Veja mais uma relação dos cinco candidatos a deputado estadual mais votados em 13 municípios

    SÃO ROBERTO

    Victor Mendes: 1.865

    Rigo Teles: 564

    Rubens Pereira Junior: 91

    Fernando Furtado: 53

    Mauro Jorge: 13

     

    SÃO VICENTE FERRER

    Edilázio Junior: 1.698

    Marcelo Tavares: 1.434

    Victor Mendes: 1.149

    Edson Araújo: 668

    Chico Gomes: 594

     

    SATUBINHA

    Vianey Bringel: 1.253

    Jura Filho: 748

    Tatá Milhomem: 294

    Roberto Costa: 283

    Valdinar Barros: 103

     

    SENADOR ALEXANDRE COSTA

    Helio Soares: 1.944

    Cleide Coutinho: 809

    Rubens Pereira Junior: 505

    Priscylla Sá: 178

    Arnaldo Melo: 159

     

    SENADOR LA ROCQUE

    Dr. Padua: 1.848

    Antônio Pereira: 1.356

    Max Barros: 1.001

    Helio Soares: 992

    Raimundo Cutrim: 712

     

    SERRANO DO MARANHÃO

    Victor Mendes: 1.303

    Alberto Franco: 708

    Erico Carvalho: 608

    Vagner Pessoa: 386

    Edson Araújo: 293

     

    SÍTIO NOVO

    Valéria Macedo: 1.799

    Tatá Milhomem: 1.546

    Chico Gomes: 1.187

    Chico Maranhão: 1.148

    Leo Cunha: 663

     

    SUCUPIRA DO NORTE

    Max Barros: 1.643

    Arnaldo Melo: 691

    Cleide Coutinho: 621

    Rubens Pereira Junior: 513

    Fábio Braga: 469

     

    SUCUPIRA DO RIACHÃO

    Carlos Filho: 698

    Arnaldo Melo: 408

    Manoel Ribeiro: 300

    Neto Evangelista: 280

    Tatá Milhomem: 65

     

    TIMON

    Luciano Leitoa: 32.172

    Edilázio Junior: 12.486

    Alexandre Almeida: 9.562

    Zé Carlos: 1.714

    Rubens Pereira Junior: 1.434

     

    TRIZIDELA DO VALE

    Victor Mendes: 2.010

    Mauro Jorge: 840

    Afonso Manoel: 742

    Ed: 336

    Francisca Primo: 251

     

    TUFILÂNDIA

    Max Barros: 1.206

    Othelino Neto: 724

    Francisca Primo: 596

    Vianey Bringel: 424

    Roberto Costa: 77

     

    TUNTUM

    Cleide Coutinho: 4.158

    Ricardo Murad: 4.078

    Rigo Teles: 2.312

    Max Barros: 1.562

    Priscylla Sá: 1.257

     

    Amanhã o blog publicará mais municípios, aguardem!

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    Votações no prêmio Congresso em Foco encerram no dia 31 de outubro; Flávio Dino concorre em três categorias

    Flávio Dino, atualmente é o deputado mais atuante do MaranhãoFlávio Dino, atualmente é o deputado mais atuante do Maranhão

    Encerra no dia 31 de outubro, domingo, o período em que a população pode votar no prêmio Congresso em Foco, realizado por um website de Brasília que cobre as atividades do Congresso Nacional. O deputado federal Flávio Dino (PCdoB – MA) concorre em três categorias: deputados que melhor representam a população, defesa da democracia e combate à corrupção.

    Os indicados ao Prêmio Congresso em Foco deste ano foram escolhidos entre os dias 1 e 2 de de setembro por jornalistas que cobrem diariamente a Câmara e o Senado. São 25 deputados federais e dez senadores. Após a indicação dos jornalistas, tem início a votação pelos internautas. A premiação será no dia 22 de novembro, em Brasília.

    É a quarta vez, em quatro anos na Câmara, que Flávio Dino é indicado ao prêmio. Em 2007, ele foi o único deputado no primeiro ano de mandato a ficar entre os vinte melhores do Congresso. No ano seguinte, ele já foi considerado o quarto melhor deputado brasileiro, dos 513 parlamentares existentes hoje na Câmara, e foi votado pelos internautas como o terceiro deputado brasileiro que mais combateu a corrupção. Em 2009, ele seria o vencedor, na mesma categoria.

    Tetracampeonato

    Sobre as sucessivas premiações, Flávio Dino disse que é um reconhecimento do seu trabalho e uma maneira de prestar contas do seu mandato à população. “É mais do que um tetracampeonato, já que as vitórias vieram em várias categorias de premiação, mediante votações feitas por diferentes públicos: jornalistas, sindicalistas, empresários e parlamentares”, disse Flávio Dino.

    O prêmio Congresso em Foco, organizado pelo site de mesmo nome, está na sua quinta edição e tem o objetivo de premiar os parlamentares que mais se destacaram positivamente no exercício de suas funções legislativas. Os internautas podem votar através do endereço abaixo.

    http://www.premiocongressoemfoco.com.br/Voto.aspx

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    Dilma tem 57% dos votos válidos, e Serra, 43%, diz pesquisa Vox Populi

    Do G1

    Pesquisa Vox Populi divulgada nesta segunda (25) indica a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 57% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos). O adversário da petista no segundo turno, José Serra (PSDB), tem 43%, segundo o instituto.

    A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos, segundo o Vox Populi.

    Pelo critério de votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma aparece com 49% e Serra, com 38%. Brancos e nulos somam 6% e indecisos são 7%. De acordo com a pesquisa, 88% dos entrevistados disseram estar decididos sobre em quem votar.

    O levantamento, encomendado pelo portal iG, foi realizado de 23 a 24 de outubro e ouviu 3 mil eleitores em 214 municípios. Está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 37.059/2010.

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    Prefeito usa e abusa do poder para eleger esposa

    Francisca Primo e seu marido o prefeito de Buruticupu Antônio Marcos de OliveiraFrancisca Primo e seu marido o prefeito de Buruticupu Antônio Marcos de Oliveira

    Em Buriticupu, o prefeito Antônio Marcos de Oliveira, mas conhecido como Primo, usou e abusou da máquina para eleger sua esposa Francisca Primo e garantir votos para o candidato a deputado federal Gastão Vieira.

    Tratado pelo sistema Mirante de Comunicação, antes de aderir ao grupo Sarney, como o prefeito mais corrupto da história do Maranhão, Primo já passou pelas mãos da Policia Federal, teve suas contas de 2006 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e condenado a devolver mas de R$ 4 milhões as cofres publicos.

    Sem contar que responde a varias ações penais no Tribunal de Justiça por crime de desobediencia, e por nao prestar contas da sua administracao à Camara Municipal.
    O homem que desafia as leis já foi indiciado varias vezes pela Policia Civil através de inquerito policial, e por ultimo está sendo processado por crime ambiental.

    Durante o pleito eleitoral cometeu varios abusos, com o intuito de eleger a sua esposa Francisca Pirmo, como mostra as fotos de carros pertencentes ao município plotados com propagandas de Francisca Primo e Gastão Vieira.

    Prefeito banca campanha da esposa para deputada estadual com dinheiro da prefeituraPrefeito banca campanha da esposa para deputada estadual com dinheiro da prefeitura

    Carros e máquinas estavam trabalhando nas ruas do povoado Faísa durante o período eleitoral.

    Abaixo algumas imagens

    Caminhão da prefeitura de Buriticupu é utilizado para campanha política da esposa do prefeitoCaminhão da prefeitura de Buriticupu é utilizado para campanha política da esposa do prefeito
    Caminhão da prefeitura descarregando areia em um bairo de BuriticupuCaminhão da prefeitura descarregando areia em um bairo de Buriticupu

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    Professor atropela menor, é preso, e liberado após telefonema de prefeita

    Prefeita Marly Sousa, junto a sua Amiga Roseana SarneyPrefeita Marly Sousa, junto a sua Amiga Roseana Sarney

    Sábado, por volta das 16:30h, em Lago Açu, ocorreu um acidente envolvendo um amigo e aliado da prefeita Marly Sousa, o professor Délio que estava dirigindo alcoolizado, a jovem Brenda Carneiro, conhecida por Léia de apenas 12 anos.

    O professor, em visível estado de embriaguês, atropelou a adolescente e não a socorreu. Foi imediatamente conduzido pela Polícia Militar à delegacia da cidade de Lago Açu.

    Informações que chegaram ao blog dão conta que a prefeita Marly Sousa mandou que não prendesse o professor, o que ocorreu.

    Ontem, o dito professor foi visto na cidade em bares e “comemorando” e dizendo “sou amigo da prefeita Marly Sousa e  ninguém me prende”. Conclusão: a lei em Lago Açu é feita para poucos.

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    Cantor de reggae Gregory Isaacs morre aos 59 anos

    O cantor jamaicano Gregory Isaacs na capa do disco "Night Nurse", de 1982O cantor jamaicano Gregory Isaacs na capa do disco "Night Nurse", de 1982

    O cantor jamaicano Gregory Isaacs –conhecido pela música “Night Nurse“, de 1982– morreu na manhã desta segunda-feira (25) aos 59 anos, após uma batalha contra o câncer.

    De acordo com a BBC do Caribe, Isaacs –cujos apelidos eram Cool Ruler e Lonely Lover– morreu na sua casa em Londres.

    Amigos disseram que ele havia sido originalmente diagnosticado com câncer no fígado, que mais tarde se espalhou. Ele deixou sua esposa, Linda, e filhos.

    Gregory teve uma carreira prolífica, lançando mais de 50 álbuns ao longo de quatro décadas. Seu último disco, “Brand New Me”, saiu em 2008 e recebeu críticas positivas.

    Alguns dias atrás, a mulher do cantor admitiu que seu marido “não estava bem”, mas recusou-se a fazer mais comentários.

    O vocalista George Nooks disse que havia falado com Gregory recentemente, e contou ao jornal Jamaica Observer: “não sei o que vai acontecer, mas sei que Deus pode mudar as coisas. Minhas orações estão com Gregory”.

    Com informações do UOL

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    Serra liga Dilma a Sarney, Dirceu e Collor; petista ataca tucano

    O programa do candidato José Serra (PSDB) inicia acusando o governo da adversária, Dilma Rousseff (PT), de “deixar a desejar” em questões como saúde e segurança. “A Dilma não deu conta e teve quase oito anos inteirinhos.”

    O programa ainda critica Dilma por sua aliança com Fernando Collor e José Sarney e por ser do partido de José Dirceu e Erenice Guerra.

    O programa exibe declarações de Políbio Braga, ex-secretário da Fazenda de Porto Alegre, que substituiu Dilma no cargo, afirmando que assumiu uma secretaria “em completa desordem”.

    Políbio acusa Dilma de “pura incompetência” e finaliza dizendo que “ela é completamente despreparada”. Serra menciona o problema do tráfico de drogas e promete criar clínicas para os dependentes, sem mencionar o trabalho do seu governo em São Paulo para conter o tráfico.

    A propaganda do tucano adentra a da adversária para exibir o direito de resposta concedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Serra já teve direito de resposta concedido na semana passada para uma inserção no programa eleitoral da petista da TV.

    “A propaganda da minha adversária tem me ofendido com mentiras e falsidades. Uma delas é que minha campanha poderia ter financiamento irregular”, afirma o tucano, dizendo lamentar o tom que a campanha de Dilma assumiu nesse segundo turno.

    PT

    O programa de Dilma inicia mencionando o documento que Serra assinou quando foi candidato a prefeito de São Paulo, em 2004. No documento, o tucano dizia que não iria renunciar “dois anos depois isso aqui virou lixo”, afirma um dos locutores, se referindo à renúncia de Serra para concorrer ao governo de São Paulo.

    “Papelão que virou bolinha de papel”, ironiza o apresentador em referência ao episódio na semana passada em que Serra foi atingido por pelo menos dois objetos e foi levado para o hospital. Um desses objetos seria uma bolinha de papel.

    O resto do programa ressalta os desafios que o próximo presidente terá para sediar a Copa e as Olimpíadas.

    “O governo passado tratava o esporte como coisa secundária, agora é tratado como instrumento de inclusão social”, acusa a propaganda.

    Para a realização das promessas de criação de aeroportos, estádios, obras viárias e a ampliação da infraestrutura do país, Dilma afirma que será necessária a geração de milhares de empregos diretos.

    A candidata ainda promete investimento em qualificação profissional para a realização dessas obras.

    O ministro dos esportes, Orlando Silva, afirma apoiar a candidata e diz que “ninguém melhor que ela” para administrar esse dois grandes eventos.

    Com informações da Folha.com

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    Bispo diz que "PT é o partido da morte"

    Para Bergonzini, que fez 2 milhões de cópias do folheto ‘apelo a todos brasileiros e brasileiras’, o PT aceita aborto até 9º mês de gravidez

    O Estado de S.Paulo
    Por Fausto Macedo

    “O PT é o partido da mentira, o PT é o partido da morte”, afirmou ontem d. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos, na Grande São Paulo. “O PT descrimina o aborto, aceita o aborto até o nono mês de gravidez. Isso é assassinato de ser humano que não tem nem o direito de se defender.”

    D. Luiz é a voz dentro da Igreja católica que desconforta Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, e a coloca no centro da polêmica sobre o aborto. É dele a iniciativa de fazer 2 milhões de cópias do folheto “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”.

    Mais que um libelo contra a interrupção da gravidez, o documento é uma recomendação expressa aos brasileiros para que “nas próximas eleições deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários ao aborto”. Não cita nominalmente a petista, mas é a ela que se refere claramente.

    “Eu tenho uma palavra só, eu não tenho duas ou três palavras como a dona Dilma tem. Ela apresentou três planos de governo, o segundo mascara o primeiro e o terceiro mascara o segundo”, disse d. Luiz, na casa episcopal, onde recebeu a imprensa para falar pela primeira vez sobre a ação da Polícia Federal que, há uma semana, confiscou 1 milhão de folhetos por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    A corte acolheu liminarmente ação cautelar do PT que alegou ser alvo de documento apócrifo e falso. “Foi uma violência contra a Igreja”, reprova o bispo. Mas ele não recua. Por meio dos advogados da Mitra de Guarulhos, João Carlos Biagini e Roberto Victalino de Brito Filho, o bispo requer ao TSE que revogue a decisão provisória e determine a imediata devolução da papelada que mandou fazer na Gráfica Plana, no Cambuci, em São Paulo.

    Nos templos. Se recuperar os panfletos, que considera pertencer à Igreja, d. Luiz planeja distribuir um a um nas portas e nos arredores dos templos nos limites de sua Diocese e mesmo além. “Eu sou pela verdade. Pela verdade eu morro se preciso for, pela Igreja eu morro, pela minha consciência eu morro. Não tenho medo. Estou enfrentando situação difícil, mas vou continuar.” A seu rebanho ele prega: “Não vote na Dilma.”

    Indigna-o a acusação do PT, de que seu apelo é uma falsificação. O documento, observa, é oficial da Igreja, assinado por três bispos e aprovado pelas Comissões Diocesanas de Defesa da Vida. “O PT é o partido da mentira. Dilma sempre declarou que era um absurdo não liberar o aborto. Agora ela é até muito católica. É lógico, depois das pesquisas ela mudou de opinião. Me acusam de mentir sobre esses fatos verdadeiros. O PT é o partido da morte. Diante de tanta manipulação espero que o povo enxergue a verdade e vote certo.”

    Ressalta que não está fazendo campanha ou pedindo votos para José Serra (PSDB), antagonista de Dilma. Conhece o tucano que, como ministro da Saúde, passou pela cidade. “Mas nunca tomei uma taça de vinho com ele, nem mesmo copo d”água.”

    Sua missão, diz, é promover o evangelho e a doutrina cristã. Apresenta-se como sacerdote do Altíssimo. “Na defesa da vida vou até a morte. Nunca pedi que votem ou não votem em Serra. Eu digo que não votem na Dilma. Há outras opções, o voto nulo, o branco. Sou político, tenho direito de ser, mas não partidário.”

    Sua diocese abriga 1,3 milhão de habitantes, espalhados em 341 quilômetros quadrados. É a segunda maior do Estado, com 36 igrejas e 50 capelas. Ele considera “contrassenso” o fato de o presidente Lula ter oferecido abrigo à mulher iraniana condenada à morte por apedrejamento. “O governo oferece até asilo político para uma senhora condenada em seu País. Aqui aceita que se mate crianças nossas, que não cometeram crime algum, e em grande quantidade.”

    Pressões não o inibem. Carta anônima chegou a seu retiro, a 23 de setembro, postada na agência Central dos Correios, um manuscrito que atribui a petistas violências e morte. “Não tenho medo.” São muitas, “pelo menos 300”, as manifestações de solidariedade que tem recebido – elas chegam por e-mails, telefonemas, cartas e telegramas, até de d. Evaristo Arns. “De político não chegou nenhuma mensagem.”

    E os R$ 30 mil investidos na impressão, de onde saíram? “Doações espontâneas que chegaram a mim, doações de pessoas não ligadas a partidos. Gente que me deu ajuda com essa finalidade, de fazer folhetos. Teve sobra, vou doar à Diocese.”

    Não o incomoda o fato de a gráfica do Cambuci pertencer a empresário casado com uma filiada do PSDB, irmã de Sérgio Kobayashi, que integra a campanha de Serra. “Essa mesma gráfica imprimiu jornais e panfletos para candidatos do PT.”

    D. Luiz diz respeitar “a opinião e a posição” de qualquer cidadão. “Não sou desses que manda sequestrar impressos, que amordaça a imprensa, como infelizmente acontece em nosso País hoje. Estou com a consciência tranquila de ter feito a minha obrigação. A minha posição é esta: não pode votar na Dilma. Se ela vencer vou lamentar. Vou respeitá-la como presidente, mas vou continuar minha luta. Eu tenho uma palavra só, contra o aborto. É uma norma pétrea. Não vou ceder.”

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    Bispo diz que “PT é o partido da morte”

    Para Bergonzini, que fez 2 milhões de cópias do folheto ‘apelo a todos brasileiros e brasileiras’, o PT aceita aborto até 9º mês de gravidez

    O Estado de S.Paulo
    Por Fausto Macedo

    “O PT é o partido da mentira, o PT é o partido da morte”, afirmou ontem d. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos, na Grande São Paulo. “O PT descrimina o aborto, aceita o aborto até o nono mês de gravidez. Isso é assassinato de ser humano que não tem nem o direito de se defender.”

    D. Luiz é a voz dentro da Igreja católica que desconforta Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, e a coloca no centro da polêmica sobre o aborto. É dele a iniciativa de fazer 2 milhões de cópias do folheto “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”.

    Mais que um libelo contra a interrupção da gravidez, o documento é uma recomendação expressa aos brasileiros para que “nas próximas eleições deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários ao aborto”. Não cita nominalmente a petista, mas é a ela que se refere claramente.

    “Eu tenho uma palavra só, eu não tenho duas ou três palavras como a dona Dilma tem. Ela apresentou três planos de governo, o segundo mascara o primeiro e o terceiro mascara o segundo”, disse d. Luiz, na casa episcopal, onde recebeu a imprensa para falar pela primeira vez sobre a ação da Polícia Federal que, há uma semana, confiscou 1 milhão de folhetos por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    A corte acolheu liminarmente ação cautelar do PT que alegou ser alvo de documento apócrifo e falso. “Foi uma violência contra a Igreja”, reprova o bispo. Mas ele não recua. Por meio dos advogados da Mitra de Guarulhos, João Carlos Biagini e Roberto Victalino de Brito Filho, o bispo requer ao TSE que revogue a decisão provisória e determine a imediata devolução da papelada que mandou fazer na Gráfica Plana, no Cambuci, em São Paulo.

    Nos templos. Se recuperar os panfletos, que considera pertencer à Igreja, d. Luiz planeja distribuir um a um nas portas e nos arredores dos templos nos limites de sua Diocese e mesmo além. “Eu sou pela verdade. Pela verdade eu morro se preciso for, pela Igreja eu morro, pela minha consciência eu morro. Não tenho medo. Estou enfrentando situação difícil, mas vou continuar.” A seu rebanho ele prega: “Não vote na Dilma.”

    Indigna-o a acusação do PT, de que seu apelo é uma falsificação. O documento, observa, é oficial da Igreja, assinado por três bispos e aprovado pelas Comissões Diocesanas de Defesa da Vida. “O PT é o partido da mentira. Dilma sempre declarou que era um absurdo não liberar o aborto. Agora ela é até muito católica. É lógico, depois das pesquisas ela mudou de opinião. Me acusam de mentir sobre esses fatos verdadeiros. O PT é o partido da morte. Diante de tanta manipulação espero que o povo enxergue a verdade e vote certo.”

    Ressalta que não está fazendo campanha ou pedindo votos para José Serra (PSDB), antagonista de Dilma. Conhece o tucano que, como ministro da Saúde, passou pela cidade. “Mas nunca tomei uma taça de vinho com ele, nem mesmo copo d”água.”

    Sua missão, diz, é promover o evangelho e a doutrina cristã. Apresenta-se como sacerdote do Altíssimo. “Na defesa da vida vou até a morte. Nunca pedi que votem ou não votem em Serra. Eu digo que não votem na Dilma. Há outras opções, o voto nulo, o branco. Sou político, tenho direito de ser, mas não partidário.”

    Sua diocese abriga 1,3 milhão de habitantes, espalhados em 341 quilômetros quadrados. É a segunda maior do Estado, com 36 igrejas e 50 capelas. Ele considera “contrassenso” o fato de o presidente Lula ter oferecido abrigo à mulher iraniana condenada à morte por apedrejamento. “O governo oferece até asilo político para uma senhora condenada em seu País. Aqui aceita que se mate crianças nossas, que não cometeram crime algum, e em grande quantidade.”

    Pressões não o inibem. Carta anônima chegou a seu retiro, a 23 de setembro, postada na agência Central dos Correios, um manuscrito que atribui a petistas violências e morte. “Não tenho medo.” São muitas, “pelo menos 300”, as manifestações de solidariedade que tem recebido – elas chegam por e-mails, telefonemas, cartas e telegramas, até de d. Evaristo Arns. “De político não chegou nenhuma mensagem.”

    E os R$ 30 mil investidos na impressão, de onde saíram? “Doações espontâneas que chegaram a mim, doações de pessoas não ligadas a partidos. Gente que me deu ajuda com essa finalidade, de fazer folhetos. Teve sobra, vou doar à Diocese.”

    Não o incomoda o fato de a gráfica do Cambuci pertencer a empresário casado com uma filiada do PSDB, irmã de Sérgio Kobayashi, que integra a campanha de Serra. “Essa mesma gráfica imprimiu jornais e panfletos para candidatos do PT.”

    D. Luiz diz respeitar “a opinião e a posição” de qualquer cidadão. “Não sou desses que manda sequestrar impressos, que amordaça a imprensa, como infelizmente acontece em nosso País hoje. Estou com a consciência tranquila de ter feito a minha obrigação. A minha posição é esta: não pode votar na Dilma. Se ela vencer vou lamentar. Vou respeitá-la como presidente, mas vou continuar minha luta. Eu tenho uma palavra só, contra o aborto. É uma norma pétrea. Não vou ceder.”

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