O ex-governador Jackson Lago concederá logo mais, às 17h, entrevista coletiva na nova sede do PDT, no Olho D`água.
Deve informar que será mesmo candidato porque entende que pode derrubar a decisão tomada ontem pelo TSE que impede candidaturas dos que tenham sido condenados.
É justa sua decisão. Ainda mais com o calor do momento, a revolta presente e as orientações de seus advogados.
Como 0 Supremo, para onde Lago vai recorrer, é formado pela ampla maioria dos ministros do TSE, o pleito do ex-governador já entra em desvantagem.
Paralelamente, cardeais da oposição amadurecem a idéia de lançar candidatura única para o Governo do Estado.
O deputado federal Flávio Dino foi o primeiro a propor que abre mão da sua pretensão de ser candidato a governador pela unidade do campo oposicionista. Decisão madura e digna, diga-se de passagem.
Há um segmento do grupo oposicionista que enxerga no processo a possibilidade da realização de um grande plebiscito no dia 3 de outubro, data da eleição.
Será, então, uma eleição plebiscitária. A população vai votar se quer ou não permanecer sob o domínio da família Sarney.
Esse mesmo grupo da oposição entende que o nome do deputado federal Flávio Dino se encaixa perfeitamente como alternativa para derrotar a família Sarney já no primeiro turno, dado a impossibilidade da candidatura de Jackson Lago.
Foi sugerido hoje um grande chapão: Flávio Dino para governador, Clay Lago como vice, e José Reinaldo Tavares e Roberto Rocha para o senado. A chapa da vitória, como acredita a maioria.
Resta saber se as lideranças da oposição terão maturidade suficiente e compreensão para entender que só a unidade poderá derrotar o grupo que encontra-se encastelado no Palácio dos Leões.
Do contrário, como deseja Roseana e seu grupo, perderemos o grande bonde da história da renovação.
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Ficha LimpaJackson LagoTSE