Diretor de escola ameaça estudantes que participaram de manifestação

    Estudantes da escola pública estadual CEGEL denunciaram que estão sendo ameaçados de suspensão pelo diretor da escola, professor Waldener Costa Melo, por terem participado de uma manifestação em defesa da educação realizada no dia 12, quinta-feira. Temendo represálias os estudantes solicitaram que seus nomes fossem mantidos em sigilo.

    De acordo com os estudantes, o diretor da escola convocou uma reunião com os pais para esta segunda-feira pela manhã. “Está claro para nós que ele quer nos punir por termos participado de uma manifestação democrática em defesa da educação, portanto da própria escola em que estudamos”, disse uma das estudantes que participou da atividade na quinta-feira.

    A iniciativa do diretor deixou os estudantes indignados. “Temos direito à livre manifestação dentro e fora da escola. A repressão é coisa do passado e é um absurdo que a direção de nossa escola tome esta atitude antidemocrática e autoritária”, reclamou um dos estudantes.

    Repercussão – Ontem os estudantes encaminharam uma denúncia da tentativa de coação ao Ministério da Educação e à direção nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas(UBES). “Não vamos aceitar que podem nosso direito à defesa de uma educação digna para todos os jovens maranhenses”, sustentou um outro estudante do CEGEL que participou das atividades.

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    Dilma Rousseff quer conhecer os documentos para se manifestar sobre o caso Roseana Sarney-Banco Santos

    Do Estadão

    A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje que só depois de conhecer os documentos do Banco Santos sobre a operação que permitiram à sua aliada política, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e seu marido Jorge Murad, resgatar US$ 1,5 milhão depositados na Suíça, é que se manifestará sobre o fato.

    Dilma alegou que não pode se basear em “acusações de jornais”. “Eu tenho de ver as provas e aí, sim, eu me manifesto”, alegou, ao falar na Feira do Produtor, na localidade de Vicente Pires, a cerca de 20 quilômetros do centro de Brasília. Dilma fez campanha e pediu votos para eleger os candidatos da coligação que a apoia, formada pelo PMDB, PT e PSB, entre outros partidos.

    Matéria publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo, exibe documentos dos arquivos do Banco Santos, mostrando que Roseana e Murad simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para lavar o dinheiro que estava fora do País. Rodeada pelos candidatos e por simpatizantes, a candidata citou o combate à lavagem de dinheiro entre as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que serão mantidas, no caso dela ser eleita. “o Brasil passou a ser uma das lideranças na questão da lavagem de dinheiro”, justificou. Ela destacou que manterá as medidas adotadas por Lula “não apenas baseada só em escândalos”, mas por acreditar que o desempenho do Brasil nessa área, eliminou “rotas” do tráfico de dinheiro de origem desconhecida.

    “Então, eu vou dar continuidade a essa política, não baseada só em escândalo, mas como uma política institucional, que vem para ficar de forma sistemática”, destacou. Dilma Rousseff lembrou que o desempenho do Brasil contra a lavagem de dinheiro foi reconhecido pelo Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos, sobretudo quanto a seus efeitos em relação ao terrorismo internacional.

    “O relatório do Departamento de Estado reconhece que o Brasil foi o País que deu um combate sem trégua à questão da lavagem de dinheiro, com relação ao problema do terrorismo internacional, eliminando as rotas de tráfico de dinheiro pelo mundo afora”, afirmou. A candidata sugeriu que quando da publicação de matérias sobre lavagem de dinheiro, os órgãos de imprensa informem também que, ao contrário do que acontecia antes, o combate tem sido intenso no País.

    “É importante, quando vocês noticiarem, noticiar também que nunca no Brasil se combateu tanto a lavagem de dinheiro, através da Polícia Federal, do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras), e junto com toda a articulação internacional”. “Porque antes no Brasil, nós não tínhamos uma política sistemática de combate à lavagem de dinheiro”, disse Dilma.

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    Fracassa evento político de Roseana Sarney

    Roseana SarneyRoseana Sarney

    Foi um fracasso de público e renda o evento político promovido pela governadora Roseana Sarney, ontem, na Fabrica de Recepções, na Cohama.

    De público, porque a governadora não reuniu mais que cem prefeitos no local. De renda porque as lideranças aguardavam uma sinalização monetária; o que não aconteceu.

    A governadora, no seu site, diz que compareceram 153 prefeitos. O seu blogueiro oficial, jornalista Décio Sá, reduz: aproximadamente cem prefeitos estavam no local.

    Na verdade nem cem prefeitos compareceram ao evento político de Roseana Sarney. Pelos calculo de um dos representantes políticos da campanha, somente 86 prefeitos estiveram presentes. Sendo 16 representados por esposas ou filhos.

    Mas como estavam presentes outros cabos eleitorais, Roseana disse ao candidato a vice-presidente, na chapa de Dilma Rousseff, deputado federal Michel Temer (PMDB), e ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que no local estavam mais de 180 prefeitos.

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    Pesquisa Escutec: Roseana e Jackson caem e Flávio Dino cresce

    Resultados da segunda pesquisa feita pelo Escutec apontam o crescimento da candidatura de Flávio e a queda gradual de Roseana Sarney e Jackso Lago.

    Pelos novos números, Roseana Sarney caiu de 50.4% oara 49.6%, Jackson Lago saiu de 25% para 23.7%, uma queda mais acentuada.

    Os números do Escutec apontam o crecimento de Flávio Dino, que saiu de 16.8% para 18.2%

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    Documentos indicam que Roseana Sarney lavou dinheiro

    Do Estadão

    Documentos que estão nos arquivos do Banco Santos indicam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior.

    Os papéis obtidos pelo Estado – incluindo um relatório confidencial do banco – dão detalhes da operação, montada legalmente no Brasil, com um prazo de seis anos. Os relatórios mostram, no entanto, que o empréstimo foi pago por meio de um banco suíço cinco dias depois da liberação dos recursos no Brasil.

    O dinheiro foi, segundo os documentos, investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís e outro no Rio de Janeiro. O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados lá fora. É o que o mercado financeiro batiza de operação “back to back”.

    O acordo ocorreu em julho de 2004 entre a governadora, seu marido e Edemar Cid Ferreira, até então dono do Banco Santos, que quebrou quatro meses depois e passa por intervenção judicial até hoje. Afastado do banco, Edemar é íntimo da família Sarney. Foi padrinho de casamento de Roseana e Murad. Os documentos, obtidos pela reportagem com ex-diretores do Banco Santos, reforçam os indícios que a família Sarney sempre negou: que tem contas não declaradas no exterior.

    Arquivo. De posse dos documentos, o Estado procurou em São Paulo o administrador judicial do Banco Santos, Vânio Aguiar, para se certificar de que os papéis estão nos arquivos oficiais da instituição bancária. Ele confirmou a veracidade dos documentos. “Eu não sabia da existência deles. Mandei levantar e confirmo a existência desses documentos que você me mostrou nos arquivos do banco”, disse Aguiar ao Estado. “Foram encontrados na área de operações estruturadas.”

    Os papéis mostram que coube à então secretária de Edemar, Vera Lucia Rodrigues da Silva, informar o patrão do pagamento lá no exterior. “Dr. Edemar. A Esther/UBS confirmou hoje o crédito de 1.499.975,00, aguarda instruções. Vera Lucia”, diz mensagem eletrônica enviada por ela às 11h56 do dia 3 de agosto de 2004.

    A secretária Vera Lúcia refere-se a Esther Kanzig, diretora do banco suíço UBS em Zurique que, segundo ex-diretores do Banco Santos ouvidos pelo Estado, representava os suíços nas relações com Edemar Cid Ferreira. Edemar responde à secretária às 12h47 e mostra que essa era uma prática rotineira do banco: “Vera, proceder da mesma maneira que da vez anterior com a distribuição entre administradores qualificados. Grato, ECF.” O Banco Santos não tinha autorização para atuar no exterior e, segundo as investigações sobre sua falência, Edemar usava offshores laranjas para receber recursos fora do Brasil.

    Operação Banco Santos - Roseana SarneyOperação Banco Santos - Roseana Sarney

    Liberação imediata. A operação com a família Sarney começou no dia 29 de julho de 2004, quando Roseana e Murad assinaram o contrato de empréstimo de número 14.375-3, no valor de R$ 4,5 milhões, em nome da Bel-Sul Administração e Participações Ltda. Na época, a governadora detinha 77,9% da Bel-Sul e seu marido, 22,1%. O dinheiro foi liberado naquele mesmo dia e investido nos dois shoppings, no Rio e em São Luís.

    De acordo com o contrato, a empresa deveria pagar ao Banco Santos em cinco parcelas até 27 de dezembro de 2010. Cinco dias depois da concessão do empréstimo, em 3 de agosto de 2004, a Bel-Sul, mostram os documentos, liberou US$ 1,5 milhão para Edemar Cid Ferreira por meio de uma conta no UBS.

    O Estado teve acesso a um memorando interno, sob o timbre de “confidencial”, elaborado um dia depois pelo departamento jurídico, que, conforme confirmou o administrador judicial, está nos arquivos do Banco Santos. O documento, apenas para consumo interno, foi endereçado a Edemar, Rodrigo Cid (filho) e Ricardo Ferreira (sobrinho).

    Segundo o relatório, “em contrapartida à concessão do crédito no Brasil, a Bel-Sul efetuou o pré-pagamento ao grupo, no exterior, do montante equivalente ao crédito recebido”. “No dia 3 de agosto foi confirmado o recebimento do montante equivalente no exterior”, relata o documento. “Restando pendente apenas uma diferença de aproximadamente US$ 22.000 (vinte e dois mil dólares) a ser paga para o grupo, confirme liquidação a ser discutida entre ECF e Jorge Murad”, diz o memorando, que tem o nome de R. Ferreira no protocolo e a rubrica de “Carol”, com data de 5 de agosto de 2004. Carol era uma assessora jurídica do Banco Santos.

    Acordo. O mesmo documento cita as parcelas que deveriam ser pagas no Brasil, mas faz uma ressalva: “O cronograma acima deverá ser observado pelo grupo na devolução à Bel-Sul, no Brasil, dos montantes lá indicados.” Ou seja, indica que havia um acordo para Roseana e Murad quitarem o empréstimo, de forma que não criassem suspeitas no Banco Central, mas receberem de volta, de alguma maneira, os recursos de Edemar.

    O Banco Santos, porém, quebrou meses depois e a Bel-Sul, sob o olhar do Banco Central, teve de cumprir sua parte – quitou o empréstimo no dia 26 de fevereiro deste ano por meio de Transferência Eletrônica Disponível (TED). Não se sabe, porém, se Edemar, afastado do banco, devolveu dinheiro à família Sarney.

    ‘Essa história é fantasiosa’, diz advogado

    A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, informaram ao Estado, por meio de advogado, que desconhecem a operação financeira no exterior. Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que representa os dois, o empréstimo foi regular no Brasil.

    “Eles desconhecem a existência desses documentos sobre recursos no exterior. Esse é um problema que o banco tem de explicar. O empréstimo foi regular e quitado. Essa história é fantasiosa”, disse Almeida Castro.

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    Escutec entrega pesquisa

    O diretor de redação do jornal O Estado do Maranhão, jornalista Ribamar Corrêa, acaba de receber os resultados da pesquisa Escutec sobre a sucessão estadual, federal e para os cargos de senador da República.

    Comprem logo mais, ainda no período da tarde, os exemplares do O Estado do Maranhão, que trarão os resultados. Não estou cobrando nada pela propaganda.

    Claro, Roseana Sarney  foi logo comunicada. Não tive ainda acesso aos índices, mas creio que não lhes serão favoráveis com folga para faturar no primeiro turno, como informam apressadamente alguns amigos.

    Posso adiantar que a disputa entre Jackson Lago e Flávio Dino é clara. Acredito até que os resultados desta pesquisa indicarão um quase empate técnico.

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    Que vergonha: mais 21 crianças morrem à espera de UTI no Maranhão

    Crianças a espera de atendimentoCrianças a espera de atendimento

     Folha Online

    Quatro meses depois de o Ministério da Saúde ter prometido R$ 4,1 milhões para a construção de UTIs (unidades de tratamento intensivo) em Imperatriz, mais 21 crianças morreram enquanto aguardavam internação na cidade, a segunda maior do Maranhão.

    Todas tinham conseguido ordem judicial para internação imediata. A maioria das mortes, registradas desde abril, é de recém-nascidos.

    No total, 37 crianças já morreram nessa situação em 2010 –em todo o ano passado, foram 43 óbitos.

    A falta de leitos de UTI infantil e neonatal na cidade, que atende cerca de 40 municípios da região, foi mostrada pela Folha em abril. Após a série de reportagens, o governo federal anunciou repasses para o Estado.

    SITUAÇÃO GRAVE

    Segundo o Ministério Público, porém, apenas 7 dos 41 leitos prometidos na época estão em funcionamento.

    A situação mais grave é a dos leitos neonatais, cuja instalação coube ao governo estadual: apesar de o espaço físico para 27 novos leitos estar pronto, ainda não há equipamentos suficientes para colocá-los em funcionamento.

    “O que está indignando todo mundo é que o governo do Estado recebeu verba federal em maio e até agora não colocou nenhum leito”, diz o promotor João Marcelo Trovão, de Imperatriz.

    Ele reclama ainda de “propaganda política” sobre o assunto.

    OUTRO LADO

    Segundo a Secretaria da Saúde do Maranhão, a responsabilidade pelos equipamentos dos novos leitos neonatais é do Ministério da Saúde. O Estado afirma ter garantido apenas a reforma física do espaço, na qual gastou R$ 1,8 milhão.

    A verba repassada em maio pelo ministério, no valor de R$ 560 mil, é para o custeio dos leitos, afirma a secretaria, e só será utilizada quando a UTI estiver em funcionamento.

    O diretor do hospital em que os leitos serão instalados, Clidenor Plácido, afirma que a compra dos equipamentos está sendo feita diretamente pelo ministério, que já entregou três monitores e dois respiradores.

    O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que as incubadoras, berços aquecidos e demais equipamentos estão “em fase de entrega”. O órgão não informou se há prazo para que isso seja finalizado.

    A pasta afirma ainda que a verba prometida está sendo gradativamente repassada, dentro de um cronograma.

    Comentário do blog; Que vergonha, governadora. Quanta irresponsabilidade, deputado Ricardo Murad.

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    Weverton Rocha perde apoio em Timon

    Luciano LeitoaLuciano Leitoa

    A família Leitoa, que detém considerável pedaço do bolo eleitoral de Timon, acaba de retirar o apoio à candidatura de Weverton Rocha para deputado federal.

    Foi um pontapé no fígado. Pelas contabilidades da assessoria de Rocha, o candidato pode perder uns 20 mil votos. Uma pancada dura.

    A família, que tem o filho Luciano Leitoa como candidato a deputado estadual, há muito vinha reclamando a recíprocidade. A velha mão dupla.

    Weverton Rocha havia assumido compromissos com Luciano Leitoa em São Luís e colaboração financeira para a campanha.

    Weverton RochaWeverton Rocha

    Menos da metade do acerto financeiro já fora cumprido. O restante desce a ladeira na lábia. Ña capital, todos os cabos eleitorais de Rocha estão engajados na campanha de Gardênia Castelo, inclusive os generais, como o vereador Ivaldo Rodrigues, por exemplo.

    A família Leitoa ainda não escolheu o sucessor de Weverton Rocha, mas não terá nenhum compromisso com o parente do presidente regional mdo PSB, advogado Antônio Almeida.

    Agora descasada, a família Leitoa tem sido mais assediada que Cláudia Raia e atraído mais homens que Cléo Pires, no espaço de Timon, para ser mais claro.

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    Jackson critica insensibilidade do governo com iniciativas na educação

    Jackson Lago, visita Fortaleza dos NogueirasJackson Lago, visita Fortaleza dos Nogueiras

    O candidato ao governo do estado pela Coligação “O Povo é Maior”, Jackson Lago (PDT), comprometeu-se em dar apoio ao projeto educacional de vanguarda realizado pelo Centro Educacional Vida Nova, no município de Fortaleza dos Nogueiras, caso retorne ao Executivo estadual no ano que vem. Iniciado há uma década por missionários italianos, o projeto atende atualmente a 400 crianças da sede do município com idade entre dois e 12 anos.

    Jackson Lago foi recebido no Centro pela Irmã Claudete, uma italiana que iniciou a construção da escola focada na educação transformadora, a partir de uma construção de pau a pique. Após extraordinária evolução, a tal ponto de estender as atividades formais com aulas de formação profissional para jovens e adultos, a iniciativa está ameaçada de estrangulamento.

    Segundo relatou a Irmã Claudete, o Vida Nova está ameaçado principalmente pela falta de recursos financeiros. “Por várias vezes busquei apoio das instituições públicas que trabalham com a educação no estado, mas a burocracia tem nos colocado diante de enormes barreiras”, informou a missionária.

    Jackson Lago, com  moradores de  Fortaleza dos NogueirasJackson Lago, com moradores de Fortaleza dos Nogueiras

    No entendimento do candidato ao governo – que em pouco mais de dois anos na gestão do estado construiu 173 escolas – a falta de sensibilidade do governo em exercício se manifesta através da teia burocrática para apoiar iniciativas da natureza do Vida Nova. No município, o Centro de Ensino Médio Menino de Jesus está entre as escolas da rede pública estadual que não contam com serviço de internet. É mais um número na triste estatística da educação no estado, resultante de anos de descaso.

    Antes de visitar o Centro Educacional Vida Nova, para o qual foi levado pela primeira dama do município, Catarina Magalhães, Jackson Lago participou de uma reunião com várias lideranças políticas e comunitárias de Fortaleza dos Nogueiras, no Auditório Madre Giovanna. Acompanhado de Edson Vidigal, um dos dois candidatos ao Senado Federal pela coligação, e pela candidata a Assembleia Legislativa, Deuzilene Barros (PDT), o candidato ao governo expôs as razões que o impulsionam a continuar na luta pela transformação do Maranhão.

    “Pensavam que iríamos baixar a cabeça diante do poderio dos meios de comunicação da oligarquia, adquiridos com o dinheiro do povo, e que diariamente nos caluniam. Mas, essa candidatura pertence ao povo. Ela é uma manifestação dos maranhenses que selarão seu sentimento pela transformação em 3 de outubro”, afirmou Jackson.

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    Zé Reinaldo critica cortes de recursos para conselhos

    Candidato a senador, Zé ReinaldoCandidato a senador, Zé Reinaldo

    Durante comício realizado na área do mercado municipal de Bom Jardim, o ex-governador Zé Reinaldo (PSB), candidato ao Senado, criticou o descaso do governo Roseana Sarney (PMDB) com os maranhenses, durante grande comício realizado no município de Bom Jardim, na noite de sexta-feira, 13. Ele falou sobre a falta de compromisso do governo do estado em oferecer condições dignas de saúde, educação e assistência social, criticando ainda a falta de repasse de verbas para os conselhos estaduais, que são entidades legítimas de representação do povo. 

    “Essa semana vi algo que nunca tinha visto. Os conselhos, todos eles, entraram com uma ação contra o Governo do Estado junto a Defensoria Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Maranhão e à Assembléia Legislativa por falta de repasse de verbas. Essas entidades representam os maranhenses e não têm como funcionar por não terem recursos”, denunciou Zé Reinaldo. 

    Além dessa questão, o ex-governador elencou uma série de prejuízos a população do estado. Entre eles, a precariedade da rede de escolas, hospitais e assistência social. Ele lembrou que o Maranhão vinha mudando e melhorando os indicadores sociais. “Em 2006 vencemos as eleições, o que vemos hoje é um estado abandonado. Temos escolas que ainda não iniciaram o período letivo por falta de professores e carteiras. Os hospitais que estavam funcionando estão sem dinheiro. A população enfrenta fila todos os meses em bancos para receber o que é direito. Para marcar um consulta ou fazer um exame é preciso esperar meses. As pessoas são maltratadas nesse Maranhão de hoje e isso que queremos mudar. É para isso que estamos aqui, para promover um Maranhão diferente, um Maranhão que o povo tenha vez, que o governo se preocupe com a população”, ressaltou. 

    Para Beto Rocha, ex-candidato a prefeito de Bom Jardim, esse é o momento que o Maranhão precisa mostrar que deseja a renovação no estado. “Eu quero que cada maranhense pense no futuro porque faltam 50 dias para as eleições e vai passar como um foguete, mas 40 anos demoraram. O Maranhão precisa de renovação, vamos mudar esse estado, fazer um lugar que a gente se orgulhe. O Maranhão precisa de desenvolvimento. Estamos com Flávio Dino, governador, e Zé Reinaldo, senador, porque ele foi o homem que começou essa luta. Essa será a chance para a vitória da população maranhense”, disse.

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