Corregedoria encontra indícios de fraude em cartórios de Caxias e Coelho Neto

    Os técnicos da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) que fiscalizaram as serventias extrajudiciais do 2º Ofício, em Coelho Neto, e do 3º Ofício, em Imperatriz, estão convencidos de que os indícios de fraude que encontraram justificam inspeção rigorosa nos dois cartórios. O parecer fecha relatório entregue esta semana ao corregedor Antonio Guerreiro Júnior para análise.

    A repetição de testemunhas, a semelhança nas assinaturas, a multiplicação do nome Ana Paula dos Santos Saraiva em livros de registro civil e a não-apresentação de documentos obrigatórios por requerentes e pais são práticas corriqueiras no cartório do 2º Ofício, em Coelho Neto. O exame de quatros livros – de números 100 a 103 – confirmou essas suspeitas.

    O registrador substituto ofereceu respostas evasivas ou sem fundamento legal a questionamentos dos técnicos da CGJ. Ele estaria representando o registrador titular, seu irmão e “ausente da serventia por problemas de saúde”, justificou.

    “As pessoas teriam se registrado em outro lugar e faltado com a verdade no cartório e em juízo”, e que seria impossível a ele saber “das más intenções dos requerentes”, declarou o substituto, confirmando a ida de uma delegada da Polícia Federal à serventia, na manhã de 4 de março, e o pedido para apresentação de documentos, entre eles registros extemporâneos (tardios ou fora de prazo) relativos ao ano de 2006.

    A investigação da Corregedoria autorizada por Guerreiro Júnior teve início no final da tarde do dia 4, após operação dos federais nos cartórios, e avançou pelo sábado de Carnaval. Em fiscalização anterior a outras serventias a Corregedoria detectou dois alvos preferenciais das quadrilhas cartorárias: a sangria da Previdência Social, com aposentadorias fraudulentas, e títulos eleitorais para favorecer candidatos.

    Guerreiro Júnior vai requerer ao presidente e corregedora do TRE-MA – desembargadores Raimundo Cutrim e Anildes Chaves Cruz, respectivamente – que intercedam junto ao TSE para que autorize a revisão eleitoral nos dois municípios.

    “Ainda que preliminar, a investigação em Coelho Neto e Caxias aponta para uma sequência de fatos ilegítimos e que merecem ser inteiramente esclarecidos”, disse o corregedor, que não descarta uma devassa em cartórios da região na caça de falcatruas. Antes de tomar qualquer medida, ele e assessores vão examinar o conteúdo dos documentos apreendidos pela PF nas duas serventias. Já houve pedido oficial das cópias.

    Sem testemunhas

    No 2º Ofício de Coelho Neto o registrador substituto foi vago quando indagado sobre a repetição de assinaturas, afirmou ter conhecimento de que Ana Paula dos Santos Saraiva mora na cidade, e admitiu não ter o hábito de questionar testemunhas. Ele não poderia barrá-las, “pois assim seria representado”, disse.

    As frases “não apresentou documentos” e “não foi apresentado” aparecem habitualmente nos registros. O substituto reagiu a isso informando “ser desnecessária a apresentação de documentos dos pais”, enquanto a Lei 6015/75 estende a exigência a todos os envolvidos nos atos de registro civil.

    Esse assento é feito automaticamente pelo Regesta (sistema criado em 2002 pelo TJMA para uniformizar o registro de nascimento no estado), contudo o registrador apresentou “saídas” para driblar a legislação.

    No relatório, a serventia de Coelho Neto é citada por outros dois procedimentos questionáveis. Vários registros têm anotado a lápis a numeração ao lado da identificação do termo (numeração do selo), que deve ser em tinta preta ou azul. O requerimento de registro extemporâneo enviado à autoridade judicial recebia despacho no mesmo dia, caso também de Caxias, onde a questão do registro civil não é menor em complexidade e provas.

    Dos servidores da comarca estariam exercendo a função de escreventes na Central de Registro de Nascimento e Óbito. A registradora interina do 3º Ofício disse não ter sido notificada por nenhuma autoridade policial e que foi convidada para ir à delegacia local esclarecer um óbito – ocorrência sanada há três meses, afirmou.

    Segundo ela, nos livros do posto de registro civil da Maternidade Carmosina Coutinho – entregue a outra interina no final de 2010 – há inúmeros assentos sem assinatura. As irregularidades fariam parte de um dossiê em fase final de montagem e que será entregue à Corregedoria, diz.

    A autora do dossiê não apresentou documento comprovando a entrega do acervo do posto para a segunda registradora interina, anotaram os técnicos no relatório.

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    STF determina quebra de sigilo fiscal dos réus do processo do mensalão

    Do G1

    O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a quebra do sigilo fiscal dos 38 réus do processo do mensalão, suposto esquema de corrupção denunciado em 2005 pelo qual parlamentares receberiam dinheiro em troca de apoio político ao governo.

    Segundo a assessoria do STF, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, solicitou à Receita Federal, em fevereiro, cópia da última declaração do imposto de renda dos denunciados.

    A informação sobre a quebra de sigilo foi divulgada nesta sexta-feira (11) pelo jornal “Folha de S.Paulo”. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

    Na petição ao STF, Gurgel afirma que necessita das informações fiscais dos acusados de envolvimento no esquema do mensalão “para que seja estipulada uma multa mais adequada à capacidade financeira dos réus, evitando-se valores irrisórios ou abusivos”.

    Gurgel pediu ainda acesso aos antecedentes criminais dos réus, solicitação também atendida pelo ministro Joaquim Barbosa.

    O suposto esquema do mensalão foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) e virou ação penal no Supremo em agosto de 2007. Barbosa já afirmou que pretende levar o caso a julgamento até o final deste ano. Em agosto do ano passado, o STF encerrou a fase de depoimentos.

    Entre os réus no caso, estão os ex-ministros Luiz Gushiken, Anderson Adauto, José Dirceu, o empresário Marcos Valério e os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP).

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    A turma de Barra do Corda consegue habeas corpus em Brasília

    O ministro Teori Zavascki, presidente da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acaba de conceder liminar favorável ao pedido de soltura das pessoas presas com envolvimento na lavagem de dinheiro e desvio de recursos de programas federais no município de Barra do Corda.

    O blog tomou conhecimento que, depois de Janaína Maria Morena Simões de Sousa, nora do prefeito de Barra do Corda, foram soltos, hoje, mais oito presos na operação.

    A medida é extensiva aos foragidos: prefeito Nenzim e esposa, além do lobista João Batista Magalhães.

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    Procurador-geral entra com ação contra regulamentação de mototáxi

    Mototaxistas

    Mariângela Gallucci – O Estado de S. Paulo

    BRASÍLIA – A regulamentação da profissão de mototaxista em todo o território nacional corre o risco de ser derrubada. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contestou no Supremo Tribunal Federal (STF) os trechos de uma lei federal de 2009 que regulamentou o serviço. Para o procurador, a atividade é perigosa, muitas vezes fatal e pode trazer prejuízos para a saúde pública.

    Na ação direta de inconstitucionalidade protocolada no final de dezembro no STF, Gurgel afirma que a norma também não tem razoabilidade porque estabeleceu critérios mais rigorosos para a atividade de transporte de mercadorias do que de passageiros.

    “Admite-se maior proteção no transporte de coisas do que no de pessoas”, disse o procurador. “Tem-se, no fim de tudo isso, norma que estabelece uma série de requisitos para o transporte de mercadorias e os desconsidera, pura e simplesmente, quando o que estiver sendo transportado forem vidas humanas.”

    Para demonstrar o grau de periculosidade do serviço, o procurador citou dados debatidos no Congresso Nacional durante o processo de aprovação da lei, que também regulamentou as atividades de motofrete (entrega de mercadorias) e serviço comunitário de rua.

    Nas discussões foi citada a informação de que o município baiano de Jequié, que tinha 148 mil habitantes, teria registrado mais acidentes com motocicletas do que Salvador. A população da capital era de 3 milhões de habitantes e não contava com serviço de mototáxi.

    Um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), também mencionado na ação, teria concluído que os casos graves de internação de pacientes acidentados com motos tinham um custo hospitalar médio de R$ 92.314, em valores referentes a abril de 2003. Os gastos com reabilitação poderiam chegar a R$ 56 mil nos 18 meses após o atendimento hospitalar.

    “A regulamentação do transporte de passageiros em motocicletas representou grave prejuízo no campo da saúde pública, por quase nada dispor sobre a prática de uma atividade sabidamente perigosa, permitindo, ao contrário, que o risco de acidentes aumente, inclusive os fatais”, alegou o procurador. “Os evidentes riscos, inclusive para a vida dos usuários dos serviços deficientemente regulamentados, bem ilustrados nas estatísticas, confirmam a urgência na suspensão de tal atividade”, concluiu.

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    STF encerra atividades de 2010 sem definição sobre Lei da Ficha Limpa

    O Globo

    – O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou as atividades em 2010 sem definição sobre a Lei da Ficha Limpa. O presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, disse que grande parte dos recursos de políticos prejudicados ainda tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que só irá para o STF em 2011:

    O presidente da Corte, ministro Cezar PelusoO presidente da Corte, ministro Cezar Peluso

    – A maioria dos recursos está retida no TSE. Julgamos uma alínea em um artigo, mas foi só o que tratava da renúncia. A lei foi atacada em vários dispositivos, várias alíneas. Isso já gerou e vai gerar mais recursos, que vão chegar ano que vem.

    Com o recesso do Judiciário e do Congresso, cujas atividades se encerram quarta-feira, a indicação do 11º ministro do STF deve ficar para 2011. A cadeira está vaga desde agosto último, quando o ministro Eros Grau se aposentou, e houve impasses em julgamentos importantes, como o da própria Ficha Limpa. Houve empate em duas ocasiões.

    – É uma eventualidade. No começo do ano que vem, vamos retomar a normalidade. Não há nenhum prejuízo. Há mais ansiedade de vocês do que prejuízo – amenizou o ministro.

    Em 2010, pela primeira vez em 11 anos, o STF reduziu o número de processos em tramitação. São 88,8 mil, 10% a menos que em 2009. Em 2011, uma das primeiras ações a serem julgadas trata da ocupação de terras de remanescentes de quilombos.

    Peluso afirmou que o reajuste para o Judiciário depende do Legislativo:

    – Vejo como a Constituição vê: está nas mãos do Congresso. Assim como o Congresso e o Executivo acatam e respeitam decisões do Supremo, o Supremo faz a mesma coisa.

    Ontem, o ministro Celso de Mello, do STF, concedeu liminar suspendendo a cassação do registro eleitoral do candidato a deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) . A liminar garantiria a diplomação do parlamentar no TRE do estado, que também ocorreu no mesmo dia.

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    STJ afasta desembargadores em Tocantins

    Willamara Leila, Carlos Souza e Liberato PovoaWillamara Leila, Carlos Souza e Liberato Povoa

    A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou nesta sexta-feira, por 180 dias, os desembargadores Willamara Leila, Carlos Souza e Liberato Povoa, do Tribunal de Justiça de Tocantins, suspeitos de participar de um esquema de venda de sentenças e de manipular autorizações para o pagamento de precatórios . Também foram afastados os assessores do tribunal Dagoberto Pinheiro Andrade Filho e Manoel Pedro de Andrade.

    ” Se ficarem comprovadas as acusações, eles podem receber desde uma advertência até perder o registro na Ordem dos Advogados “

    O STJ proibiu a entrada dos cinco investigados em qualquer dependência judiciária do Tocantins e também o uso de veículos e equipamentos do tribunal. Apesar disso, eles vão continuar recebendo os salários normalmente.

    A Polícia Federal chegou a pedir a prisão cautelar dos investigados, mas o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, entendeu que, no momento, não há elementos para a decretação. Mas o ministro não vê empecilhos em pedir a prisão cautelar ou preventiva caso os fatos venham a demonstrar que há prejuízo à ação criminal.

    Nesta sexta-feira, Willamara Leila ficou em casa e não quis dar entrevista. Na casa do vice-presidente do TJ, Carlos Sousa, ninguém foi encontrado. Na residência de Liberato Póvoa, um assessor confirmou que ele estava, mas tinha tomado medicamentos e não poderia receber a imprensa.

    A PF apresentou o material apreendido na Operação Maet, realizada nesta quinta-feira. São computadores, pen drives, documentos, cinco armas de fogo, munição e R$ 375 mil em dinheiro. As buscas e apreensões também foram feitas em casas e escritórios de sete advogados que foram interrogados e indiciados por corrupção ativa, tráfico de influência, formação de quadrilha e concussão.

    – Se ficarem comprovadas as acusações, eles podem receber desde uma advertência até perder o registro na Ordem dos Advogados – disse o presidente da OAB de Tocantins, Ercílio Bezerra.

    A OAB solicitou ao Conselho Nacional de Justiça que faça uma correição extraordinária, uma revisão de todos os procedimentos no Tribunal de Justiça do Tocantins.

    Com informações  O Globo

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    CNJ barra golpe de R$ 2,3 bi no Banco do Brasil

    Mariângela Gallucci / BRASÍLIA
    O Estado de S.Paulo

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou uma tentativa bilionária de golpe no Banco do Brasil. Com base em documentos falsificados, uma quadrilha interestadual conseguiu que o Judiciário do Pará, com rapidez incomum, bloqueasse R$ 2,3 bilhões da instituição financeira. Autorizado o bloqueio, o próximo passo seria o depósito da soma bilionária na conta dos golpistas.

    Na noite de quinta-feira, 16, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, suspendeu o bloqueio do dinheiro e determinou a abertura de uma investigação no CNJ contra duas magistradas que autorizaram a operação.

    “Há indícios de utilização da magistratura paraense para a prática de golpes bancários”, afirmou a corregedora, ao decidir pela suspensão do bloqueio dos recursos. “Não se sabe se a magistrada agiu em prol da quadrilha. Talvez tenha agido por ingenuidade ou desconhecimento. O que se sabe é que é uma quadrilha que forja documentos”. Há ainda um agravante. De acordo com informações do CNJ, o processo desapareceu.

    Para conseguir a indisponibilidade do dinheiro do BB, Francisco Nunes Pereira teria apresentado documentos falsos alegando que tinha direito aos recursos por usucapião. Ele sustentou que a quantia bilionária fora depositada em sua conta por um desconhecido e que lá teria permanecido por mais de cinco anos. Mas o banco afirma que esses recursos nunca existiram.

    Para Eliana Calmon, aparentemente as magistradas não se portaram com prudência, serenidade e rigor técnico. A corregedora disse que a prudência judicial recomenda que em casos envolvendo tanto dinheiro seja ouvida a outra parte antes de tomada uma decisão que resulte em “vultosos prejuízos” para o banco e para seus milhares de acionistas.

    Conforme relato da corregedora, a juíza da 5.ª Vara Cível de Belém, Vera Araújo de Souza, que determinou o bloqueio dos recursos do Banco do Brasil, teria declarado “haver sofrido pressão de cima, não esclarecendo de quem e relativamente a que, especificamente”. A reportagem tentou entrevistar a juíza por telefone, mas não obteve sucesso.

    Eliana Calmon citou em seu despacho um laudo assinado pelo perito criminal José Cândido Neto segundo o qual existiam “inúmeras falhas na documentação”. Segundo ela, Pereira tentou dar o mesmo golpe no Distrito Federal. “Há, outrossim, cópia de sentença proferida pelo juízo da 5.ª Vara Cível do Distrito Federal, em que se reconhece a tentativa de fraude perpetrada pelo autor Francisco Nunes Pereira, o mesmo que move a ação de usucapião”, disse.

    Antes de recorrer ao CNJ, o Banco do Brasil tentou derrubar a decisão no Tribunal de Justiça (TJ) do Pará. A primeira desembargadora se deu por suspeita e não analisou o recurso. A segunda, Marneide Merabet, manteve o bloqueio. Por meio da assessoria de imprensa do TJ do Pará, Marneide disse que “negou o efeito suspensivo requerido pelo Banco do Brasil e pediu informações à 5.ª Vara Cível e aos agravantes para, somente após decidir a respeito do mérito do agravo, o que ainda está pendente”.

    A corregedora ressaltou a rapidez com que a decisão foi tomada. O bloqueio foi determinado em cinco dias. A ação foi distribuída no dia 4 de novembro e a liminar foi concedida no dia 8.

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    Cruz Vermelha garante que pagamento de servidores e fornecedores permanece regular

    Em resposta enviada ao blog a respeito de post aqui publicado sobre a falta de repasses financeiros da Secretaria de Saúde aos institutos que administram hospitais na capital e no interior do Estado, a Cruz Vermelha Brasileira no Maranhão informa que no seu caso não existem atrasos nos pagamentos de servidores e fornecedores.

    O blog recebeu diversas denúncias de pessoas que se diziam funcionárias da Maternidade Marli Sarney e do Hospital Carlos Macieira de que não teriam recebido os salários de outubro e estavam preocupadas com as folhas de novembro, décimo terceiro e dezembro. E adiantaram que os hospitais poderiam fechar as portas.

    Na nota, a Cruz Vermelha desmente as denúncias e garante que durante todo o período em que administram os hospitais nunca houve atrasos. Abaixo a nota:

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    Falece vereador em Amarante

    Faleceu no último domingo (28) o vereador Custódio Ferraz Gomes (PTB), de Amarante, conhecido como Barros. O vereador, que tinha 53 anos, estava em seu sexto mandato.

    Segundo os médicos, a morte foi por infarto agudo do miocárdio, às 14h. Ele estava no açude Mata Velha, em Amarante, onde comemorava o aniversário de uma irmã.

    Barros era irmão de Heron Gomes e tio de Miguel Marconi, ambos ex-prefeitos de Amarante. O corpo foi velado na Câmara Municipal de Amarante e, depois, levado até a Igreja Matriz da cidade, onde foi celebrada uma missa. O sepultamento ocorreu às 17h

    Com informações de Barbosa Neto

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    Aleluia! Lula reconhece o que sempre desprezou

    Blog do Noblat

    O que deu em Lula?

    Passou os últimos oito anos criticando seus antecessores por não terem tido tanto êxito quanto ele. Hoje, finalmente, em discurso de improviso feito durante visita ao canteiro de obras da usina hidrelétrica de Estreito, na divisa do Maranhão com o Tocantins, Lula concedeu:

    – Eu tenho consciência que outros presidentes da República não tiveram as mesmas condições que eu. O presidente Sarney pegou o Brasil em época de crise. O Fernando Henrique Cardoso, mesmo se quisesse fazer, não poderia, pois o Brasil estava atolado numa dívida com o FMI. Quando você deve, tem até medo de abrir a porta e o cobrador te pegar.

    Pela primeira vez, Lula admitiu que foi beneficiado por uma conjuntura econômica internacional amplamente favorável.

    Isso não lhe tira os méritos pelo que fez de bom. E restabelece uma verdade que ele sempre procurou negar ou enfraquecer.

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