Enquanto alunos indígenas ficaram sem transporte escolar, Seduc pagou quase R$ 2 milhões para contratatos estranhos

    Professores e alunos das nações indígenas reclamam até hoje do abandono a que foram relegados. Os alunos não têm transporte escolar, a merenda é escassa e de péssima qualidade, sem contar que os salários dos educadores permanecem com atraso.

    No entanto, a Secretaria de Estado da Educação, estranhamente, no mesmo período mais agudo das reclamações, elegeu outras prioridades.

    Agora em outubro, por exemplo, pagou ao Instituto Brasileiro de Cooperação e Promoção Pública R$ 1.091.000,,oo.

    E mais: à C.A Moraes Comércio e Representação e Serviços R$ 591.419,50.

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    Cai mais um secretário do governo de Roseana Sarney: o da Administração

    Henrique Campos, ex-secretário de Administração do EstadoHenrique Campos, ex-secretário de Administração do Estado

    Indicado pelo deputado federal reeleito, Cléber Verde, caiu hoje no período da tarde o secretário de Administração e Previdência Social, Henrique Campos.

    A demissão foi informada pessoalmente ao secretário pela governadora Roseana Sarney, após receber detalhado dossiê sobre irregularidades na Pasta.

    O amigo pessoal do casal Roseana/Jorge Murad, ex-chefe da Casa Civil, João Abreu, foi convidado para ocupar o cargo, mas ainda não deu resposta defintiva.

    Outros secretários estão na mira da tesoura da governadora, que pretende fazer uma limpeza no seu governo. A faxina deve atingir ainda a Secretaria de Esporte e Juventude. Vamos aguardar.

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    Governo corta recursos de hospital e prefeita faz demissão em massa em Timom

    Prefeita Socorro WaquimPrefeita Socorro Waquim

    Caos. Esta é a definição que retrata bem a situação em que se encontra o Hospital Regional do Estado em Timon depois da reeleição da governadora Roseana Sarney, no pleito do dia 3 de outubro, passado.

    Com suas atividades praticamente paralisadas, o Hospital não funciona depois que a direção resolveu demitir mais de 100 servidores contratados e com isso foram desativados setores de serviços como ortopedia, clínica médica, psicologia, fisiologia, fonoaudiologia e odontologia.

    Segundo a direção da Unidade de Saúde, os recursos financeiros que matinha esses serviços funcionando foram cortados pela Secretaria de Estado da Saúde, no valor de R$ 300 mil.

    O repasse mensal, segundo a direção do órgão, era de R$ 900 mil e agora com esse corte cairá para R$ 600 mil, o que são insuficientes para o Hospital manter a prestação de serviço para a população como vinha acontecendo antes.

    Considerado como referência até bem pouco tempo atrás, o Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco de Timon na gestão do ex-governador Jackson Lago recebia mensalmente um repasse no valor de R$ 1.200.000,00.

    Esse valor, porém, foi reduzido para R$ 900 mil assim que a governadora Roseana Sarney assumiu o comando do Estado com a cassação do mandato do ex-governador.

    E de lá para cá, o Hospital vem funcionando de forma capenga e ainda servindo de cabide emprego para agasalhar cabos eleitorais da prefeita Socorro Waquim e de seu marido, o deputado federal reeleito Sétimo Waquim.

    Atraso e demissão em massa

    Fora o caos do Hospital Regional do Estado, Timon vive uma situação inusitada. A prefeita Socorro Waquim, que vem enfrentando enormes dificuldades por conta da sua desastrada administração ao promover um inchaço na folha de pessoal da prefeitura e elevou de 15 para 35 o número de Secretarias Municipais, está com o salário do funcionalismo com mais de três meses de atraso, em alguns casos até com quatro de atrasado. Agora, depois da eleição, para tentar resolver o problema ela está promovendo a demissão em massa de servidores contratados.

    A insatisfação e o clima de terror no seio do funcionalismo público municipal são de enorme tensão. Fornecedores da Prefeitura também estão apreensivos sem perspectivas de receberem seus pagamentos.

    Sem tempo ruim

    Enquanto a cidade está abandonada e maltratada, parentes e secretários do governo da prefeita estão se dando bem e ainda fazem pouco caso da situação do município.

    O genro da prefeita, Jefferson Sampaio, está abrindo um posto de combustível, em Teresina, além de desfilar em carrões importados pelas ruas esburacadas de Timon.

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    Nome de Joaquim Haickel lidera cotação para a Seduc

    Joaquim Haickel, deputado estadual Joaquim Haickel, deputado estadual

    A governadora Roseana Sarney não pretende deixar o cargo de secretário de Estado da Educação vago por muito tempo.

    Vem estudando alguns nomes colocados à sua mesa. É seu desejo que o novo secretário seja alguém da terra, apesar de insistentes conselhos para que deixe o ministro da Educação, Fernando Haddad, indicar um técnico do MEC.

    Ocorre que Haddad deixou acontecer uma série de trapalhadas no MEC. O último exemplo aconteceu nas realizações das provavs do Enem. Ele não é o preferido da presidente eleita Dilma Rousseff.

    O nome de Joaquim Haickel tem a aprovação da classe política, notadamente dos deputados. Ele atuou recentemente na coordenação de campanha da governadora eleita.

    Além disso, Haickel já foi secretário adjunto da Educação no governo Edison Lobão. É membro da Academia Maranhense de Letras e tem preparo para o cargo. Basta que tenha bons técnicos para lhe assessorar. Se deixar a cúpula atual da Seduc, é aconselhável que nem aceite o convite.

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    Após 5 dias, índios desbloqueiam rodovia no Maranhão

    Momento em que a Policia Federal chega no local para negociar com os índiosMomento em que a Policia Federal chega no local para negociar com os índios

    Os índios da etnia guajajara liberaram a BR-226 na manhã desta sexta-feira (12), após cinco dias de bloqueio. A interdição era um protesto contra a falta de repasse de recursos para a educação nas aldeias da reserva.

    A rodovia federal passa em meio à terra indígena Cana Brava e liga dos municípios de Grajaú e Barra do Corda (572 e 456 km de São Luís).

    O chefe da divisão de apoio técnico da Funai (Fundação Nacional do Índio) Cristóvão Marques da Silva disse que os índios concordaram em liberar a rodovia e vão negociar uma data para que um grupo vá até São Luís apresentar a pauta de reivindicações.

    Eles querem regularidade no repasse de recursos para as empresas que prestam serviço no transporte escolar e no fornecimento de merenda, o pagamento de professores e a conclusão de obras em escolas.

    Índios liberaram a BR-226Índios liberaram a BR-226

    Segundo Silva, com a repercussão do protesto, os guajajara passaram a pedir também mais qualidade no atendimento à saúde indígena prestado pela Funasa (Fundação Nacional do Índio) e a negociação do uso da terra indígena para a passagem da rede elétrica da Eletronorte, que corta a reserva de Cana Brava.

    “Todas essas reivindicações são antigas e há muito tempo eles tentam negociar. Não defendemos a atitude deles, mas os envolvidos devem ter um olhar mais delicado para as questões indígenas”, disse Silva.

    Com o protesto, diversos caminhões ficaram parados na estrada e alguns foram apreendidos pelos índios como forma de aumentar a pressão para as negociações. Não houve saque das cargas, segundo Júlio Henriques, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.

    Ontem o gabinete de gestão integrada do governo fez uma reunião entre representantes do Ministério da Justiça, das polícias Civil, Militar e Federal e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para planejar uma ação conjunta de liberação da rodovia. Houve reforço de policiamento com viaturas e helicópteros. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão não soube informar qual o número do contingente de policiais envolvidos na operação.

     

    Delegado Edmar CavalcanteDelegado Edmar Cavalcante

    FERIDOS

    No domingo, início do protesto, um delegado da Polícia Civil ficou ferido ao tentar passar pela barreira feita pelos índios. Ele foi atingido por cinco tiros e teve o dedo anelar decepado. Apesar dos ferimentos, ele não corre risco de morte.

    Quatro índios –entre eles um adolescente– também ficaram feridos por disparos feitos pelo delegado. De acordo com Maria de Jesus dos Santos, diretora técnica do Hospital Presidente Dutra, um deles está em estado gravíssimo.

    Com informações da Folha.com

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    Educação deixa alunos índigenas sem meranda e transporte escolar

    Alunos das escolas indígenas, notadamente os da nação Guajajaras, estão sem transporte escolar há quase cinco meses e recebem merenda escolar escassa e de péssima qualidade. Além disso, os funcionários das escolas e professores estão com salários atrasados. As escolas estão todas fechadas.

    Aluno de escolas indigenas sem merenda e professores com salarios atrasadoAluno de escolas indigenas sem merenda e professores com salarios atrasado

    Por causa disso, interditaram a BR 226 por cinco dias e ontem liberaram por alguns instantes para que os caminhoneiros pudessem passar. Em seguida, a BR voltou a ser interditada.

    Ontem, a governadora Roseana Sarney anunciou a liberação de R$ 3 milhões para atender aos apelos dos índios Guajajaras. Mas a solução é paliativa.

    O líder de uma das nações Guajajaras, Elinam Guajajara, denunciou na Assembléia Legislativa a omissão da Funai e Funasa e informou que todas as semanas ia, com uma comissão de índios, ao gabinete do então secretário Anselmo Raposo para tratar da questão. E nada.

    Como se observa, boa parte dos problemas dos índios maranhenses que reclamam do estado de abandono está nas mãos de dois Sarneys: Roseana e Sarney Filho.

    De um lado a governadora deixou que o problema se avolumasse ao ponto dos índios interditarem a BR 226. Do outro, a Funasa que não atende as reivindicações dos silvícolas, que é dirigida por Jair, indicado por Sarney Filho para o cargo.

    Quando se imaginou que a Secretaria de Estado de Educação resolveria o problema do transporte escolar dos índios de Arame, Amarante e Bom Jesus das Selvas, eis que fora contratada com dispensa de licitação a Isadora Locadora por R$ 1.752.000,00 por um período de 120 dias.

    O contrato era superfaturado, conforme levantamento feito pelo blogue. O próprio então secretário Anselmo Raposo, ao tomar conhecimento que o blog iria publicar a irregularidade, ligou para dizer que suspendera o pagamento.

    Esta interdição da BR 226 não é a primeira manifestação dos índios por reclamações contra a Educação. Há uns três meses os Gujajaras da Zutia, aldeia a 72 km de Arame, fizeram três funcionários da Seduc e mais um da Funai como refém. Portanto, a problemática e antiga e nunca resolvida.

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    Vice-governador eleito, Washington Oliveira, e corrupções derrubaram o secretário de Educação.

    Anselmo Raposo Foi exonerado da Pasta de EducaçãoAnselmo Raposo Foi exonerado da Pasta de Educação

    O secretário de Estado da Educação, Anselmo Raposo, foi exonerado ontem no período da tarde pela governadora Roseana Sarney.

    No mesmo dia, pela manhã, esteve representando a própria governadora em solenidade na Assembléia Legislativa, que concedeu a medalha “Manoel Bequimão” ao reitor da Ufma, Natalino Salgado.

    Antes, porém esteve na terça-feira falando sobre seus planos para os próximos quatro anos. No dia seguinte, convidado para explicar sobre o impasse dos índios que bloquearam a BR 226 por causa de problemas nas escolas indígenas, Raposo não compareceu.

    Contribuíram para a demissão do professor Anselmo Raposo o rompimento dele com o vice-governador

    Washgton Oliveira, derrubou Anselmo Raposo da secretaria de Educação do EstadoWashgton Oliveira, derrubou Anselmo Raposo da secretaria de Educação do Estado

    eleito, Washington Oliveira, até então seu padrinho político. Oliveira pediu a cabeça de Raposo logo após a eleição no primeiro turno. A governadora pediu um tempo ao seu vice.

    Foi do vice a ideia e levar à governadora um dossiê sobre a gestão de Anselmo Raposo na Pasta da Educação. Boa parte do material foi extraída aqui do blog. Foram mais de dez matérias mostrando a corrupção escancarada na Seduc, que envolve toda a cúpula, inclusive o setor jurídico.

    O blog vai reproduzir logo mais algumas denúncias aqui postadas e outras novas que mostram como a Educação era gerida no Maranhão, com o envolvimento dos assessores mais graduados.

    Roseana Sarney estuda agora a nomeação do novo secretário. O cargo, ao que parece, pertence ao PT. Mas o vice-governador quer que a indicação seja sua. E já entregou o nome de José Ferreira Costa, reitor da IFMA, ex-Cefet.

    Porém, existem fortes denúncias da forma como o reitor dirige o antigo Cefet, de onde Washington Oliveira é funcionário.

    O empresário Fernando Sarney tentou emplacar o nome do professor e dono de faculdade em Imperatriz, Dimas Salustiano, que já foi noivo de uma filha de Washigton Oliveira.

    Salustiano recebeu o convite do irmão da governadora, mas foi vetado pelo ex-sogro, com quem tem hoje certo afastamento.

    Por fim, a governadora decidiu que vai indicar um nome de um técnico do setor e, provavelmente, de Brasília.

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    Anselmo Raposo é exonerado da Educação

    Acabo de receber a informação de alta fonte do Palácio dos Leões que o professor Anselmo Raposo foi exonerado neste momento do cargo de secretário de Estado da Educação.

    A informção ainda não foi confirmada oficialmente. Mais tarde novos detalhes.

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    Mortos compraram R$ 1,2 milhão em medicamentos na Farmácia Popular

    Folha.com
    Por
    Dimmi Amora

    Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou 57,8 mil vendas em farmácias privadas que participam do Programa Farmácia Popular a 17,2 mil pessoas que estavam mortas no dia da venda. A análise foi feita no período entre 2006 e 2009 e estas vendas totalizaram R$ 1,2 milhão.

    Outros indícios que as compras estão sendo fraudadas no programa são de que há vendas concentradas num mesmo CRM de médico, num mesmo horário e para pessoas que vivem distante da farmácia, segundo o órgão.

    O Acórdão aponta ainda que o governo adotou providências a partir do meio do ano passado que melhoraram o controle e, com isso, a quantidade de operações com suspeita de fraude começou a ser reduzida.

    Além destes problemas, o TCU apontou que o Ministério da Saúde concentra as vendas em grandes municípios, deixando 70% das cidades do país, principalmente as regiões Norte e Nordeste, sem farmácias deste tipo. Não há qualquer critério para a escolha de quem vai participar. Manaus, capital do Amazonas, tem 1,7 milhão de habitantes e há 3 credenciadas. Já Caratinga, cidade mineira com 85 mil moradores, tem 27.

    O Acórdão diz também que o ministério não estudou adequadamente o custo-benefício do programa que chega a pagar às farmácias até 2.500% a mais que o custo dos medicamentos comprados pelos governos municipais para farmácias populares públicas. E que grandes redes farmacêuticas estão ficando com a maior parte dos R$ 800 milhões já gastos no programa.

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    Bomba pode explodir na Funac da Maiobinha

    Rebelião com consequências fatias pode explodir a qualquer momento na Funac da Maiobinha, local que concentra menores infratores, deliquentes juvenis, assassinos e estupradores.

    Ao invés de aumentar o número de agentes o capitão Araújo, diretor do local, pediu a demissão de 25 deles, sem motivos aparentes.  

    A Funac da Maiobinha é um barril de pólvora. Lá aconteceram algumas rebeliões e a cada semana surgem casos mais graves com a morte de detentos.

    Alí impera a lei do mais forte ou das facções mais respeitadas. A garotada, que não recebeu nenhuam educação em casa, não respeita ninguém e a todo instante ameaça os agentes.

    Para piorar a situação, os monitores passaram a conviver com salários atrasados, levando ao desistimulo e à negligência nas atividades.

    Uma rebelião pode explodir a qualquer momento na Funac da Maiobinha. Depois não venham dizer que ninguém foi avisado.

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