José Serra

Pesquisa Ibope que deve ser divulgada amanhã mostrará o pré-candidato tucano José Serra com uma vantagem de sete pontos percentuais sobre a adversária petista Dilma Rousseff, informa hoje o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).

De acordo com a coluna, Serra aparecerá na pesquisa com 36% das intenções de voto, contra 29% de Dilma. Na pesquisa anterior feita pelo Ibope, Serra tinha 35% e Dilma, 30%.

A diferença de dois pontos percentuais entre a pesquisa atual e a feita em março está dentro da margem de erro –que é de dois pontos para mais ou para menos.

A pesquisa foi encomendado pela Associação Comercial de São Paulo e ouviu 2.002 pessoas de em 140 municípios entre os dias 13 e 18 deste mês.

O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo nº 9070/2010.

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Os três principais pré-candidatos ao cargo de governador do Estado, Roseana Sarney, Jackson Lago e Flávio Dino, comemoram com os resultados obtidos por pesquisas feitas para consumo interno dos seus partidos. Vale ressaltar que nenhuma consulta foi registrada no TRE para que tenha efeito de publicação.

No terreiro de Roseana Sarney reina aparente alegria. Seus aliados informam que dois institutos apontam que a governadora teria ultrapassado a casa dos 50% da intenção dos votos.

O deputado federal Sarney Filho informou ao blogue, há uns 20 dias, que seria levado ao conhecimento público resultado de uma pesquisa que apontava sua irmã governadora com 62% da preferência do eleitorado. Até agora nada.

Ontem, setores do PSB do ex-governador José Reinaldo Tavares garantiam que o pré-candidato Flávio Dino teria alcançado 19% da intenção dos votos. Porém, estavam preocupados com a subida de Jackson Lago que agora teria 32% da preferência do eleitor. Somando todos os percentuais, chega-se a 92% dos votos. O restante estaria entre nulos e indecisos.

A surpresa maior teria ficado por conta dos percentuais dados à Roseana Sarney, com apenas 41%.
Se verdadeiros ou exagerados, os números de pesquisas para consumo interno, na verdade, não são confiáveis.

Toma-se como exemplo a eleição de 2006, quando Roseana atingia 72% nas pesquisas internas e até 65% nas consultas registradas no TRE.

Roseana, para ser mais exato, nunca teve tais percentuais, como ficou comprovado após a abertura das urnas no primeiro turno.

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Da Revista Veja
Por Fernando Mello e Mirella D’Elia

Arres Ésoj do BDSP não é candidato à Presidência neste ano, mas aparece em um dos questionários apresentados em uma pesquisa eleitoral feita pelo instituto Vox Populi, em janeiro, segundo documentos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na verdade, o candidato de nome estranho é José Serra (PSDB) de forma invertida. A campanha eleitoral de 2010 mal começou, mas as últimas semanas foram recheadas de detalhes “curiosos” das metodologias das pesquisas eleitorais.

De acordo com o Vox Populi, o nome do tucano apareceu ao contrário por causa de “problemas técnicos no programa de conversão para PDF”. A deficiência técnica, garante o Vox Populi, foi sanada na hora de botar a pesquisa na rua. “No formulário que foi utilizado na pesquisa de campo todos os nomes estão legíveis.” Teoricamente, os dados entregues à Justiça são exatamente os utilizados pelos entrevistadores.

Em pesquisas eleitorais, detalhes são fundamentais e a ordem dos fatores altera o produto final. Por exemplo: a sequência de perguntas ou a forma como elas são elaboradas levam a resultados diferentes. Questionar sobre a popularidade de um candidato à reeleição antes de perguntar a intenção de voto pode alterar o patamar atingido por ele.

“Diferentes métodos de colher os dados provocam debates entre os especialistas e podem dar resultados diferentes. Diferenças acontecem e podem ser relevantes. Há detalhes em questionários que podem ser inseridos propositalmente para alterar resultados. Isso não é regra, mas ocorre”, diz o cientista político Alberto Carlos de Almeida, autor de Erros nas Pesquisas Eleitorais e de Opinião e A Cabeça do Eleitor. “Nos EUA se faz muito média das pesquisas, que é uma maneira de diluir o erro.

Em um questionário do Instituto Mapear, o eleitor se depara, em uma primeira pergunta, com as opções de voto em Dilma Rousseff, José Serra, Ciro Gomes e Marina Silva. Em outra questão, as opções apresentadas são Serra, Ciro Gomes, Marina Silva ou “Dilma, a candidata do Lula”, como mostra a figura abaixo:
Cláudio Gama, do Mapear, diz que a pesquisa foi feita por conta própria e a intenção era medir o grau de transferência de votos de Lula. O instituto divulgou um alerta de que, em toda divulgação, a questão que apresenta Dilma como candidata de Lula deveria ser considerada como uma pesquisa de tendência, “nunca sendo divulgada isoladamente”.

“Nós construímos a hipótese de que a Dilma não era conhecida e não havia associação a Lula. O ponto central era o desconhecimento do nome. Nossa hipótese é de que, diferentemente de outras eleições, neste ano haveria uma forte possibilidade de transmissão de voto do presidente para sua candidata”, afirma Gama.

Segundo ele, na Baixada Fluminense, quando se apresenta Dilma como candidata de Lula, a ex-ministra chega a ter o dobro das intenções de votos. “Fizemos essa pesquisa por conta própria porque era uma questão interessante a se verificar. Não trabalhamos para o PT nem PSDB nesse nem naquele momento.”

Tucanos e petistas bateram boca nesta semana sobre os diferentes resultados de institutos diversos.

Outros dados entregues pelo Vox Populi ao TSE mostraram que os pesquisadores repetiram o itinerário (incluindo ruas, casas e endereços dos entrevistados) em duas sondagens, feitas em abril e janeiro. Em ambos os casos, Dilma Rousseff apareceu em ascensão (no mais recente, tecnicamente empatada com Serra). O instituto negou ter repetido o itinerário.

Segundo especialistas, ao voltar aos mesmos lugares a pesquisa pode ter resultado viciado. Institutos como o Datafolha preferem variar os municípios e/ou os endereços pesquisados.

Em outro caso, o instituto Sensus indicou como contratante de uma pesquisa um sindicato que, na realidade, não encomendou o levantamento. O próprio Sensus reconheceu que os dados entregues ao TSE estavam errados e indicou que o real contratante era o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo. O Sintrapav tem cerca de 4.500 filiados, trabalhadores de empreiteiras de obras públicas e privadas.

Filiado à Força Sindical, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho, que integra a base de apoio do governo federal, o sindicato estima ter receita anual entre 1 milhão e 1,2 milhão de reais. Isso significa que o pagamento da pesquisa correspondeu a cerca de 10% do orçamento anual.

O Sintraprav está realmente interessado na disputa eleitoral deste ano. Ao custo de mais 50.000 reais, contratou outro levantamento da Sensus para saber a intenção de votos para presidente, governador e senador. Ocorre que o sindicato de São Paulo pagou por um levantamento feito apenas em municípios do Rio de Janeiro.

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Um cidadão que passou a fazer parte do círculo íntimo da governadora Roseana Sarney anda despachando no Palácio dos Leões.

E em uma das dependências palacianas já recebeu três empresários para fazer negócios. Não é proprietário de nenhuma fatoring, mas se apresentou como intermediário para comprar dívidas ou fazer o estado pagar o que deve há algum tempo.

O cidadão tem exercido forte influência junto a um familiar bem próximo da governadora, ao ponto de fazer emplacar um secretário de importante Pasta, de quem é parente e afilhado.

Soube que o deputado estadual Ricardo Murad estaria de olho na pessoa por conflitos de interesses.

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PT de Barreirinhas com Roseana será?

Como?

Correligionários de Flávio Dino acreditam no apoio do PT de Barreirinhas no encontro que começa hoje e termina amanhã e deve decidir sobre quem o partido irá apoiar nestas eleições. Coitados, devem também acreditar em Cartão Postal.

Logo depois o jornalista Roberto Kenard escreveria outro texto, agora confirmando o que dissera na sexta-feira: o PT de Barreirinhas, estranhamente, optara pela coligação com o PMDB. A prova era o voto do delegado petista Fábio Rocha, irmão do prefeito cassado Milton Dias Rocha.

Hoje o Jornal Pequeno publicou extensa matéria em que apresenta as razões para que o irmão de Miltinho tenha votado pela coligação com o PMDB de Roseana Sarney. A história é escabrosa e mostra como anda a política no Maranhão.

Ligações perigosas – Pessoas ligadas ao PT de Barreirinhas, com o pedido de anonimato, dizem que a coisa começou na eleição para escolha de presidente do partido. No primeiro turno o grupo de Miltinho – que comanda o PT em Barreirinhas – votou no grupo de Rodrigo Comerciário. No segundo iria votar no candidato Augusto Lobato, na disputa pela direção estadual com Raimundo Monteiro.

Só que acabou por votar em Raimundo Monteiro. Uma das fontes do Jornal Pequeno diz que ali começara a ser amarrado um acordo com a governadora. Prêmio: a volta de Miltinho à Prefeitura de Barreirinhas. A fonte cita os participantes desse primeiro encontro: Fábio, irmão de Miltinho, Riba do PT (Barreirinhas), Monteiro e Washington Luiz.

As fontes vão mais longe: dizem que uma segunda reunião contou com a presença da própria governadora Roseana Sarney. Agora ela queria o voto de Barreirinhas para que o PT se coligasse com o PMDB e não com o PCdoB de Flávio Dino. A governadora, segundo as fontes, prometera atuar junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para reverter a cassação de Miltinho (hoje o prefeito de Barreirinhas é Albérico Filho, peemedebista e primo da governadora). O processo se encontra realmente no TRE e deverá voltar à pauta em maio, depois que o desembargador Joaquim Ferreira dos Anjos pediu vistas e parou a votação na semana passada.   

Trajetória – A trajetória errante de Miltinho é conhecida. Inicialmente do PDT, trocou o partido pelo PT, legenda pela qual se elegeu prefeito em 2004. Antes da eleição de governador em 2006, dizia estar do lado de Roseana Sarney. Veio a eleição e – dizem – pediu grana alta para apoiá-la, no que não foi atendido. Tratou de passar para o lado de José Reinaldo Tavares, apoiando, depois, a candidatura de Jackson Lago (PDT), sabe-se lá por que amor repentino.

Na mesma eleição de 2006 abandonou Washington Luiz e apoiou Domingos Dutra para deputado federal. Dutra não só fez papel ridículo como levou o então governador Jackson Lago a cair no mesmo buraco. Ambos participaram de um comício em Barreirinhas contra a cassação de Miltinho. Os dois depois seriam postos de lado.

Agora surge a denúncia de venda de voto no PT barreirinhense em troca da volta de Miltinho.

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A Rádio Timbira, emissora oficial do Estado, não tem sorte. A  bem da verdade, teve até bons tempos de glórias, no passado. Hoje, vive jogada à própria sorte.

Tem a pior programação musical e um jornalismo feito só de propaganda do Governo do Estado. A audiência, acredito, deve ser das menores.

A Timbira vive a sua pior fase. Melhor seria se estivesse com as portas fechadas. Não tem material de expediente, cafezinho, água, e nem verba para comprar o básico.

Seus operadores ganham salário mínimo, quando o piso da categoria é de R$ 900. O salário ainda é pago com atraso pela Fundação Sousândrade.

Por último, até o carro que serve para a RT foi tomado pela Secom, uma camionete L-200. Os repórteres que procurem ônibus ou bicicletas para desenvolver suas atividades.

A equipe esportiva não mais aguentou tanto descaso e preferiu pedir as contas, mesmo sabendo que nada receberá.

A RT vive hoje tal situação não por culpa do seu dirigente, Juraci Filho, mas pelo abandono a que é relegada pela Secretaria de Estado de Comunicação Social.

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Audiência pública realizada na última sexta-feira

O prefeito de Tutóia, Raimundo Nonato Abraão Baquil, está sendo acusado pela Promotoria de Justiça da cidade, de abusar de duas menores de 13 e 14 anos. Em troca, o prefeito deu presentes para as garotas.

A denúncia foi feita contra o  prefeito no fim do ano passado, através  do Disque 100 da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Baquil já foi convocado para depor na CPI da Pedolifia da Assembléia Legislativa do Maranhão na quinta-feira, dia 22.

Existem provas do abuso sexual praticado por ele, que terá agora que se explicar aos membros da CPI e à Justiça.

Na última sexta-feira, 16, a denúncia chegou à CPI durante a audiência pública  em Tutóia e realizada pela promotoria de Justiça da cidade.

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O Helicóptero do Grupo Tático Aéreo, prefixo MZR,  foi usado pelo empresário Eduardo DP, mais conhecido por Imperador, para localizar, sem sucesso, uma retroescavadeira de sua propriedade que foi roubada quando estava no canteiro de uma obra próximo da cidade de Dom Pedro.

A aeronave é de propriedade da PMR, empresa que aluga três helicópteros para o Governo do Estado do Maranhão. Uma hora de vôo custa R$ 3 mil, sem o combustível.

Usando da sua influência de empreiteiro que faz obras para o estado sendo filho da prefeita de Dom Pedro, Maria Helena Barros, Imperador sobrevoou alguns trechoa da região na aeronave.

A máquina não foi localizada. Eduardo DP diz que a retroescavadeira custa R$ 300 mil e que será capaz de gastar até R$ 150 mil para encontrá-la.

Na última semana ela teria sido vista em Orozimbo e no sábado passado numa cidade próximo do Piauí. O Imperador tentou um novo pedido de empréstimo do helicóptero do GTA, mas o secretário de Segurança Pública, o agente federal Aluízio Mendes, não cedeu.

Aliás, Mendes fora aconselhado e suspender as buscas para evitar complicações ao GTA. E foi exatamente o que fez.

A construtora de Imperador fatura os tubos desde o governo Jackson Lago. Teve a proteção de um assessor bem próximo do governador cassado, que esperava obter o apoio do empresário agora na eleição de deputado estadual em 2010. Só que Eduardo DP pulou para o barco roseanista.

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Superintendente da PF, Fernando Segóvia

Sete pessoas foram presas hoje pela manhã pela Polícia Federal por fraude contra o INSS. Elas estavam sendo usadas com registros de nascimento falsificados para se aposentarem.

O superintendente da PF no Maranhão, Fernando Segóvia, informou que alguns políticos do Maranhão estão envolvidos na operação fraudenta.

O delegado da PF não quis adiantar nomes para não prejudicar as investigações, mas afirmou que os políticos devem ser presos a qualquer momento.

Esta não é a primeira que pessoas do interior do estado são pegas com documentos falsos para fraudar o INSS. O registro de nascimento é alterado fora dos cartórios.

A entidade que reúne os cartórios maranhenses informa que existem mais de 500 mil registros adulterados. A PF continua fazendo o levantamento.

O deputadoi federal Cléber Verde, teria feito uma farra de aposentadorias quando dirigia no Maranhão o setor do INSS.

O parlamentar foi demitido do órgão a bem do serviço público, mas só depois que se elegeu por duas vezes vereador de São Luís e deputado federal.

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Amigo liga para perguntar se comentei no blogue do Décio Sá sobre uma post do jornalista Félix Alberto a respeito de uma tal “Loka do Rio Anil”.

Não a conheço, nem pretendo e muito menos uma louca do Rio Anil despertaria em mim qualquer curiosidade. Temos muitos loucos pela cidade, estado e Brasil afora. Já bastam os de casa.

Soube agora que o comentário ao post de Félix Alberto é de autoria de Luis Carlos Cardoso, que deve ser ou não o assessor de comunicação da Cemar.

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