Tribunal Regional Eleitoral do MA empossa novo membro

    Após a leitura do termo de posse, foi entregue a Medalha do Mérito Eleitoral ao novo Juiz Membro da Corte.

    TRE-MA

    Des. Raimundo Cutrim e o Juiz José Jorge.Des. Raimundo Cutrim e o Juiz José Jorge.

    Em Sessão Solene realizada na tarde de hoje (01), o juiz José Jorge Figueiredo dos Anjos foi empossado como novo membro efetivo da Corte Eleitoral, categoria juiz de direito do Tribunal Regional Eleitoral, para o biênio 2011-2013.

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    O magistrado, que tomou posse na vaga da juíza Márcia Chaves, atuou recentemente como Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça.

    Após a leitura do termo de posse, foi entregue a Medalha do Mérito Eleitoral “Ministro Arthur Quadros Colares Moreira” ao novo Juiz Membro da Corte.

    Logo depois, o Dr. Raimundo Barros, Membro da Corte, saudou o novo membro com alegria e satisfação e comentou sobre a plena confiança na experiência e capacidade de discernimento do magistrado para cumprir com honradez e percuciência o sublime ofício de julgar os feitos eleitorais.

    O Dr. José Jorge agradeceu aos Membros do TRE-MA e manifestou sua satisfação em compor esta Corte Eleitoral, ressaltando que “meu objetivo é contribuir com meus conhecimentos técnicos e com a experiência de quase 25 anos de magistratura no estado do Maranhão, para dar continuidade às boas práticas e contribuir para que as próximas eleições sejam ainda melhores”.

    Diversas autoridades prestigiaram a solenidade, dentre elas, Desembargadores, Juízes de Direito; Deputados Estaduais e advogados.

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    Magistrados do MA preocupados: ‘fragilidade, ameaças e insegurança’

    Associação do Ministério Público do Estado cobra instalação do Gabinete de Segurança Institucional.

    AMPEM

    Ofício nº 784, da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão.Ofício nº 784, da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão.

    Por meio do ofício nº 784, a AMPEM requereu à Procuradoria Geral de Justiça, atenção especial para implantar e estruturar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no âmbito do Parquet maranhense, garantindo aos seus membros segurança real e necessária para a árdua construção da cidadania e da justiça social.

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    O documento, recebido no último dia 24 de agosto pela PGJ, cita a Lei Complementar nº 70, de 07 de janeiro de 2004, acrescentando a Lei Orgânica do Ministério Público Estadual (LC nº13/91) o art. 191-B, que cria o Gabinete de Segurança Institucional da Procuradoria Geral de Justiça, responsável por “assessorar e coordenar ações de segurança do Procurador-Geral”.

    No entanto, a presidente da AMPEM, Doracy Moreira Reis, que assina o ofício, ressalta que a realidade mostra que as fragilidades, ameaças e sentimento de insegurança não são privativos do chefe do Ministério Público.

    “Todos os membros da instituição são alvos potenciais das vulnerabilidades da segurança pública brasileira”, completou a presidente, referindo-se ao homicídio da magistrada fluminense Patrícia Acioli, titular da 4.ª Vara Criminal de São Gonçalo, evidenciando afronta ao poder constituído e agressão ao Estado Democrático de Direito.

    Por fim, o ofício encaminhado a Procuradoria Geral de Justiça ressalta que a “Constituição Federal consagrou o Ministério Público como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”, solicitando celeridade na estruturação do Gabinete de Segurança Institucional, causa imperativa para garantir a independência funcional e as condições para exercício das atribuições dos integrantes do Parquet.

    Leia a íntegra do ofício

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    Rejeitada denúncia contra prefeito de Santo Antônio dos Lopes

    Defesa alegou que prestação de contas foi feita no dia 13 de abril de 2010, mediante pagamento de multa por estar fora do prazo.

    Paulo Lafene
    TJMA

    A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) rejeitou, nesta quinta-feira, 1º, denúncia contra o prefeito do município de Santo Antônio dos Lopes, Eunélio Macedo Mendonça.

    O Ministério Público estadual (MPE) argumentou que o prefeito não apresentou as contas do exercício financeiro de 2009 ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) dentro do prazo estabelecido. Entretanto, prevaleceu o entendimento de que não há mais justa causa pelo fato de o gestor não estar mais inadimplente.

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    A defesa do prefeito alegou que a prestação de contas foi feita no dia 13 de abril de 2010, mediante pagamento de multa por estar fora do prazo. Juntou cópias de recibos do Tribunal de Contas para comprovar a apresentação e documento em que o TCE determina a exclusão do nome de Mendonça da lista de prefeitos inadimplentes.

    O entendimento da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) foi de que o TCE, por meio de resolução, declarou o prefeito inadimplente. Sustentou que o descrito no artigo 1º, inciso 6 do Decreto-Lei nº. 201/67 considera crime de responsabilidade dos prefeitos não apenas a falta da apresentação das contas, mas também deixar de apresentá-la nos prazos e condições estabelecidos.

    O parecer da PGJ, pelo recebimento da denúncia, foi acolhido pelo relator, desembargador Raimundo Nonato de Souza. Em sessão passada, o desembargador Bernardo Rodrigues pediu mais tempo para analisar os autos (pedido de vista).

    Embora tenha considerado a denúncia bem fundamentada, Rodrigues votou pela rejeição, em decorrência do princípio da intervenção mínima do Direito Penal. Lembrou que o atraso foi de 11 dias, com pagamento da multa devida. Considerou não haver necessidade nem ser razoável que se utilize um processo penal para uma situação que já teve seu objetivo atingido. A desembargadora Maria dos Remédios Buna acompanhou o voto de Rodrigues.

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    Central de Mandados de São Luís volta a funcionar nesta quinta-feira

    Central desobstruirá demanda e evitará atritos entre juízes e oficiais. Medida provocará um grande impacto e que será aperfeiçoada ao longo do tempo.

    Djalma Rodrigues
    CGJ

    Nilo Ribeiro explica funcionamento da central a juízes do fórum e oficiais. Foto: Divulgação / CGJNilo Ribeiro explica funcionamento da central a juízes do fórum e oficiais. Foto: Divulgação / CGJ

    A Central de Mandados de São Luís começa a operar na quinta-feira, 1º, já definidas as 13 áreas de trabalho dos 90 oficiais de justiça que irão trabalhar na unidade.

    Eles tiveram nomes escolhidos por sorteio, na sexta-feira, 26, no Fórum do Calhau. O Tribunal de Justiça e a Corregedoria Geral da Justiça estabeleceram um novo modelo de atividades para a Central, visando parâmetros mais dinâmicos de operacionalização.

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    No entendimento do juiz auxiliar da CCJ, José Nilo Ribeiro Filho, o novo formato de trabalho da Central de Mandados vai dar mais agilidade às ações dos oficiais de justiça. Ele acrescentou que a CGJ fez um mapeamento com 13 áreas (ou distritos de trabalho), incluindo plantão, baseado na experiência de outros Estados e de Imperatriz, que está sendo bastante proveitosa.

    “O sorteio é o passo inicial para a implementação da nova proposta de ação da Central de Mandados, visando dar mais celeridade, mais agilidade e mais dinamismo ao cumprimento das ordens judiciais. Isso é uma forma de socializar as dificuldades e as facilidades. A cada três meses haverá um rodízio, para que nenhum oficial de justiça venha a sentir prejudicado”, destaca Nilo Ribeiro.

    Guerreiro Júnior entende que a medida provocará um grande impacto e que será aperfeiçoada ao longo do tempo. O corregedor acredita que essa modalidade de trabalho socializa os juízos. “Até bem pouco tempo vários juizados reclamavam que seus oficiais trabalhavam pouco, enquanto em outros a categoria ficava sobrecarregada.”, diz.

    Para o juiz Raimundo Barros de Souza, diretor do Fórum do Calhau, essa experiência é muito válida e necessária. Ele acredita que os resultados serão promissores. A central, segundo ele, desobstruirá a demanda e até evita atritos entre juizes e oficiais.

    O caráter democrático do novo modelo da Central de Mandados é observado na composição do grupo gestor. Além do juiz Edílson Caridade, supervisor, é formado pelo oficial de justiça Igor Sérgio Lima Oliveira (indicado pelo Sindjus) e José Alves Teixeira Filho (secretário da 1ª Vara de Família)

    Na opinião de Caridade, a nova proposta da Central de Mandados já começa de forma positiva. Ele, por exemplo, se coloca à disposição dos oficiais de justiça para discutir problemas e soluções para o setor.

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    MP denuncia ex-prefeita de Vargem Grande; pena pelo crime é cadeia

    Maria Aparecida da Silva Ribeiro, ao editar os atos de nomeação, inseriu declarações falsas, utilizando-se do cargo de prefeita, cometendo o crime de falsidade ideológica.

    Rodrigo Freitas
    MPMA

    Ex-prefeita de Vargem Grande, Maria Aparecida.Ex-prefeita de Vargem Grande, Maria Aparecida.

    A Promotoria de Justiça da Comarca de Vargem Grande ofereceu denúncias contra Maria Aparecida da Silva Ribeiro, ex-prefeita do município, e os professores Hildenê de Jesus Oliveira Machado, Maria Machado de Carvalho, Luzinete Soares dos Santos Viana, Ana Mirna Carvalho Araújo e Dayvisson Assunção dos Santos Moraes. O motivo das denúncias foi a contratação ilegal dos servidores para o quadro de pessoal do município.

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    As cinco nomeações foram feitas em 2005 e nas portarias de nomeação consta que os professores teriam sido aprovados em um concurso público realizado pela Prefeitura no ano anterior.

    O resultado do processo seletivo, no entanto, mostra que nenhum dos cinco nomeados foram aprovados. Os professores, inclusive, foram demitidos em 2009 e 2010, em decorrência de processos administrativos que constataram a ilegalidade de suas contratações.

    De acordo com o promotor de Justiça Benedito de Jesus Nascimento Neto, titular da Comarca de Vargem Grande, Maria Aparecida da Silva Ribeiro, ao editar os atos de nomeação, inseriu declarações falsas, utilizando-se do cargo de prefeita, cometendo o crime de falsidade ideológica. A pena por esse crime é de um a cinco anos de prisão, podendo ser acrescida em um sexto por a prefeita ter se valido do cargo, além de multa.

    Já os professores, ao ingressarem no serviço público sabendo que o teor de suas portarias de nomeação tinham conteúdo falso, cometeram o crime de uso de documento falso, cuja pena é de três meses a um ano de detenção.

    Caso os professores denunciados não tenham sido condenados por outro crime ou não respondam a outro processo criminal, o Ministério Público requer a suspensão condicional do processo, visto que o crime tem pena máxima igual a um ano. Mas, para terem esse benefício, os denunciados terão que reparar os danos causados aos cofres públicos e ficarão proibidos de frequentar bares, festas e eventos similares ou de sair da Comarca sem autorização judicial pelo prazo de dois anos. Eles deverão, ainda, comparecer ao Fórum mensalmente para informar e justificar as suas atividades.

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    Corregedoria cria projeto para segurança de juízes e fóruns do MA

    Proposta já foi discutida pelo corregedor-geral da Justiça, Antonio Guerreiro Júnior, com o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Jamil Gedeon.

    CGJ

    Guerreiro Júnior: sistema de segurança unificado para proteger juízes e fóruns.Guerreiro Júnior: sistema de segurança unificado para proteger juízes e fóruns.
    O corregedor-geral da Justiça, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, lança projeto inédito e ousado para garantir segurança máxima a juízes que atuam nos fóruns das 110 comarcas do estado: um sistema privativo de monitoramento de áreas internas e externas dos prédios, com funcionamento simultâneo no gabinete do magistrado, delegacias de polícia e quartéis regionais da Polícia Militar.

    Em caso de ocorrência anormal, o dispositivo será acionado de imediato, o que vai assegurar prioridade de atendimento.

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    A proposta já foi discutida pelo corregedor com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon. O TJ-MA ficará responsável pela compra dos equipamentos em tempo recorde, mediante licitação. Não foi informado quanto o Judiciário irá investir no sistema e sua instalação.

    Diante das ameaças comprovadas a juízes e das seguidas invasões a fóruns no Maranhão – três de quatro ocorrências graves ocorridas este ano –, “o investimento é mais do que justificável”, diz o corregedor, para quem o Judiciário estadual não pode ficar de braços cruzados à espera da próxima investida de bandidos. “Segurança é item básico na vida de todo cidadão. Juízes mexem com processos que desagradam a muita gente, o que os deixa claramente expostos”, lembra.

    Guerreiro Junior recorreu a uma segunda estratégia para melhorar a segurança de magistrados e fóruns. Fechou um acordo esta semana com autoridades das áreas de Segurança Pública e da Polícia Militar do estado para que cada batalhão regional da PM monitore continuamente os fóruns sob sua jurisdição. Também ficou acertada ronda noturna na residência dos juízes.

    Contatos nesse sentido são feitos desde segunda-feira, 29, com os secretários de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, e do gabinete militar do Governo, tenente-coronel José de Ribamar Vieira, com o comandante da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco, comandantes de Companhias Regionais e a assessoria militar da Corregedoria.

    Militares e Corregedoria pretendem trabalhar em caráter de esforço conjunto e em parceria com o CNJ, o Conselho Nacional de Justiça. A ideia é promover ações de prevenção e investir em permuta de informações.

    Em 2010, acordo do corregedor com Aluísio Mendes resultou em compromisso da Secretaria de Segurança para que militares fizessem vigilância de a partir do final de ano. Na época, Guerreiro Júnior foi a 23 comarcas conservar pessoalmente com os comandantes militares de cada região.

    Sob escolta
    De acordo com o Judiciário, em dados já informados ao CNJ, pelo menos quatro juízes estaduais vivem sob escolta policial após receberem ameaças de morte no local de trabalho: Pedro Holanda Pascoal (juiz de Tuntum e coordenador do projeto “Pauta Zero”, da Corregedoria), Rosângela Prazeres Macieira (Rosário), Lúcia de Fátima Quadros (Cururupu) e Jamil Aguiar (1ª Vara de Execuções Penais).

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    Procuradoria denuncia prefeita de Axixá por não prestar contas

    Maria Sônia Oliveira Campos deixou de prestar contas de convênio firmado com a Funasa.

    MPF

    A Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR1) ofereceu denúncia contra Maria Sônia Oliveira Campos, prefeita de Axixá, por deixar de prestar contas de convênio firmado com o Ministério da Saúde (MS)/Fundação Nacional da Saúde (Funasa), no valor de R$ 90 mil.

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    A verba era destinada à ampliação de Unidade Básica de Saúde em Santa Rosa, zona rural de Axixá.

    A vigência do convênio era de 36 meses após a assinatura, e a prestação de contas estava prevista para até 60 dias após a vigência. Devido ao atraso na liberação dos recursos, foi prorrogada a vigência para 4 abril de 2010, com prestação de contas para até 3 de junho de 2010.

    Em relação à primeira parcela, a prefeitura apresentou prestação de contas parcial, a qual foi aprovada. No entanto, não houve prestação de contas final, cobrada por meio de notificação direcionada à prefeita do município, Maria Sônia Oliveira Campos.

    “À configuração desse crime basta a não prestação de contas no prazo acordado, independentemente destas serem tardiamente apresentadas ou mesmo de sua aprovação ao final. Trata-se de crime formal que protege a probidade administrativa”, explica o procurador regional da República Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho.

    A denúncia aguarda recebimento pelo Tribunal regional Federal da 1ª Região (TRF1).

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    Central de Mandados de São Luís deve voltar a funcionar em setembro

    Para evitar que grupos de oficiais se sintam preteridos em relação a outros – em razão de áreas de trabalho – haverá o rodízio deles a cada três meses.

    CGJ

    Guerreiro Júnior anunciou reabertura da Central e Mandados e explicou pontos de funcionamento da unidade.Guerreiro Júnior anunciou reabertura da Central e Mandados e explicou pontos de funcionamento da unidade.

    A Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) reativará a Central de Mandados de São Luís em setembro, que vai funcionar no Fórum do Calhau com novo formato e proposta de trabalho a partir do dia 1º.

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    O novo modelo da central – com atribuições disciplinadas por provimento do corregedor-geral da Justiça, Antonio Guerreiro Júnior, e foco na celeridade da prestação jurisdicional – é diferente do que estava em prática há dois anos, quando a unidade foi desativada por problemas na redistribuição dos mandados. O provimento é também válido para a Central de Mandados de Imperatriz – a outra unidade em funcionamento no estado.

    Pelo critério atual, os mandados e ofícios serão gerados pelo sistema de gerenciamento eletrônico e sorteados automaticamente a um oficial de justiça, de acordo com a área de diligência.

    Pelo sistema em uso, Corregedoria e fórum não sabem precisar quantos mandados são expedidos diariamente em São Luís, uma deficiência que a nova central se propõe a corrigir. “Os oficiais irão dividir atividades, simultaneamente, com o cumprimento do estoque antigo de mandados”, antecipa o corregedor.

    O juiz auxiliar da CGJ José Nilo Ribeiro Filho explica que mandados e ofícios seguirão para a unidade com as peças necessárias a seu cumprimento, no máximo 24 horas após expedidos, por meio físico. O que não for cumprido nesse prazo será redistribuído. Todo o controle desse processo será por meio eletrônico.

    O sistema informatizado excluirá de sorteio, por exemplo, mandados e ofícios que antecederem em dez dias férias ou o rodízio dos oficiais – outra novidade da central. Para evitar que grupos de oficiais se sintam preteridos em relação a outros – em razão de áreas de trabalho – haverá o rodízio deles a cada três meses.

    Os juízes Raimundo Barros (diretor do fórum) e José Edilson Caridade Ribeiro (supervisor), um oficial indicado pelo Sindjus e um secretário de vara integram o grupo gestor da central de São Luís.

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    Faz dois anos que ‘Espeto’ do Ministério Público continua no ‘Pau’

    Obras apelidadas pelo promotor Juarez Medeiros de ‘Espeto de Pau’ foram iniciadas em 2008, mas até hoje não foram concluídas.

    Blog do Itevaldo Jr.

    Prédio Espeto de Pau – outrora sede das Promotorias da Capital.Prédio Espeto de Pau – outrora sede das Promotorias da Capital.

    Faz dois anos que os promotores de Justiça Danilo Castro, Haroldo Paiva de Brito, Abel Neto e Gladston Fernandes de Araújo ingressaram no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com uma representação onde alegam inércia por parte da procuradora-geral Fátima Travassos.

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    A representação se tornou processo de nº 0.00.000.001142/2009-31 e nada de julgamento. O relator era o conselheiro Bruno Dantas – indicado pelo Senado – que rumou para a vaga senatorial no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sem levar o processo a julgamento.

    O mesmo conselheiro Dantas esteve em São Luís para fazer uma inspenção atendendo um requerimento dos quatro promotores, encaminhado ao CNMP.

    O processo nº 001142/2009-31 investiga se houve inércia por parte da procuradora Fátima Travassos frente a denúncias de irregularidades flagrantes na prestação de serviços da empresa contratada para obras de reforma no prédio sede das Promotorias de Justiça da Capital, o “Espeto de Pau”.

    Com 23 volumes, os autos foram (re)distribuídos ao conselheiro Jarbas Soares na terça-feira (dia 23). Soares tomou posse no CNMP no início deste mês.

    Se um promotor de Justiça levasse dois anos para dar um parecer seria castigado pela Corregedoria. Quem acredita na seriedade do CNMP?

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    Por medo de represália, Justiça muda local de julgamento de homicídio

    Representante do MP disse ter sido inicialmente informado, oficiosamente, que os jurados teriam recebido ameaças do réu e de parentes dele, caso fosse condenado.

    Paulo Lafene
    TJMA

    A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) deferiu, nesta quinta-feira, 25, pedido do Ministério Público estadual para desaforamento [mudança de local] do julgamento de Robson Carvalho de Moura, pelo Tribunal do Júri popular, da comarca de Zé Doca para a de Bom Jardim.

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    Moura, dois irmãos dele e um quarto homem foram denunciados pela morte de Raimundo Sousa dos Santos e lesões corporais em José de Alencar Sousa Ponte, em janeiro de 2001, no município de Zé Doca.

    Por maioria de votos, a câmara decidiu mudar o local do julgamento depois de acolher o pedido de desaforamento feito pelo promotor de justiça Paulo José Goulart.

    O representante do Ministério Público disse ter sido inicialmente informado, oficiosamente, que os jurados teriam recebido ameaças do réu e de parentes dele, caso fosse condenado.

    O promotor revelou ter sido procurado, em outra sessão do júri popular, pelos 25 convocados para integrar a lista da qual seriam escolhidos os membros do conselho de sentença. Acrescentou que recebeu uma espécie de abaixo-assinado, firmado por todos eles, cujo teor revelava angústia com a situação. Pedido de suspensão da sessão feito pelo promotor foi acolhido pelo presidente do Tribunal do Júri, juiz Rogério Pelegrini Rondon [2ª Vara de Zé Doca].

    Represália
    O relator do requerimento, desembargador Raimundo Nonato de Souza, pediu mais informações sobre os fatos. A juíza Gisele Ribeiro Rondon, respondendo pela 2ª Vara da comarca, respondeu que o presidente do júri relatou ter sido informado pelos jurados sorteados que, caso fossem obrigados a atuar no conselho de sentença, absolveriam o acusado, por receio de represália diante das ameaças.

    O parecer da Procuradoria Geral de Justiça, pelo desaforamento, foi acolhido pelos desembargadores Raimundo Nonato de Souza e Maria dos Remédios Buna, contra o entendimento do desembargador Raimundo Melo, que votou pelo indeferimento do pedido.

    Bilhar
    Os fatos que motivaram a denúncia ocorreram no dia 20 de janeiro de 2001. Segundo O Ministério Público, os quatro acusados se envolveram numa discussão generalizada durante um jogo apostado de bilhar, que resultou na morte de Santos, a golpes de faca, e lesões em Alencar.

    Interrogado pela polícia, Robson Moura negou ter participado do crime e atribuiu a autoria do delito a seu irmão Antonio. Testemunhas afirmaram que os quatro cometeram o crime.

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