o Universidad Católica do Chile, um time medíocre. Prova que o Flamengo é mais medíocre ainda

    E só perdeu porque o jogo não foi no Maracanã. Sem o trio de arbitragem escolhido pelo Federaçõ Carioca de Futebol ou pelos mesmos juízes escohidos a dedo para favorecer o time flamenguista.

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    Jackson confirma candidatura com ou sem o apoio do PSDB

    Do blog do Raimundo Garrone:

    Jackson LagoJackson Lago
    O ex-governador Jackson Lago continua confiante em conseguir o apoio do PSDB, mas garantiu hoje à tarde em conversas com jornalistas, que sairá candidato ao governo com ou sem aliança.

    – Espero concretizá-la, mas hoje eu tenho o dever de ouvir a população do Maranhão, que sofreu um duro golpe com a cassação do meu mandato – disse.

    Lago possui em todos os levantamentos feitos, a média de 25% do eleitorado, apesar de toda a campanha difamatória feita contra ele pelo Sistema Mirante de Comunicação.

    A decisão de manter a sua candidatura, mesmo que não consiga o apoio dos tucanos, contraria os que especulavam que ele não teria condições de ser candidato diante do pouco tempo de TV, dois minutos.

    Mas pode ser tempo suficiente para quem já tem o nome amplamente conhecido em todo o estado, como provam as pesquisas de intenções de votos realizadas até agora, e procurou atender durante os seus dois anos de governo os anseios da população.

    Sobre a eleição presidencial, o ex-governador lembrou a indefinição em torno do nome de Ciro Gomes, mas se estiverem postos – como tende – apenas os nomes de Dilma e Serra, não terá nenhuma dúvida, votará em Serra.

    – Não posso votar com aqueles que ajudaram a cassar o meu mandato – avisou.

    E isto com ou sem o apoio do PSDB.

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    Folha de São Paulo informa que Roberto Rocha é candidato a governador e Jackson Lago vai disputar o Senado

    Roberto RochaRoberto Rocha
    O Jornal A Folha de São Paulo, que tem profundas ligações com o PSDB, informa hoje em sua coluna Painel que o deputado federal Roberto Rocha será candidato dos tucanos a governador aqui no Maranhão.

    E mais: que o ex-governador Jackson Lago (PDT), conforme o projeto nacional do PSDB, será candidato a senador da República na chapa de Rocha.

    Segunda a Folha de São Paulo, a coligação PSDB/PDT no Maranhão busca fortalecer o palanque para o ex-governador de São Paulo, José Serra.

    A candidatura própria do PSDB vem sendo defendida nos encontros reservados dos tucanos no apartamento do prefeito João Castelo (PSDB), coordenados pela filha deputada estadual Gardênia Gonçalves (PSDB).

    jackson Lagojackson Lago
    Gardênia não esconde de ninguém não ter a menor motivação para votar em Jackson Lago ao cargo de governador. Lago foi o responsável pela vitória de Castelo em São Luís.

    Caso o PSDB aposte todas as fichas na candidatura de Roberto Rocha, Jackson Lago dificilmente será candidato a governador porque não terá mais que dois minutos no horário de tevê. Exceto se tiver o apoio do DEM, no caso do PT local cair nos braços da governadora.

    A disputa para o cargo de governador sem a presença de Jackson Lago favorece a reeleição de Roseana Sarney, que pode liquidar a fatura no primeiro turno.

    Acontece que Jackson Lago tem consolidados em todas as pesquisas 25% da intenção do votos, apesar de toda a campanha contra ele patrocinada pelos veículos de comunicação da família Sarney em todo o estado.

    Roberto Rocha, que foi candidato uma vez a governador e renunciou para Jackson Lago, na disputa contra José Reinaldo Tavares, nunca atingiu 5% da intenção dos votos.

    Com toda a estrtura de campanha do PSDB e mais o apoio declarado de Jackson Lago, não arriscaria apostar que Rocha ultrapassaria a casa dos 15% na campanha.

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    Professores entram em greve na capital

    Aproximadamente 119 mil alunos da rede municipal de ensino passarão hoje e amanhã sem aulas. Ocorre que os 6 mil professores decidiram pela greve de advertência para que o prefeito João Csstelo cumpra o acordo acertado desde o ano passado.

    Eles pleiteam um reajuste salarial de 17% e mais o pagamento de 11% retroativo a maio de 2009, conforme combinado com a preeitura de São Luís.

    O prefeito João Castelo alega que o município não tem recursos para atender aos pleitos dos professores. Mas não tem como esconder o aumento de 17% no repasse das verbas do Fundeb desde o início deste ano.

    A paralisação de dois dias é um aviso para a greve por tempo indeterminado, que deve ser decretada no início de maio.

    Agora, se João Castelo tratar a greve dos professores como tratou a greve dos estudantes em 1979, aos alunos e professores não restará outra opção: esquecer as salas de aula.

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    São Luís vira Rio de Janeiro

    Estamos a poucos passos para transformar São Luís no Rio de Janeiro. Não na desgraça dos deslizamentos que vitimaram até agora mais de 250 pessoas que residiam nas encostas dos morros carioca.

    Estamos imitando o Rio de Janeiro na violência desenfreada que vitima pais de família e trabalhadores durante fogo cruzado entre traficantes.

    Ontem à noite, dois homens que retornavam do trabalho foram fuzilados por bandidos numa guerra declarada por pontos de tráfico, numa das principais vias do Santa Clara.

    Uma senhora, que vendia todas as noites batatinhas fritas para o sustento de sua família, também foi vítima das balas perdidas dos traficantes. Ela estava do outro lado da avenida.

    Quem assistiu as cenas ontem na comunidade ds Santa Clara teve a impressão de que estava no morro da Rocinha, maior ponto de disputa sangrenta pelo tráico de drogas no Rio.

    Foram tiros disparados para todos os lados que vitimaram três inocentes. A turma do traficante conhecido por Zequinha (do Sá Viana) trocava balas com o pessoal de Banana (Santa Clara).

    Zequinha permanece foragido e Batata sumiu, por enquanto. Depois voltasm às suas atividades como se nada tivesse ocorrido.
    Esta não é a primeira vez que pessoas inocentes morrem em São Luís em meio ao fogo cruzado entre os traficantes. E nem será a última. Ao menos enquanto imperar a lei do cangaço.

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    Roseana completa um ano de governo sem obras


    Em pronunciamento feito na tribuna, na manhã de ontem (13), o líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda (PTC), declarou que a governadora Roseana Sarney (PMDB) não conseguiu até agora iniciar um programa de governo, ficando restrita à utilização de maciças propagandas sobre obras iniciadas nos governos de José Reinaldo e Jackson Lago.

    Edivaldo Holanda disse que, depois de retornar ao Palácio dos Leões, em decorrência da cassação do mandato do governador Jackson Lago, a governadora Roseana Sarney completa um ano de investida no cargo, nesta semana, mas sem ter o que comemorar. “Já estão se completando 365 dias do governo empossado pelo TSE. São 365 dias de inaptidão, de inapetência e de falta de administração em nosso Estado”, lamentou o deputado oposicionista.

    Ele observou que apesar do anúncio da construção de dezenas de hospitais, não há nenhuma obra concluída. “Não aconteceu nada até agora. O governo vai completando um ano, sem absolutamente nada. E o mais grave: trata-se de uma administração que está envolvida em sombras e em incertezas. E é cada vez mais lamentável a situação que o maranhense vive”, frisou o parlamentar.

    Para ele, todo governo, com um ano de trabalho, normalmente traça uma programação de inaugurações, o que não é o caso do governo atual. “Aqui e acolá o governo inaugura obras do governo Jackson Lago. Agora mesmo, em Imperatriz, foram inauguradas obras importantes, construídas pelo governador legítimo do Maranhão, Jackson Lago: a Ponte, a Rodoviária, o Estádio de Futebol e o asfaltamento de vias da cidade”, salientou.

    Chamando a atenção para mazelas que estão acontecendo em todas as regiões do Estado, Edivaldo Holanda relatou que, no último final de semana, esteve na cidade de Bacabal, onde participou de um Congresso das Igrejas Batistas de toda a Região dos Cocais, e lá pôde constatar a situação dramática na área da saúde.

    Ele citou o caso de dois pastores evangélicos que sofreram um acidente de trânsito e tiveram de passar a noite no principal hospital da cidade, que não possui anestesia, nem medicamento nem sequer um aparelho para fazer radiografia. “E isto aconteceu no principal hospital de uma das maiores e mais importantes cidades deste Estado. Os dois pastores passaram a noite com o rosto costurado sem anestesia e sem medicamento”, afirmou o deputado na tribuna.

    O líder oposicionista disse que somente na manhã do dia seguinte, ou seja, no sábado passado, percebeu a gravidade do episódio, e tentou procurar algum meio de efetivamente prestar socorro aos dois pastores. Mas não havia uma única clínica aberta para atender aos doentes naquela cidade. O Socorrão está fechado para reforma e o Hospital Geral do município não possui condições de prestar assistência médica à população.

    Edivaldo Holanda questionou o destino dado aos R$ 500 milhões anunciados no ano passado pelo então secretário de Saúde, Ricardo Murad, para aplicar em estrutura de hospitais. Da mesma forma, expirou o prazo de 10 meses que seriam utilizados para a construção de 65 hospitais.

    O líder oposicionista lembrou que Ricardo Murad chegou a fazer convite aos deputados para que fossem visitar uma das obras da governadora Roseana, que na verdade são duas estações de tratamento de esgotos construídas pelo então governador José Reinaldo Tavares.

    “Em cada uma delas foram gastos R$ 6 milhões. Foram as obras que Ricardo Murad anunciou aqui ao chegar, falando em nome da governadora. Seriam as primeiras obras inauguradas em São Luís pela governadora, e agora se sabe que simplesmente o que há naquela obra são fezes. A estação de tratamento estourou toda e com isso foram R$ 6 milhões estourados. Então essas são as obras do atual governo”, enfatizou o líder da Oposição.

    Com inormações da Secom da Assembléia Legislativa

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    Ceama banca escolinha de música

    A escolinha de música do Bom Menino das Mercês, que era bancada pela Fundação José Sarney antes dos escândalos envolvendo a fundação do presidente do Senado Federal, ganhou agora uma patrocinadora de peso: A Caema.

    Aos invés de buscar recursos na atividade privada, a escolinha buscou o atalho mais fácil: o poder público. Veja abaixo o contrato publicado no Diário Oficial do Estado do dia 6 deste.

    EXTRATO DO CONTRATO . CONTRATANTE: Companhia de
    Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA; CONTRATADA: –
    Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês – ABOM; CONTRATO:
    N.º 037-2010-RAJ; OBJETO: Concessão de patrocínio a
    escola de música do Bom Menino das Mercês; VALOR: R$ 60.000,00;
    PRAZO: 12 meses; VIGÊNCIA: Contados da assinatura; RECURSO;
    Plano Interno DESPEGERAIS, Fonte de Recursos 0218, ND 33.90.32-
    PROGRAMA: 17.122.03114049.0000; ASSINATURA: 29 de março
    de 2010 ;Processo n.º 315/2010/2009; BASE LEGAL: Da Lei 8.313/
    91, São Luis, 29 de março de 2010. CATARINA BOUCINHAS
    LEAL – Assessoria Jurídica

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