Roseana não assina ato de nomeação de Ricardo Murad

    Anunciei aqui ato de nomeação do deputado Ricardo Murad para a secretaria de Saúde por Roseana Sarney, sua cunhada.

    A informação não é verdadeira. Fora espalhada pelo deputado Manoel Ribeiro ontem, no plenário da Assembléia Legislativa.

    E mais: a publicação seria feita hoje no Diário Oficial do Estado. Outro equivoco.

    A governadora reluta em nomear novamente Murad para a Pasta da Saúde. A pressão em cima de Roseana Sarney é grande, mas ela ainda resiste.

    Enquanto isso, o médico Luis Alfredo Guterres continua no comando. E, soube, teria mostrado para Roseana coisas que até Deus duvida.

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    Olha a Sentinela aí de novo!

    Enaga-se quem imaginou que a Sentinela, empresa de segurança privada, ia ficar mordendo apenas o osso com a reforma administrativa executada pela governadora Roseana Sarney.

    A empresa acaba de levar em abril R$ 4.579.945,56, segundo dados do Portal da Transparência do Governo do Estado do Maranhão.

    Difícil é entrar. Depois que tá dentro, relaxa e goza.

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    Não há o que discutir: O PT é de Sarney

    Jose Sarney Presidente do SenadoJose Sarney Presidente do Senado

    O presidente do PT nacional, Eduardo Dutra, achou a fórmula para o impasse político no Rio de Janeiro: Dilma Rousseff terá dois palanques.

    Sim, dois palanques. O PT nacional vibrou com a solução inteligente. “Cada vez mais palanques, melhor para nossa candidata”, extasia-se Dutra.

    Dilma Rousseff subirá nos palanques de Sérgio Cabral (PMDB) e de Antony Garotinho (PR). Nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, Paraná, Bahia e mais outros dois, não tem jeito. Mas o PT espera que os candidatos votem na sua candidata

    No caso do Maranhão, só existe uma solução para atender aos interesses do presidente do Senado Federal, José Sarney: a intervenção. Que vem a galope.

    Pouco importa se o partido decidiu, pela sua maioria, optar pela aliança com o PCdoB de Flávio Dino. O que está em jogo são os desejos de Sarney. E por que contrariá-los?

    Lula, desde que aceitou sarney como encosto ou guru, como queiram, sempre foi refém do presidente do Senado.

    Sarney não manda apenas no setor energético do país. Não controla somente a base aliada do governo federal. Dita as ordens ao PT. Mais que isso: é o dono de Lula.

    Que seja feita a vontade de Sarney, aqui na terra como no céu. E ponto final. Será que o Maranhão faz parte do Brasil? Ao menos do país civilizado, nunca.

    Somos uma aldeia de Sarney. Tupiniquins do senador. A menos que a morte nos separe. Vida longa a Sarney.

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    PSDB esconde pesquisa do Ibope

    A razão do silêncio do PSDB

    Mônica Bergamo:

    O PSDB contratou pesquisa do Ibope que mostra Dilma Rousseff (PT-RS) crescendo e encostando em José Serra (PSDB-SP). A diferença entre os candidatos, na última pesquisa do instituto, em abril, era de sete pontos. E agora recuou para um empate técnico -com Serra pouco à frente. A sondagem, feita na semana passada para consumo interno, não será divulgada.

    O resultado explica a cautela do PSDB em relação às pesquisas dos institutos Vox Populi e Sensus, divulgadas nos últimos dias, que também mostraram empate, com ligeira vantagem para Dilma.

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    Falece o jornalista Walter Rodrigues

    O jornalista Walter RodriguesO jornalista Walter Rodrigues

    Faleceu agora à noite o jornalista Walter Rodrigues, vítima de infarto fulminante quando encontrava-se em sua residência, próximo da Lagoa da Jansem.

    O jornalista tem boa parte da família residindo em Belém do Pará. O corpo, até a colocação deste post, às 23h54 ainda estava em sua casa.

    Walter Rodrigues militou na imprensa do Pará por longos anos, vindo ao Maranhão no final da década de 70. Fez parte do movimento de Oposição Pra Valer, que elegeu pela primeira vez Haroldo Sabóia para deputado estadual.

    Trabalhou ainda no jornal O Estado do Maranhão, da família Sarney; no jornal Diário do Povo, com quem iniciei minha carreira de jornalista. WR, como era mais conhecido, foi meu editor por alguns meses.

    Depois de rápida passagem pelo O Debate e o Pequeno, dedicava-se ultimamente ao seu Blogue do Colunão.

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    Ricardo Murad indica substituto de Fernando Neves

    Recebí há pouco a informação de que o deputado Ricardo Murad acaba de indicar o substituto de Fernando Neves para o cargo de adjunto Administrativo e Finanças da Secretaria de Saúde. 

    Trata-se de Sergio Sena. Neste momento, Murad despacha na residência do próprio Sena, sem a presença de seu fiel amigo Fernando Neves, que decidiu agora cuidar apenas de seus negócios particulares.

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    Fernando Neves pede exoneração

    O sub secretário Administrativo e de Finanças da Secretaria de Estado de Saúde, Fernando Neves, acaba de colocar seu cargo à disposição. A decisão, segundo informações que circulam na secretaria, é de caráter irrevogável.

    Fernando Neves é amigo pessoal e padrinho de uma das filhas do deputado Ricardo Murad, que também é  padrinho de um dos filhos de Neves.

    Dono de clínicas e da Medical Center, Neves teve uma passagem conturbarda no posto. Foi acusado por colegas médicos de centralizar todos os serviços de radiologia e de medicina nuclear pelo estado em seus estabelecimentos privados, sob orientação de Murad.

    A decisão de deixar o  cargo foi tomada desde ontem depois que Neves tomou conhecimento da portaria baixada pelo secretário Luis Alfredo Guterres tomando de volta todos os poderes a ele delegado para nomear, demitir, comprar e pagar na secretaria de Saúde.

    Por outro lado, a nomeação de Ricardo Murad de volta ao cargo de secretário, alardeada hoje pelo deputado Manoel Ribeiro, ainda não se confirmou.

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    Castelo confirma apoio ao nome de Jackson Lago

    almoço dos cardeais do PSDB

    Agora não é mais mistério a posição do prefeito de São Luís, João Castelo. Ontem, em almoço com os cadeais do PSDB maranhense (Roberto Rocha, Sebastião Madeira e Edison Vidigal), e hoje aos assessores mais próximos, Castelo confirmou que vai apoiar o nome de Jackson Lago para governador e Rocha e Vidigal para senador.

    Defensor de candidatura própria no PSDB, assim como a filha deputada Gardênia Gonçalves, o prefeito desistiu da posição e chegou a  ensaiar namoro com a governadora Roseana Sarney. Durou por pouco tempo.

    Castelo já avisou aos amigos e correligionários que a ordem agora é trabalhar pela candidaura de Jackson Lago, de quem recebeu total apoio na disputa para prefeito da capital em 2008.

    Ao tomar conhecimento da posição de João Castelo,  a governadora desdenhou, segundo revelou ao blogue um secretário bem próximo do gabinete de Roseana.

    “O apoio de Castelo não nos interessa; até porque sua administração sofre profundos desgastes e tem reprovação visível na cidade”, justificou o secretário.

    O desgaste em todo o início de governo é natural, ainda mais quando se herda uma herança deixada pelo antecessor Tadeu Palácio. São Luís, por exemplo, estava intrafegável. Lamentável que o quadro continue o mesmo.

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    Filho de Sarney fraudou operação, diz PF

    O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), lavou e repatriou US$ 1 milhão enviado ilegalmente para fora do país, diz a Polícia Federal.

    Ele usou um esquema fraudulento de comércio exterior para trazer o dinheiro de volta ao Brasil –a conclusão consta de um dos inquéritos da Polícia Federal oriundos da Operação Faktor (ex-Boi Barrica).

    A Folha revelou no final de março que a PF suspeitava desse tipo de transação envolvendo Fernando. Agora os policiais afirmam, no relatório final da investigação, ter comprovado que a operação foi feita.

    De acordo com a PF, o filho do presidente do Senado usou recursos de uma conta nas Bahamas, não declarada à Receita Federal, para quitar uma dívida de um grupo empresarial do Piauí com um exportador chinês. Em troca, Fernando recebeu no Brasil o equivalente ao dinheiro depositado lá fora.

    O mecanismo é chamado de dólar-cabo, instrumento financeiro operado por doleiros ao qual brasileiros que têm contas ilegais no exterior recorrem quando precisam dos recursos em reais aqui no país.

    Por conta desse artifício, Fernando Sarney foi indiciado, na semana retrasada, sob acusação de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. No mesmo inquérito foi indiciado, sob acusação de crime contra a ordem tributária, um empresário piauiense que também teria feito parte do esquema, segundo a PF. Fernando Sarney nega ter cometido irregularidades.

    China

    Conforme a Folha revelou em março, o governo chinês confirmou às autoridades brasileiras que Fernando opera uma conta nas Bahamas, conhecido paraíso fiscal, e que dessa conta transferiu, no início de 2008, US$ 1 milhão a um fabricante de peças e acessórios de motocicletas da China.

    A partir das informações prestadas pelos chineses, a PF refez o caminho do dinheiro. Segundo o inquérito, o grupo empresarial piauiense teria feito uma importação subfaturada de peças de motocicleta da Prestige Cycle Parts & Accessories, localizada na província chinesa de Qingdao. O grupo teria pago somente uma parte da compra pelas vias legais (a Folha não conseguiu precisar todos os valores envolvidos). A outra parcela (US$ 1 milhão) foi quitada por Fernando.

    Segundo a PF, a empresa piauiense de motocicletas há anos faz importações da China. De um modo geral, a operação financeira funcionou da seguinte forma, segundo a investigação: supondo que a importação que teria sido feita pelo grupo do Piauí tenha custado US$ 1,5 milhão. No contrato de câmbio, devidamente registrado no Banco Central, o grupo teria informado uma compra de apenas US$ 500 mil. Faltaria ao exportador receber, portanto, US$ 1 milhão.

    Na outra ponta entra Fernando Sarney, transferindo o dinheiro para a conta da companhia chinesa. No Brasil, Fernando recebe os recursos convertidos em reais do caixa dois da empresa do Piauí, de modo que nenhum dos dois recolham ao fisco os devidos impostos.

    Essa não foi a única movimentação financeira realizada pelo filho do presidente do Senado lá fora sem informar à Receita. No final de março, a Folha também revelou que a Suíça congelou uma conta operada por Fernando naquele país no valor de US$ 13 milhões. O bloqueio ocorreu quando ele tentava transferir parte dos recursos para Liechtenstein, paraíso fiscal.

    Outro lado

    A reportagem não conseguiu ontem contato nem com os advogados de defesa nem com o empresário Fernando Sarney.

    Nos últimos meses, Fernando tem negado irregularidades e se recusado a comentar as acusações da Polícia Federal alegando que os inquéritos que envolvem o seu nome correm em segredo de Justiça.
    Segundo o empresário, o vazamento do conteúdo dos inquéritos é criminoso.

    No começo deste mês, quando Fernando Sarney foi indiciado pela Polícia Federal por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o advogado do empresário, Eduardo Ferrão, confirmou que seu cliente havia prestado depoimento à PF, mas disse que não tinha informações sobre o indiciamento.

    Fernando Sarney disse no começo de março que a imprensa trata de suas movimentações financeiras de forma “truncada e dissociada da realidade”.

    “Por essa razão, seguindo orientação dos meus advogados, e até mesmo em respeito ao sigilo estabelecido pela própria Justiça, não me pronunciarei a respeito”, disse o empresário na ocasião.

     Arte/Folha 

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    Ricardo Murad é nomeado para a Saúde

    Ricardo Murad retorna a Secretaria de SaúdeRicardo Murad retorna a Secretaria de Saúde

    O deputado Ricardo Murad foi nomeado ontem novamente para exercer o cargo de secretário de Estado de Saúde, segundo infomou pela manhã o deputado Manoel Ribeiro.

    O ato de nomeação deve ser publicado amanhã no Diário Oficial do Estado. O parlamentar não explicou qual destino será dado ao médico Luis Alfredo Guterres, que ainda estava hoje no exercício do cargo de secretário.

    De dez deputados consultados pelo blogue, oito são favoráveis ao retorno de Murad para a Pasta. “É melhor lá na Saúde que aqui na Assembléia Legislativa querendo mandar em todos nós”, brincou um deputado do DEM.

    Havia um certo receio da presença de Ricardo Murad como deputado porque ele vinha fazendo campanha para ser o próximo presidente do Legislativo.

    Agora, com a desistência de Murad de não se reeleger, fica equilibrada a disputa entre os que se elegerão em outubro para a presidência da AL, caso Roseana ganhe mais um mandato.

    Acessível e bem relacionado em plenário, além da experiência no comando do Legislativo, o deputado Carlos Alberto Milhomem é hoje o mais forte candidato.

    Tatá Milhomem desconversa sobre o assunto. Tem apenas duas preocupações: sua reeleição e a da governadora Roseana Sarney.

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