Pesquisa realizada antes do primeiro turno e em seguida no curso do segundo turno da campanha para governador do Maranhão, em 2006, mostra um dado interessante.
Realizada pela Exata, a consulta mostrava que a maioria dos eleitores do Maranhão acreditava na vitória de Roseana Sarney no primeiro turno.
Indagados se votariam na candidata, mais de 50% respondiam negativamente.
No segundo turno, foi perguntado se Roseana venceria a eleição. 53% dos entrevistados diziam que sim.
Indagados novamente se votariam nela, 49% disseram afirmativamente e 51% responderam que não. Foi exatamente o resultado do segundo turno: Jackson Lago ganhou com 51% e Roseana obteve 49% dos votos, saindo derrotada.
Hoje, ao conversar com dois motoristas de táxi ouvi de ambos que Roseana ganha a eleiçao no primeiro turno.
Quando indaguei se votariam na governadora, os dois foram taxativos: NÃO.
Como se observa, estamos diante do mesmo filme.
PDT, PSDB e PTC formalizam junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, TRE-MA, na próxima segunda-feira, 5, o pedido de registro da coligação “O Povo é Maior” que terá o pedetista Jackson Lago e o Pastor Luiz Carlos Porto (PSDB) como candidatos a governador e vice-governador do Estado nas eleições de 3 de outubro deste ano.
No pedido de registro serão apresentados também os nomes dos candidatos ao Senado Federal, Roberto Rocha e Edison Vigidal, ambos do PSDB; e a relação de candidatos às eleições proporcionais. Pedro Maranhão e José Joaquim Guimarães Ramos serão, respectivamente, o primeiro e segundo suplentes de Roberto Rocha, deputado federal e presidente regional do PSDB. Já o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Edison Vidigal terá como primeiro suplente, Leo Costa, do PDT; e Lula Almeida, do PSDB, na segunda suplência.
“Chegamos à fase de registro de candidaturas. A partir do dia 6 estaremos em condições legais de iniciarmos nossa campanha. Vamos discutir nosso programa de governo com a população com objetivo de reiniciarmos as obras que foram paralisadas por conta de um golpe judicial”, observou Jackson Lago.
Desde ontem que o PSDB maranhense promove reuniões e mais reuniões. Tudo por conta da insistência do PDT em manter a coligação na proporcional com os tucanos.
Os candidatos a deputado estadual, principalmente, ameaçam retirar o apoio à candidatura de senador do deputado federal Roberto Rocha. A briga é feia e promete.
Agora pela manhã, os tucanos radicalizaram: ameaçam fazer uma retirada em massa de suas candidaturas. Mais um abacaxi que Roberto Rocha não consegue descascar.
O motivo é muito simples. A aliança na proporcional entre PDT e PSBD coloca em risco a eleição de boa parte dos candidatos tucanos, exceto a da deputada Gardênia Castelo.
O PDT tem quatro deputados, Pavão Filho, Camilo Figueiredo, Carlinhos Amorim e Graça Paz, todos com potencial de reeleição.
Como a previsão é de que a coligação na proporcional eleja no máximo seis deputados, estariam disputando a sexta provável vaga sete bons candidatos. Aí é que reside o perigo. Sozinho, como querem os tucanos, o partido fará quatro estaduais.
Roberto Rocha sofre pressões de todos os lados, sem saber o que fazer. Não tem como contornar a questão, ainda mais jogando para favorecer os pedetistas.
A avaliação do socialista tem como base as candidaturas homologadas nas convenções até o último dia 30. Serão seis candidaturas ao governo do Maranhão: Roseana Sarney (PMDB), Jackson Lago (PDT), Flávio Dino (PCdoB), Marcus Silva (PSTU), Marcos Igreja (PCB) e Saulo Arcangeli (PSOL).
Para José Reinaldo, Roseana Sarney conta com a máquina administrativa do estado; Jackson com uma boa aceitação, recall ainda do resultado da eleição de 2006; Flávio ainda tem muito a crescer, pois é o que tem a menor rejeição, além de ser a novidade desta eleição; Marcus Silva, Marcos Igreja e o sindicalista Saulo Arcangeli disputam o voto ideológico.
No twitter, o candidato ao Senado ainda fez uma analogia entre Copa do Mundo e as eleições no Maranhão. “Vamos entrar agora na reta decisiva da mais importante Copa para o MA. As eleições que marcarão a renovação e mudança para o nosso estado”, contou na rede social.
O ex-governador do estado defende também uma eleição limpa, sem ataques entre os candidatos de oposição Jackson e Flávio Dino. “Para os candidatos da oposição, seria prudente evitar ataques entre si, para não dificultar eventuais acordos posteriores”, tuitou.
Zé Reinaldo diz ainda que os próximos três meses serão decisivos para definir os dois candidatos que chegarão à segunda etapa da disputa eleitoral.
Sobre Roseana Sarney disse que prefere aguardar para ver o que ela vai fazer com sua coligação proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de usar a imagem de Lula e Dilma.
Essa determinação será rediscutida pelo plenário do tribunal, caso seja mantida, o uso da imagem e de declarações de presidenciáveis na propaganda eleitoral no rádio e na televisão serão limitadas. A regra vale para impedir o uso de vídeos de um determinado partido em campanhas regionais com uma agremiação considerada adversária em nível federal.
Ao solicitar a conversão, o Brasil sustenta que os recursos resultam de atividades ilícitas, como corrupção, evasão de divisas e lavagem. Esse é o passo inicial para que o dinheiro possa ser repatriado no futuro.
Da Folha Online
Ao solicitar a conversão, o Brasil sustenta que os recursos resultam de atividades ilícitas, como corrupção, evasão de divisas e lavagem. Esse é o passo inicial para que o dinheiro possa ser repatriado no futuro.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal no Maranhão, com autorização da Justiça Federal, e enviado à Suíça pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça responsável por esse tipo de iniciativa.
A Folha não conseguiu confirmar se a Suíça já atendeu ao pedido. O Ministério da Justiça informou que não comentaria o assunto, por se tratar de caso sigiloso.
Ontem, pela primeira vez, Fernando Sarney, por meio de seu advogado, Eduardo Ferrão, admitiu que mantém recursos na Suíça, ao afirmar que a origem do dinheiro é lícita. Em situações anteriores, o empresário negou ou não comentou quando questionado sobre movimentações financeiras no exterior.
O bloqueio da conta é um desdobramento da Operação Faktor (ex-Boi Barrica), conduzida pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República no Maranhão.
A investigação foi desdobrada em cinco inquéritos. Fernando foi indiciado sob acusação de formação de quadrilha, gestão financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Em um inquérito específico sobre a movimentação financeira no exterior, ele também foi indiciado sob acusação de evasão de divisas.
Nesse caso, conforme revelado pela Folha, o governo chinês confirmou ao Brasil que o empresário remeteu das Bahamas, conhecido paraíso fiscal, US$ 1 milhão para Qingdao, na China –dinheiro também não declarado à Receita Federal.
Segundo o inquérito, parte do dinheiro mandado por Fernando para fora do país teria sua origem em desvios da obra da ferrovia Norte-Sul, um dos projetos prioritários do PAC.
Os depósitos bloqueados na Suíça estão em nome de uma empresa, mas eram movimentados exclusivamente por Fernando, que cuida dos negócios da família Sarney no Maranhão. O dinheiro não está declarado ao fisco.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal no Maranhão, com autorização da Justiça Federal, e enviado à Suíça pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça responsável por esse tipo de iniciativa.
A Folha não conseguiu confirmar se a Suíça já atendeu ao pedido. O Ministério da Justiça informou que não comentaria o assunto, por se tratar de caso sigiloso.
Ontem, pela primeira vez, Fernando Sarney, por meio de seu advogado, Eduardo Ferrão, admitiu que mantém recursos na Suíça, ao afirmar que a origem do dinheiro é lícita. Em situações anteriores, o empresário negou ou não comentou quando questionado sobre movimentações financeiras no exterior.
O bloqueio da conta é um desdobramento da Operação Faktor (ex-Boi Barrica), conduzida pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República no Maranhão.
A investigação foi desdobrada em cinco inquéritos. Fernando foi indiciado sob acusação de formação de quadrilha, gestão financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Em um inquérito específico sobre a movimentação financeira no exterior, ele também foi indiciado sob acusação de evasão de divisas.
Nesse caso, conforme revelado pela Folha, o governo chinês confirmou ao Brasil que o empresário remeteu das Bahamas, conhecido paraíso fiscal, US$ 1 milhão para Qingdao, na China –dinheiro também não declarado à Receita Federal.
Segundo o inquérito, parte do dinheiro mandado por Fernando para fora do país teria sua origem em desvios da obra da ferrovia Norte-Sul, um dos projetos prioritários do PAC.
Os depósitos bloqueados na Suíça estão em nome de uma empresa, mas eram movimentados exclusivamente por Fernando, que cuida dos negócios da família Sarney no Maranhão. O dinheiro não está declarado ao fisco.
Por Murillo de Aragão
Ano passado escrevi que achava que o Brasil não ia ganhar a copa. Apesar do time ter evoluído bem no pré-Copa, faltava um tempero a mais para ser um time vencedor. Não estava azarando. Apenas achei que a mistura não era boa. A vitória na Copa das Confederações não convenceu. Dunga montou um time, com um grupo unido e determinado. Mas não o suficiente para deslanchar na Copa. Não deslanchamos. Curiosamente, o primeiro tempo do Brasil contra a Holanda foi dos melhores do time na competição. Caso não tivéssemos levado um gol bobo, nossa sorte poderia ser outra. Pior é que era uma Copa mole de ganhar: sem França, Itália, Inglaterra e Argentina ou Alemanha pela frente, restavam poucos adversários de categoria.
No entanto, faltou equilíbrio, sorte, banco e, sobretudo, técnico. Dunga foi uma invenção que deu mais ou menos certo. Vale dizer que não ganhar a Copa não significa dar errado. Técnico nenhum tem a obrigação de ganhar a Copa do Mundo. Porém, ele deixou a desejar em muitos quesitos. Os resultados no Pré-Copa o seguraram e Ricardo Teixeira não teve peito para colocar alguém mais experiente no comando da seleção. Conheço o suficiente de futebol para entender que em uma Copa o que vale é o plantel, equipe técnica e comando. Ricardo Teixeira não teve comando sobre Dunga e deu no que deu. Para piorar, não tivemos, nem plantel, nem técnico nem comando.
Faltou equilíbrio tático e emocional ao time. Dunga foi descontrolado com a imprensa e foi descontrolado no comando do time. Deixou os jogadores muito “pilhados” e o resultado foi um time nervoso e que caiu na malandragem dos holandeses. Fizemos faltas desnecessárias e a expulsão de Felipe Melo foi totalmente justificada. Tivemos cartões de mais e vimos um Dunga “representando” o papel de treinador esbravejando na beira do campo. Não é assim. Se grossura fosse qualidade fundamental, Yustrich teria sido o maior treinador do mundo.
Faltou banco. Não tínhamos ninguém no banco com a condição de mudar o jogo. Em uma Copa do Mundo, o banco tem que ser capaz de dar opções táticas para treinador. Convocamos mal e o banco era fraco. Tínhamos que ter Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Ganso que poderiam injetar um sopro de criatividade ao time. Não tínhamos mais um meia de criação que pudesse entrar para ajudar o Kaká. Trazer Josué e Kleberson foi um excesso e um erro. No final, utilizou-se mais o Daniel Alves que não é meio-campo de origem. Para piorar, Kaká nunca esteve no auge da forma nem parece ter carisma para liderar seus companheiros.
Contra Holanda, também faltou sorte. A Laranja Mecânica achou um gol e tudo ficou mais fácil. Naquele momento o Brasil teria que ter mudado o estilo e ido para cima. Manteve o time, teve um expulso e terminou facilmente dominado. A beleza do futebol é que – tal como a vida – existe o acaso, o detalhe que muda tudo. A Holanda, como seu espírito calvinista, estava conformada em perder para o Brasil. Não fariam nada para mudar o destino. Se o Brasil ficasse cozinhando o galo, ia ficar no 1 a O até o final. Maktub. O acaso deu uma mão aos holandeses e tudo mudou. Não tivemos força nem inteligência nem sorte para reverter o acaso de um gol achado.
Que lições ficam? A primeira é a de que Dunga não é técnico. Ainda bem que disse que não fica. Tomara que Teixeira não venha inventar Leonardo, ex-Milan, para o cargo. Precisamos alguém mais experiente e mais equilibrado e com disciplina. Talvez um amistura de Zagallo com Felipão. A segunda lição é a de que o Brasil não pode desprezar o seu talento. É claro que devemos jogar marcando e, em alguns momentos, o time de Dunga foi muito bom em equilibrar arte, consistência e determinação. A terceira lição é a de que devemos perseguir o objetivo de ter uma seleção forte na marcação e agressiva no ataque. Por fim, técnico nenhum deve dar tanta importância para a imprensa nem, por outro lado, deixar de manter uma boa relação com os jornalistas. O equilíbrio é muito importante. São as lições que sobram do fim da era Dunga na seleção.
Depois do senador Heráclito Fortes (DEM), mais um ficha suja garante o direito de concorrer nestas eleições.
Condenada por improbidade administrativa, a deputada estadual do Piaui, Isaura Lemos (PDT), conseguiu liminar do STF para continuar a campanha.
Num raciocínio que vale para os dois casos – o de Heráclito e o de Isaura – e também para outros que devem surgir, Lewandowski explicou:
“Existe a possibilidade de que os atingidos pela nova lei possam ser absolvidos por causa das incongruências da nova regra”.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli suspendeu a aplicação da lei Ficha Limpa à deputada estadual Isaura Lemos (PDT). A nova lei impede a candidatura de políticos que foram condenados por um colegiado (quando há mais de um juiz). Este é o segundo caso em que a Suprema Corte beneficia um político com “ficha suja”.
A parlamentar, que tentará se eleger à Câmara Federal, foi condenada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia por improbidade administrativa. Ela teria se apropriado dos vencimentos dos salários de funcionários comissionados que trabalharam em seu gabinete.
Amigos e até os próprios filhos (ainda bem que sou solteiro) insistiram que eu comentasse a saída do Brasil, da Copa do Mundo.
Quem leu os posts anteriores percebeu que nunca acreditei na seleção de Dunga. Um time de nada.
Apostei na Costa do Marfim contra o Brasil. Meu placar quase não foi aceito pela secretária Ana, do jornalista Jorge Vieira, da Assembléia Legislativa. O bolão era dela, mas o palpite era meu.
Ontem, pedi que colocasse 2×1 para a Holanda, mas esqueci de pagar R$ 5 porque tinha ido à coletiva de Flávio Dino. A coletiva, evidentemente, fora melhor que o resultado do jogo.
Assisti a disputa ao lado de meu filho, Pablo, no bar da Rose, minha amiga, aqui no Recanto dos Vinhais. Coisas de solteiro.
Disse ao dono do bar, um dos representantes da CUT no Maranhão, Novar, marido da Rose, que a seleção canarinha, hoje vestida de azul, iria amarelar. Não deu outra. Na próxima Copa posso mudar de opinião, desde que o técnico não seja mais um Dunga.