A candidata quer ser presidente sem sequer saber ser candidata

    Por Augusto Nunes – Veja

    Dilma Rousseff.Dilma Rousseff.
    No ponto final do comentário de Celso Arnaldo sobre a performance de Dilma Rousseff na apresentação conjunta dos candidatos à presidência em Belo Horizonte, pego uma carona para entrar no tema. Fala, Celso Arnaldo:

    Coragem, competência e sensibilidade social ─ apregoa o motto de Dilma Rousseff em seu site oficial.

    Dos três itens, só a coragem é indiscutível ─ a coragem (que muitos chamariam de cara de pau) de se apresentar como candidata a presidente da República sabendo-se (e não é possível que ela não saiba) tão despreparada.

    Coragem sobretudo de se oferecer à comparação com os outros dois candidatos. A esta altura, ninguém tem dúvida, incluindo os mentores de sua própria campanha, que os inevitáveis debates serão a estação mais tormentosa do inferno eleitoral de Dilma.

    O 27º Congresso Mineiro de Municípios, realizado ontem em Belo Horizonte, conseguiu a proeza de reunir pela primeira vez, numa mesma tribuna, os três presidenciáveis que dividirão o voto do eleitorado em outubro: sobre o palco, com certeza matemática, estava o futuro presidente da República ─ primazia de um estado que tinha 853 municípios até as 9 da manhã de hoje. À noite, o número pode ser diferente.

    Debate? Ainda não. A legislação proíbe, até agosto. Ótimo para Dilma ─ que hoje seria triturada pela viúva do 23 B numa reunião de condomínio.

    Mas, de qualquer forma, foi a primeira chance de cotejo. Os três responderam às mesmas perguntas, sem interagir. E o site da Dilma faz hoje uma compilação dos melhores momentos da candidata. Selecionei dois ─ mas poderiam ser 853, um para cada município de Minas.

    “Nós jamais olhamos filiação partidária, jamais olhamos a adesão do prefeito ou da prefeita àquele ou àqueloutro partido, aqueloutro proposta de governo”.

    Pus as devidas crases por minha conta ─ mas “aqueloutro proposta” é por conta da Dilma. Que os incréus confiram no vídeo: é realmente uma aqueleoutro proposta indecente.

    “O Brasil tem duas palavras que tá na ordem do dia. E eu concluo com elas. Uma é transformação: nós fomos capazes de transformá o Brasil. E a outra é esperança: nós vamos continuá transformando o Brasil”.

    O slogan que os marqueteiros pediram para ela decorar tem duas palavras ─ essas que “tá na ordem do dia”. Dilma já conseguiu decorar as duas. Mas ainda tem alguma dificuldade em explicar a segunda ─ daí ter explicado a primeira duas vezes.

    Voltei para insistir numa evidência: a cruel amputação de esses e erres, o extermínio das sílabas iniciais, o convívio promíscuo do singular e do plural ─ esses e outros distúrbios informam que a candidata do PT é incapaz de completar uma frase sem erros. Essa é a primeira de duas constatações aflitivas. A segunda é mais inquietante: a sucessora que Lula inventou não consegue raciocinar logicamente. Dilma Rousseff não sabe pensar.

    Num trecho do vídeo, a locutora previne que a candidata vai dizer o que pensa da divisão dos royalties do petróleo. Com cara de órfã recente, o olhar oscilando entre as anotações no papel e a plateia, braços enrijecidos na tentativa de camuflar tremores, voz à caça de palavras que não vêm, a voz insegura diz o seguinte:

    “A grande questão do pré-sal é o fato de que são recursos que nós sabemos onde estão. São de alta qualidade”.

    O que significa isso? Por que os recursos são a “grande questão”? “Onde estão” o quê? “São de alta qualidade o quê? Os recursos ou as jazidas de petróleo? O enigma se torna mais espesso na frase seguinte, que promete explicar como será a partilha do petróleo:

    “Ele é parcialmente de quem descobriu e a maior parte fica com o povo brasileiro e a nação”.

    “Ele” é o petróleo, pode-se deduzir. Mas e o resto?  Uma parte pertence a quem descobriu o quê? O pré-sal já não foi descoberto? O que está por descobrir não ficará por conta da Petrobras? E qual é o tamanho da “maior parte”? E como será dividida entre “o povo e a nação”. E qual é a diferença entre povo e nação?

    Como não se tratava de um debate, José Serra e Marina Silva foram dispensados de perguntas, cobranças e reparos. Terão de fazê-los, com energia e sem acanhamento, nos confrontos de verdade. Candidatos à presidência podem e devem tratar-se com civilidade, mas não se ganha uma eleição tratando gentilmente um adversário como o PT.

    No ensaio em Belo Horizonte, comprovou-se que nunca antes neste país houve um candidato à presidência tão vulnerável,despreparado, inconsistente e desprovido de neurônios quanto Dilma Rousseff. Um Jânio Quadros liquidaria o combate por nocaute no primeiro bloco. Marina é suave demais, e a estratégia adotada por Serra talvez recomende uma linha de combate menos agressivo. Seja ela qual for, terá de mostrar com todas as letras, e já no começo do duelo, que uma candidata quer ser presidente sem sequer saber ser candidata.

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    PF no Maranhão indicia Fernando Sarney por evasão de divisas

    A Polícia Federal  indiciou na tarde desta sexta-feira o empresário Fernando Sarney por evasão de divisas.

    Em depoimento na sede da PF em São Luís, Fernando se recusou a responder os questionamentos da PF.

    Ele é acusado de enviar ilegalmente para o exterior 1 milhão de dólares.

    O governo chinês confirmou que o filho do senador José Sarney remeteu esses valores a partir de uma conta em nome de “offshore” nas Bahamas. Fernando, seus familiares e amigos investigados não declararam à Receita Federal contas que possuem no exterior.

    A investigação sobre as transações bancárias do irmão da governadora Roseana Sarney no exterior é um dos cinco inquéritos abertos pela PF na Operação Facktor.

    No primeiro, foram analisadas as movimentações financeiras de uma factoring da família Sarney. No segundo, os contratos comerciais e negociações do grupo Marafolia, que a polícia aponta como pertencente a Fernando, mas registrado em nome de terceiros.

    Há também um inquérito sobre suposto superfaturamento e desvio de recursos de obras da Valec (estatal vinculada ao Ministério dos Transportes). O quarto é o da evasão de divisas. O quinto foi arquivado pela PF – tratava da suspeita de vazamento de informações sigilosas do caso por um agente da Polícia Federal, mas não houve comprovação do crime.

    Nos dois primeiros inquéritos, Fernando Sarney foi indiciado no mês de julho por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e gestão fraudulenta de instituição financeira. Sua mulher, Teresa, também foi indiciada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro.

    Com informações do blogue de Raimundo Garrone

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    Governo Roseana gasta mais de R$ 9 milhões em publicidadade só em março deste ano

    Não há como contestar. Os números estão publicados no Portal da Transparência do Governo do Estado do Maranhão relativos aos mês de março deste ano.

    O governo de Roseana Sarney gastou com publicidade R$ 9.779.076,81 em 30 dias. Só a Secom liberou para agências de propaganda R$ 8.754.064,30, no mesmo período.

    Apesar do governo liberar toda essa montanha de recursos para fazer sua propaganda, ampla maioria dos veículos de comunicação do Maranhão, capital e interior, reclama que seus espaços são utilizados mas nada recebe desde fevereiro até agora. Alguns, desde dezembro passado.

    Qualquer levantamento feito junto as agências de publicidade constatará que mais de 70% ds verbas caem nas contas do Sistema Mirante de Comunicação. O empresário Fernando Sarney, aliás, bate ponto todos os dias no gabinete do secretário Sérgio Macêdo.

    Por onde tem passado, no interior, a governadora tem recebido reclamações de proprietários das emissoras de Rádio, TVs e de jornais impressos.

    Recentemente, em Presidente Dutra, Roseana foi abordada por um dono de jornal, que não recebe pelo espaço vendido e muito menos é recebido pelo secretário Macêdo.

    A governadora ainda chamou a atenção do seu secretário de Comunicação na frente de todos, mas acabou dando em nada. Afinal, Roseana é sócia majoritária da Mirante. A TV que investiu agora R$ 8 milhões em tecnologia de ponta.

    Além disso, há que se considerar que os canais de negócios do empresário Fernando Sarney, em âmbito nacional, estão fechados por causa de sucessivos escândalos envolvendo seu nome. Restou apenas um.

    Sem contar que Sérgio Macêdo, que adquiriu uma mansão por R$ 500 mil, no cash, durante o governo de José Reinaldo Tavares, e fora demitido por Alexandra Tavares por negociata com a Canal produtora de TV, reforma sua casa no Calhau e tem enorme preocupação com a campanha do filho, o advogado Daniel Macêdo, para deputado estadual.

    De acordo com o Portal da Transparência, A verba de publicidade do governo ficou assim distribuída:

    * AB Propaganda e Marketing – R$ 4.024.900,28, sendo R$ 3.114.038,77 dos cofres da Secom e R$ 910.861,51 do Detran

    * Sotaque Brasil Publicidade e Propaganda –  R$ 1.320.237,28, dos cofres da Secom

    * Phocus Publicidade  –  R$ 3.002.668,89, sendo R$ 2.918.518,89 dos cofres da Secom e R$ 84.150,00 da Secretaria de Cultura.

    * VCR Publicidade – R$ 1.402.280,36, só dos cofres da Secom

    * G.F.Paulus Publicidade e Marketing – R$ 19.000,00, dos cofres da Secretaria de Estado do Turismo.

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    RAPIDINHAS DO LC

    ECAD  BAMBURRA

    Nunca o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD -faturou tanto como agora no governo de Roseana Sarney.

    A Secretaria de Estado da Cultura, dirigida divinamente pelo advogado Bulcão, repassou para o ECAD R$ 250 mil no mês de março. A farra é boa e promete.

    BOM CORAÇÃO

    O secretário de Cultura, o divino Bulcão, anda com o doador aberto. Contemplou em março deste ano uma estranha Associação dos Amigos da Música do Maranhão com R$ 93 mil.

    E ainda tem gente que diz por aí que Bulcão não abre a mão nem para acenar tchau. Pura maldade. Boizinho, o Bulcão, ou melhor, bonzinho, o Bulcão.

    PLENOS PODERES

    A folha da Fapema é uma graça. Contempla de A a Z.  Altamiro Ferraz  JR. Poderes Públicos, percebeu em março R$ 26.876,56, enquanto Neuton da Silva Poderes Públicos levou, no mesmo período, R$ 5 mil.

    Se for sobrenome, os Poderes Públicos estão encaixados em seus devidos lugares.

    ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA LAVAM A BURRA

    A Caema e o Detran possuem setores jurídicos gabaritados. Ainda assim, gastam os tubos com escritórios de advocacia.

    O Detran pagou ao Duailibe E Sauia Advogados Associados R$ 421.750,00, em março, enquanto a Caema desembolsou para a Fernando Cavalcante Advogados Associados R$ 32.847,50, também em março.

    Um apita, sinaliza, e o outro jorra.

    CAMPANHA ANTECIPADA

    O deputado Ricardo Murad comandou pessoalmente a festa do Dia do Trabalhador, primeiro de maio, em Coroatá.

    Depois de fazer gincana estudantil, com a premiação de estadias no litoral maranhense para as equipes vencedoras, distribuiu, através de sorteios, 90 geladeiras.

    E mais: 300 capacetes. Que o sol de Coroatá é escaldante, todos sabem. Mas Ricardão acha que a população anda com a cabeça quente. Nada mais justo para Ricardão proteger o jardim dos coroataenses.

    O AZAR DE LUIS PEDRO

    Preparado para assumir a vaga do deputado Chico Leitoa, o ex-deputado Luiz Pedro teve a esposa demitida da Assembléia Legislativa para não consumar o ato de nepotismo.

    A Justiça Eleitoral decidiu pela permanência de Leitoa e a esposa de Luiz Pedro nunca mais retornou ao cargo. Só muita vela e orações aos orixás.

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    Após 18 anos, governo libera retomada do garimpo em Serra Pelada, no Pará

     

     Do Globo Amazônia, em São Paulo

    Foto: Reprodução/TV Globo Foto: Reprodução/TV Globo

    Homens trabalham em Serra Pelada nos anos 80, quando o local ficou conhecido como o maior garimpo a céu aberto do mundo. (Foto: Reprodução/TV Globo)

    Desativada desde 1992, a mina de ouro de Serra Pelada, no Pará, deverá retomar suas atividades de forma mecanizada. A portaria de concessão de lavra que permitirá o retorno da mineração no local, conhecido nos anos de 1980 como o maior garimpo a céu aberto do mundo, foi assinada na manhã desta sexta-feira (7) pelo ministro de Minas e Energia, Marcos Zimmermann, em Curionópolis.

    A decisão dá direito de exploração do ouro à Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPE), formada pela empresa canadense Colossus Minerals Inc, detentora de 75% da sociedade, e pela Cooperativa de Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), que terá 25% de participação no negócio e conta com 45 mil garimpeiros associados. 

    A atividade será retomada de maneira mecanizada, restringindo a lavra rudimentar em qualquer área, exceto em remanescentes de rejeitos. Para tornar a exploração viável, será construída uma mina subterrânea com rampa de acesso de 1,6 quilômetro, por onde deverão ser transportados os equipamentos.

    Segundo o Ministério de Minas e Energia, a retomada de Serra Pelada é negociada desde 2003 com mais de 20 associações, sindicatos e cooperativas.

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    Assembléia Legislativa paga para deputados ausentes

    O deputado Ricardo Murad, desde que deixou o cargo de secretário de Saúde, compareceu apenas duas sessões plenárias na Assembléia Legislativa.

    Desde então, nunca mais apareceu. Despacha normalmente em sua residência pela manhã, no Olho D`agua, e à tarde no hotel Luzeiro, na Ponta do Farol, entre um gole e outro de uisque, com prefeitos e deputados.

    Mesmo assim, seu jeton caiu integral na sua conta bancária. Nenhuma falta registrada em seu contracheque. Ele percebe cerca de R$ 16 mil mensais como salário, mais R$ 32 mil de verba indenizatória e tem mais aproximadamente R$ 100 mil distribuídos entre os cargos de assessorias. 19 ao todo.

    Ao contrário de Ricardo Murad, qualquer funcionário efetivo da Assembléia Legislativa não pode faltar. O corte no ponto é feito imediatamente. Ou seja: a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa usa de dois pesos e duas medidas.

    Mas Murad não está sozinho, não. O vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado Camilo Figueiredo, falta uns 25 dias em um mês. E chega a passar 30 dias sem comparecer. Tranquilamente recebe salário integral, com todas as vantagens inerentes ao cargo.

    Na Cãmara Federal, as faltas dos parlamentares são computadas e descontadas de seus jetons. No Senado Federal o mesmo procedimento é adotado.

    Mas, infelizmente, ainda estamos no velho Maranhão. Simples assim, como diria o jornalista Marcos Deça.

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    Palácio vai coordenar a campanha de Roseana na capital e Murad o coordenador financeiro

    O secretário de Turismo, Tadeu Palácio, vai se licenciar do cargo a partir de julho para coordenar a campanha de Roseana Sarney na capital.

    Ex-prefeito de São Luís, Palácio foi reeleito no primeiro turno na eleição de 2004. Deixou a prefeitura com índices baixos de popularidade, tanto que seu candidato à sua sucessão em 2008  ficou em quarto lugar (na verdade em terceiro) e sequer elegeu um vereador.

    Ao tomarem conhecimento da indição da governadora Roseana Sarney, os candidados do campo da oposição agradeceram.

    Soube hoje que o deputado Ricardo Murad busca o posto de coordenador financeiro da campanha de reeleição da cunhada Roseana Sarney.

    Aliados próximos da governadora logo lembraram aquela música de Caetano Veloso, cantada por Gal Costa: “onde está o dinheiro…”

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    Edivaldo Holanda afirma que governo continua dando calote no povo

    Deputado Edivaldo Holanda (PTC)
    O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda, declarou na manhã desta quinta-feira (5), que à semelhança dos servidores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), os auditores do Estado também estão sendo enganados pelo governo.

    “Estamos diante, como tenho dito, do governo do calote, que continua confirmando o dom de escamotear a verdade e de enganar as pessoas! Zomba, escarnece e menospreza importantes segmentos da administração do Estado”, afirmou Edivaldo Holanda.

    Ele acrescentou que o governo é formado por “uma trinca que não respeita ninguém, não preza a palavra empenhada e vive de sofismas. São vários secretários capitaneados pela comandante de uma nau que não vai conseguir atravessar o vendaval deste oceano de pessoas revoltadas, porque são enganadas sistematicamente por este governo”.

    Citando uma reportagem publicada pelo Jornal Pequeno, o deputado oposicionista mostrou que o governo não cumpriu até agora o acordo feito com os auditores estaduais.

    “A palavra deste governo não valeu até agora para os trabalhadores da educação do Estado, não valeu até agora para os servidores da Uema, não valeu para os militares e muito menos para os auditores do Estado. São palavras sem valor; são palavras que não foram cumpridas, porque, como tenho dito, este governo menospreza os segmentos da administração do Estado”, enfatizou Edivaldo Holanda.

    Ele leu na tribuna um documento produzido pela Associação dos Auditores da Auditoria-Geral do Maranhão (Audima), que afirma haver falta de interesse do Governo do Estado em ter suas contas auditadas pelo Órgão de Controle Interno em decorrência da falta de decisão política, quanto à realização de concurso público ou aumento da jornada de trabalho, no sentido de suprir a demanda de auditores da Controladoria Geral do Estado (CGE).

    A omissão do Poder Executivo estadual – diz o documento – em autorizar o aumento na jornada mensal de trabalho dos auditores como forma de suprimir paliativamente a não realização do concurso público, em muito contribuiu para que o Órgão de Controle Interno não tivesse exercido de forma satisfatória as suas atribuições constitucionais.

    Na visão de Edivaldo Holanda, esta situação está ocorrendo porque o governo não quer ser auditado, de modo a assegurar o controle das contas do Estado do Maranhão. O deputado chamou a atenção para a principal desculpa utilizada pelo governo para não atender às reivindicações dos auditores. É o argumento anunciado pelo Palácio dos Leões de que o Estado se encontra deficitário em R$ 230 milhões.

    “Isto é inacreditável. O Ministério Público poderia imediatamente começar a investigar para onde foram os recursos do Tesouro estadual. Este governo recebeu quase R$ 1 bilhão do caixa do governo anterior. Há uma Secretaria de Estado que arrecada com um superávit de 11% todo mês”, afirmou o deputado frisando que, além disso, a Assembleia Legislativa aprovou dois empréstimos no valor global de R$ 800 milhões.

    Edivaldo Holanda lembrou que o governo, entre outras coisas, prometeu 75 hospitais que seriam construídos em 10 meses. “Não conseguiu até agora fazer nada. São 400 dias de inércia, de desplanejamento, de falta de respeito para com o povo maranhense, e nenhum hospital ficou pronto até agora”.

    Com informações da Secom da Assembléia Legislativa

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    A dor dos meus filhos

    Havia prometido não falar mais sobre questões familiares no blogue. Mas difícil não registrar a dor de dois dos meus filhos neste exato momento.

    Pablo E Neto foram morar comigo para ajudar a cuidar de minha mãe. Dona Conceição faleceu na segunda-feira e enterrada no dia seguinte. Lá estavam os dois.

    A avó materna de ambos estava internada no Hospital do IPEM, mas em adiantado estado de recuperação. Hoje, pela manhã, antes do café, vem a notícia triste: o falecimento de dona Irandir Marques, avó dos meus dois filhos.

    Pablo e Neto perderam dois avós (paterno e materna) em três dias, em menos de uma semana. Lamentável. Mas a vida continua.

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    Maranhão pode sofrer intervenção federal

    Por descumprimento de ordem judicial, no Maranhão poderá ser decretada intervenção federal. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro César Astof Rocha, expediu liminar dando o prazo de 48 horas para que o Governo do Estado aceite a decretação de emergência em São Luís.

    Se considerando acima da Justiça, a governadora Roseana Sarney não cumpriu a ordem, expedida há mais de 160 horas.

    O pedido de intervenção ao STJ deve ser encaminhado amanhã pelo deputado Edivaldo Holanda, líder da oposição na Assembléia Legislativa.

    Em razão das fortes chuvas que destruíram casas e alagaram ruas na capital, deixando dezenas de famílias desabrigadas, o prefeito João Castelo decretou estado de emergência.

    Roseana Sarney, porém, entendeu que as chuvas de março e parte de abril só caíram em Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, acatando os pedidos de emergência dos prefeitos.

    Castelo ingressou na Justiça e ganhou a causa, mas esbarrou na má vontade da governadora. Por causa da decisão, as famílias desabrigadas em São Luís podem ficar literalmente no olho da rua.

    Ocorre que a prefeitura da capital não tem mais recursos próprios para pagar os aluguéis sociais e nem pode receber recursos federais para construção de novas moradias.

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