Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou crack, diz estudo

    Folha.com

    Um estudo britânico que analisou os danos causados aos usuários de drogas e para as pessoas que os cercam concluiu que o álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack.

    O estudo divulgado na revista científica “Lancet” classifica os danos causados por cada substância em uma escala de 16 pontos.

    Os pesquisadores concluíram que a heroína e a anfetamina conhecida como “crystal meth” são mais danosas aos usuários, mas quando computados também os danos às pessoas em volta do usuário, no topo das substâncias mais nocivas estão, na ordem, o álcool, a heroína e o crack.

    O cigarro e a cocaína são considerados igualmente nocivos também quando se leva em conta as pessoas do círculo social dos usuários, segundo os pesquisadores. Drogas como LSD e ecstasy foram classificadas entre as menos danosas.

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    Dilma comemora com aliados; senador Sarney esteve no local, mas de escanteio

    Reparem como Sarney ficou deslocado na festa da vitória de DilmaReparem como Sarney ficou deslocado na festa da vitória de Dilma
    A presidente eleita do Brasil comemorou ontem a vitória em um hotel, em Brasília. Presentes ao evento diversos aliados de peso.

    O presidente do Congreso Nacional, senador José Sarney, apareceu como convidado, mas estava deslocado. De escanteio, conforme mostram as fotos no momento em que Dilma Rousseff falava ao povo brasileiro.

    Aliás, nem Lula e muito menos sua candidata fizeram sequer uma visita enquanto o senador esteve hospitalizado no Sírio Libanês, em São Paulo.

    Lula, quando venceu pela primeira vez, colocou Roseana Sarney para pedir votos em seu horário eleitoral, em um leito hospitalar. Mas o momento era outro. Até então, Sarney era tido como uma dos maiores estadistas vivo do país.

    Agora, a candidata de Lula não deixou a governadora Roseana Sarney aparecer um só instante no seu programa eleitoral. Colocou no ar depoimentos de todos os governadores aliados que venceram a eleição no primeiro turno.

    Sequer convidou a governadora maranhense a participar de seus comícios nos estados vizinhos, como no Piauí, por exemplo.

    Sarney é um político experiente e não costuma bater de frente com aliados que evitam seu apoio em momentos decisivos.

    Se o vitorioso fosse José Serra, o velho cacique estaria pronto para mudar de lado no dia seguinte. Teve motivos de sobra.

    Embora doente, não teve a solidariedade da candidata e muito menos do presidente Lula. Além disso, perdeu a eleição no Amapá para o filho do seu maior adversário naquele estado.

    Sarney foi à festa de Dilma. Mas só Deus sabe como estava no local. Não tenho conhecimento de que a governadora Roseana Sarney aceitou o convite. Tudo indica que não.

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    Cai o número de mulheres eleitas governadoras no país

    Do G1 SP

    Apesar de o Brasil eleger a primeira mulher presidente da história, só duas comandarão um estado do país. Com o resultado, o consecutivo aumento de mulheres eleitas governadoras nas últimas eleições é interrompido.

    Em 2006, foram eleitas três mulheres – o recorde. Em 2002, foram duas; em 1998, uma. Em 1990, só homens foram eleitos para o cargo.

    Roseana Sarney, governadora reeleitaRoseana Sarney, governadora reeleita

    Neste ano, entre as duas eleitas está Roseana Sarney (PMDB-MA), justamente a primeira mulher a ocupar o cargo no Brasil, ao vencer a eleição em 1994. A outra governadora eleita é Rosalba Ciarlini (DEM-RN).

    Em Santa Catarina, nem Angela Amin (PP) nem Ideli Salvatti (PT) conseguiram levar a disputa para o segundo turno. No Pará, Ana Julia (PT) perdeu a corrida à reeleição.

    A participação das mulheres na política nacional também não irá se alterar significativamente. Na Câmara dos Deputados, haverá o mesmo número de mulheres em comparação com 2006: serão 45. Para o Senado, foram eleitas sete mulheres – uma pequena queda. Na última vez em que foram escolhidos 54 senadores (em 2002), oito mulheres conseguiram sair vitoriosas das urnas.

    Maior participação

    A baixa representatividade contrasta com a participação cada vez maior das mulheres nas disputas eleitorais desde os anos 90. Para reforçar essa presença feminina, inclusive, a reforma eleitoral aprovada pelo Congresso no ano passado fez uma pequena mudança na legislação no que se refere às “cotas” para mulheres.

    Antes, a lei determinava que os partidos deviam “reservar” no mínimo 30% e no máximo 70% das vagas para as candidaturas de cada sexo às Assembléias Legislativas, Câmaras municipais e à Câmara dos Deputados. Agora, a expressão utilizada é a de que os partidos devem “preencher” esses mesmos percentuais. Apesar disso, essa regra nem sempre é seguida (às vezes pela própria falta de mulheres dispostas a concorrer).

    História

    A participação feminina na política pode ser contada a partir de 1928, quando Luiza Alzira Soriano Teixeira se tornou a primeira mulher eleita para uma prefeitura no Brasil, na cidade de Lajes, no Rio Grande do Norte.

    Já a paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a pioneira em 1933 a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados. No Senado Federal, a primeira foi Eunice Michilles, do Amazonas, em 1979, que assumiu o cargo após a morte de João Bosco Ramos de Lima.

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    São Luís foi a segunda capital com maior índice de votos para Dilma Rousseff

    Depois de Manaus, São Luís foi a segunda capital onde a nova presidente eleita do Brasil obteve seu maior índice de votos.

    Em Manus, Dilma Rousseff ficou com 79,11% dos votos. Aqui em São Luís, no primeiro turno ela obteve 57,32% dos votos e no segundo turno pulou para 76,70%

    O candidato derrotado José Serra levou no primeiro turno aqui na capital maranhense 11,99% dos votos e no segundo turno pulou para 23,30%.

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    PSDB é o partido com o maior número de governadores eleitos

    G1 Portal

    O PSDB governará oito estados do país a partir de 2011. É o partido com o maior número de eleitos para os Executivos estaduais. Com isso, o partido volta a liderar o ranking de representantes, passando o PMDB.

    O PSB é o segundo partido com o maior número de eleitos. São seis governadores da sigla (três eleitos no segundo turno).

    O resultado para o PSDB é importante após o partido sair derrotado na eleição presidencial e perder cadeiras tanto na Câmara dos Deputados como no Senado.

    Na Câmara, foram 53 deputados federais eleitos (contra 66 vitoriosos em 2006). No Senado, o partido perdeu cinco representantes (terá 11 senadores em 2011) e foi ultrapassado pelo PT.

    O PT e o PMDB comandarão cinco estados cada um; o DEM, dois; e o PMN, um.

    Veja a lista de todos os governadores eleitos:
    AC
    Tião Viana (PT)

    AL
    Teotonio Vilela (PSDB)

    AM
    Omar Aziz (PMN)

    AP
    Camilo Capiberibe (PSB)

    BA
    Jaques Wagner (PT)

    CE
    Cid Gomes (PSB)

    DF
    Agnelo Queiroz (PT)

    ES
    Renato Casagrande (PSB)

    GO
    Marconi Perillo (PSDB)

    MA
    Roseana Sarney (PMDB)

    MG
    Antonio Anastasia (PSDB)

    MS
    André Pucinelli (PMDB)

    MT
    Silval Barbosa (PMDB)

    PA
    Simão Jatene (PSDB)

    PB
    Ricardo Coutinho (PSB)

    PE
    Eduardo Campos (PSB)

    PI
    Wilson Martins (PSB)

    PR
    Beto Richa (PSDB)

    RJ
    Sérgio Cabral (PMDB)

    RN
    Rosalba Ciarlini (DEM)

    RO
    Confucio Moura (PMDB)

    RR
    Anchieta Junior (PSDB)

    RS
    Tarso Genro (PT)

    SC
    Raimundo Colombo (DEM)

    SE
    Marcelo Deda (PT)

    SP
    Geraldo Alckmin (PSDB)

    TO
    Siqueira Campos (PSDB)

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    No Maranhão Dilma cresceu no segundo turno

    A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, eleita ontem por ampla maioria do eleitor brasileiro, registrou novo crescimento no Maranhão, após a abertura das urnas.

    Ao contrário do primeirto turno, quando obteve cerca de 73% do votos, Dilma aumentou para 79,09% no resultado final. José Serra, que no primeiro turno ganhou apenas 17%, subiu agora para 20,91% dos votos.

    4.320.922 eleitores maranhenses estiveram aptos a votar no dia de ontem. Mas apenas 3.045.073 comparecerem às urnas. O Maranhão voltou a bater o recorde na eleição de ontem. Foi a maiotr abstenção do país, com 29,52%.

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    Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil, diz Datafolha

    Folha.com

    Dilma Rousseff (PT) é a primeira mulher presidente do Brasil, segundo o Datafolha.

    Com 80,66% dos votos apurados, a candidata petista alcançou até o momento 54,22% dos votos válidos e tem 44,2 milhões de votos. O tucano José Serra tem 37,4 milhões, com 45,78%

    CANDIDATURA

    Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.

    Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.

    Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.

    Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.

    Dilma se torna neste domingo o 40º presidente da República brasileira.

    NOME FORTE

    Dilma tornou-se um nome forte para disputar o cargo ao assumir o posto de ministra-chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a queda de José Dirceu no escândalo do mensalão.

    No comando da Casa Civil, Dilma travou uma intensa disputa com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por causa da política econômica do governo. Enquanto ele defendia aperto fiscal, ela pregava aceleração nos gastos e queda nos juros.

    Dilma acabou assistindo à queda de Palocci, em março de 2006, devido à quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

    Com a reeleição de Lula e sem grandes rivais à altura no PT, Dilma tornou-se, depois do presidente, o grande nome do governo.

    Apesar do poder acumulado e do protagonismo que passou a exercer ao lado de Lula, até outubro de 2007 Dilma negava que seria candidata.

    MINAS E ENERGIA

    Sua atuação à frente do Ministério de Minas e Energia rendera-lhe a simpatia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxergou na subordinada, de perfil discreto e trabalhador, a substituta ideal para o posto de Dirceu.

    Ela foi indicada para o ministério logo após Lula se tornar presidente, em 2002. No comando da pasta, anunciou novas regras para o setor elétrico além de lançar o programa Luz para Todos –uma das bandeiras de sua candidatura.

    O novo marco regulatório para o setor elétrico –lançado em 2004– foi considerado a primeira iniciativa do governo Lula, na área de infra-estrutura, de romper com os padrões do governo FHC, marcado pelo “apagão” de 2001.

    A principal característica do novo marco foi o aumento do poder do Estado em detrimento da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

    ORIGEM
    O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.

    Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.

    Levavam uma vida confortável. Passavam férias no Espírito Santo ou no Rio. Às vezes, viajavam de avião. Não era uma clássica família tradicional mineira. Os filhos não precisavam ter uma religião. Escolhiam uma fé se assim desejassem. O pai frequentava cassinos, gostava de fumar e beber socialmente.

    Quando morreu, em 1962, Pedro deixou a família numa situação tranquila. Cerca de 15 bons imóveis garantem renda para a viúva Dilma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica no centro de Belo Horizonte.

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    Abstenção no Maranhão vai ficar em 30%: acertei

    Disse aqui pela manhã que o Maranhão ficaria mais uma vezs na história do Brasil. Ou das eleições brasileiras.

    No primeirto turno tivemos 23% de abstenção. Mais de 1 milhão de eleitores deixaram de votar.

    Agora, conforme previsão do blog, que não tem o menor parentesco com Mãe Dinhã e muito menos com Bita do Barão, o número dos que se abstiveram de votar vai chegar a 30%.

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    No Maranhão, abstenção será a maior do país novamente

    O Maranhão ficará mais uma vez na história das eleições. No primeito turno registrou a maior abstenção:23%, mais de 1 milhão de eleitores deixaram de votar.

    Agora, no segundo turno, a abstenção tende a ser maior. Aqui mesmo na capital, passei agora a pouco por diversos locais de votação, quase vazio.

    Tenho recebido informações de que no interior do estado a ausência tem sido maior que a registrada no primeiro turno. Arrisco o palpite de que a abastenção no Maranhão será superior 30%.

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    TSE registra 13 prisões em todo o país até às 10h30 deste domingo

    Maior parte se relaciona com boca de urna e divulgação de propaganda.
    Mesário se recusou a trabalhar em SC, agrediu servidor e foi preso.

    Do G1, em Brasília

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, até as 10h30 deste domingo (31), 13 pessoas foram presas por crimes eleitorais em todo o país. Ao todo, o Tribunal registrou 34 ocorrências no país, sendo 21 delas sem prisão. Os dados foram repassados ao TSE pelos tribunais regionais. Até o momento, nenhum candidato foi preso.

    “A maior parte [das prisões] está relacionada com a boca de urna e com a divulgação de propaganda eleitoral”, disse assessor-chefe da Corregedoria Geral Eleitoral, Sérgio Cardoso. Ele relatou o caso de um mesário em Balneário Piçarras (SC) que, por determinação do juiz eleitoral, foi obrigado a trabalhar. Entretanto, ele se recusou, agrediu o servidor da Justiça Eleitoral e acabou preso.

    Do total de 13 prisões feitas em todo país, a maior parte aconteceu no estado da Bahia, que registrou cinco casos. Outras duas prisões foram feitas no Distrito Federal e mais duas ocorrências foram registradas em Goiás. Minas Gerais e Paraíba também tiveram dois casos de prisão cada.

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