Enquete encerrada: população desejava a permanência de Felipe Camarão no Procon MA

    Em maioria esmagadora, os leitores do Blog do Luís Cardoso se manifestaram favoráveis à permanência de Felipe Camarão como gerente do Procon MA.

    Na contagem de votos, 83% dos leitores votaram pela permanência de Camarão, contra apenas 17% que pela sua saída do cargo.

    Apesar da população desejar pela permanência de Camarão, a governadora decidiu exonerá-lo. Na terça-feira, 6, ele foi comunicado pelo Setor de Recursos Humanos do órgão que dirigia sobre a sua exoneração. Roseana Sarney teria confidenciado a amigos próximos que a exoneração deve-se aos boatos de que Camarão pensan em se candidatar a vereador de São Luís.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Caixa Econômica Federal é obrigada a regularizar o atendimento aos usuários em Imperatriz

    Em algumas agências, o tempo de espera na fila do atendimento é três vezes maior que o fixado pela lei

    Por meio de denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), a Caixa Econômica Federal e a prefeitura de Imperatriz (MA) foram condenadas a regularizar o atendimento aos clientes nas filas do atendimento nas agências bancárias no município.

    O MPF recebeu denúncias de clientes da Caixa, que relataram que o tempo de espera nas filas do atendimento ultrapassa o determinado pela lei, que fixa o tempo máximo de 30 minutos, em dias normais, e 40 minutos em vésperas de feriados e dias de pagamento dos funcionários públicos.

    Além disso, outras irregularidades foram identificadas como problemas no sistema de controle de senhas para o atendimento nas agências e irregularidades referentes à padronização dos cartazes com informações sobre o tempo máximo de espera nas filas. A prefeitura de Imperatriz não fiscalizou o cumprimento da lei, agindo de forma ineficiente e omissa diante das irregularidades.

    A Caixa Econômica foi condenada pela Justiça Federal a adotar providências para garantir que o atendimento aos usuários em filas de caixa seja realizado dentro dos limites impostos pela lei, além de ter que implantar um sistema de controle mediante senhas e a fixação de cartazes, onde devem ficar explícitos o horário de início do atendimento e o tempo máximo de permanência nas filas.

    Por conta dos danos morais coletivos já causados, a Caixa deverá pagar cerca de R$ 50 mil em multa. O descumprimento da decisão também acarreta multa diária de R$ 60 mil.

    Assessoria de Comunicação
    Procuradoria da República no Maranhão

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Sarney apresenta projeto que endurece punição para homicídios

    Senado Federal

    Presidente do Senado, José Sarney

    Ao apresentar o projeto de lei de sua autoria que torna mais severas as punições aos autores do crime de homicídio (PLS 38/2012), o presidente do Senado, José Sarney, classificou seu discurso como uma “denúncia”, na qual discorreu sobre os alarmantes índices de violência no Brasil, apontados pelo Mapa da Violência no Brasil. Com apenas 3% da população mundial, o Brasil é responsável por 12% dos homicídios no mundo.

    Para ilustrar a gravidade das estatísticas, que revelaram a ocorrência de 1,1 milhão de assassinatos no país nos últimos 30 anos, o senador recorreu aos conflitos armados ocorridos ao longo da história brasileira. Na Guerra do Paraguai, por exemplo, 100 mil brasileiros morreram. Já na Cabanagem foram 40 mil. Na tragédia de Canudos, cerca de cinco mil. Mesmo em comparação a guerras internacionais, as estatísticas brasileiras são assustadoras. A luta pela independência do Timor, que durou 26 anos, teve 100 mil mortos. A guerra civil em Angola em 27 anos contabilizou 550 mil mortos

    Os números brasileiros, no entanto, podem ser ainda maiores, ressaltou José Sarney. O Mapa da Violência baseia-se nos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, e não faz cruzamento com outros dados. Assim, a estimativa é que a ocorrência real seja ainda 20% maior do que a oficial, chegando a cerca de 1,33 milhão de assassinatos.

    O presidente do Senado alertou para o fato de que as principais vítimas da violência são os jovens de sexo masculino. O alto número de mortes de jovens na faixa de 15 a 29 anos demonstra, em sua avaliação, a “insuficiência das políticas de enfrentamento da violência”. Os dados do Mapa da Violência apontam para uma taxa de 43,7 homicídios para cada grupo de cem mil brasileiros entre 15 e 19 anos de idade. Esse índice sobe para 60,9 considerada a faixa etária entre 20 e 24 anos e vai para 51,6 entre jovens de 25 a 29 anos.

    Com relação às mulheres, as estatísticas também são preocupantes. Mais de 4,2 mil mulheres foram vítimas de homicídio em 2010, em uma proporção de 4,4 homicídios para cada cem mil mulheres no país. Já o número de negros mortos em 2010 foi de 33.264, contra 13.668 de brancos.

    – É evidente que as perdas causadas pelos homicídios são incalculáveis. As consequências para o país são as mais gravosas e não podem ser ignoradas pelas autoridades públicas, na medida em que a impunidade está na raiz desse cenário desolador. Por outras palavras, o sistema de justiça criminal no Brasil não tem funcionado a contento para reprimir crimes de gravidade tão elevada, seja por carência de recursos logísticos, seja por conta de uma legislação leniente – criticou.

    Em meio a esse cenário, destacou Sarney, a população vive com medo. Pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), realizada em 2010, revelou que 78,6% da população têm muito medo de ser assassinada, enquanto 11,8% dos entrevistados disse ter pouco medo. Apenas 9,6% das pessoas ouvidas manifestaram ter nenhum medo de ser vítima de homicídio. Ou seja, nove em cada dez brasileiros têm, em menor ou maior grau, medo de ser assassinado.

    O presidente do Senado registrou ainda que, ao se analisar países populosos, mas com baixas taxas de homicídio, como China, Índia e Estados Unidos, percebe-se que a repressão a crimes contra vida é mais rigorosa do que a do Brasil, onde é comum que o assassino, mesmo se réu confesso, se defenda em liberdade. Outro dado citado por Sarney é de que existem no Brasil aproximadamente 115.376 inquéritos policiais sobre homicídios ainda não concluídos e um em cada dez assassinatos sequer chegam a ser denunciados à Justiça. O senador lamentou, entretanto, que mesmo diante desses números, “ninguém se choca ou se sensibiliza”.

    – Tirar a vida de alguém no Brasil é menos grave que traficar entorpecentes. O resultado de nossa política penal mais branda não é menos crimes, mas mais crimes – enfatizou.

    Para Sarney, a raiz do problema está na aprovação da Lei 5941/73, que ficou conhecida como Lei Fleury, por beneficiar o delegado Sérgio Fleury, acusado de inúmeras mortes em serviço. A lei permitiu que réus primários e com residência fixa pudessem responder o processo em liberdade.

    – A partir daí fui um dos que levantei a voz contra esta lei e lutei na Assembleia Constituinte para que nós não permitíssemos que a doutrina da Lei Fleury continuasse na nossa Constituição. Infelizmente, o ponto de vista da lei foi vitorioso. Corresponde a este tempo, os 30 anos de existência da lei, o aumento do número de homicídios. É o tempo em que o criminoso de morte pode defender-se solto. Portanto há uma correlação entre uma coisa e outra – argumentou.

    O senador informou ainda ter apresentado projeto de lei de auxilio às vitimas (PL 3503/04, na Câmara dos Deputados), já que a legislação brasileira assegura pensão às famílias dos que estão presos, mas as vitimas não têm outra coisa “senão esquecimento”. Sarney lembrou que, muitas vezes, a família que perde o parente não tem nem recursos para enterrá-lo. O projeto foi aprovado no Senado em 2004 e está há sete anos na Câmara sem ser votado.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Secretaria de Saúde paga antecipado contrato com fundação

    Secretário Ricardo MuradSecretário Ricardo Murad
    A Secretaria de Estado da Saúde aditivou o prazo do contrato com a Fundação Sousândrade de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal do Maranhão por mais 10 meses, indo quase até o início de 2013.

    O contrato tem uma valor mensal de R$ 1,519.088,00, perfazendo um total global de R$ 15.190.880,00. Mas por determinação do secretário Ricardo Murad, foi mandado empenhar no dia 23 de fevereiro passado R$ 6.409.042,32. Ou seja, quase a metade do valor total de dez meses em apenas dois, conforme publicação do Diário Oficial do Estado do Maranhão do dia 28 passado.

    O que mais chama a atenção neste contrato acima é que boa parte dos recursos serve para bancar aliados do próprio Murad que estão pendurados no cabide da fundação. Boa parte sequer trabalha. Alguns ainda batem o ponto na Saúde. Veja abaixo:

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Vale diz que gastou R$ 3,8 bilhões somente compras no Maranhão. Será?

    A Vale mantém propaganda em que garante ter realizando R$ 3,8 bilhões só em compras no mercado maranhense, em 2011, quantia bem acima do que teria sido desembolsado em 2010.

    Pelos valores, a empresa gastou com compras locais mais um terço do Orçamento do Estado do mesmo ano, que foi de R$ 9,2 bilhões. A ser verdade, o mercado maranhense bamburrou no ano passado.

    Mas é estranho que empresas permaneçam reclamando que venderam, alugaram maquinários, prestaram serviços e não receberam até agora das contratadas pela Vale.

    E há de se perguntar ainda: quais as empresas que receberam ou participaram deste bolo fabuloso? Quais foram os serviços prestados e o que foi vendido durante o período? Sem resposta, a imaginação leva a descrença na informação.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Avaliação do avanço na saúde no Maranhão é do período de Jackson

    Deputado Estadual Marcelo TavaresDeputado Estadual Marcelo Tavares

    Muito se tem falado sobre os avanços da saúde no Maranhão. O programa Saúde é Vida, do Governo do Estado virou a grande bandeira da governadora Roseana Sarney. Mas a realidade está bem distante das notícias divulgadas.

    Os tão propagados “72 hospitais” que estão sendo construídos no interior do estado, na realidade não passa de pura ficção. Verdadeiros “elefantes brancos” que devem deixar rombos de pelo menos R$ 550 mil por mês para cada prefeitura.

    Agora a governadora utiliza de mais uma manobra. Trata-se do IDSUS, índice que avalia as condições da saúde nos municípios, divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde no qual cidades como São Luís, Caxias e Timon aparecem com índices regulares.

    Acontece que a avaliação ocorreu entre os anos de 2008 a 2010, período em que o estado foi governado por Jackson Lago, contemplando apenas o início do mandato de Roseana. O assunto foi alvo de considerações no plenário da Assembleia Legislativa.

    O deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) enfatizou que as obras do Saúde é Vida não estão incluídas na avaliação. “Este programa está longe de atingir os objetivos aos quais foram propostos; primeiro porque os hospitais ainda não existem na sua grande e imensa maioria. Dos 72 hospitais, há cinco hospitais funcionando, ou seja, a grande maioria deles ainda são obras e muitos deles ainda são obras abandonadas. Infelizmente, a nota verdadeira para os 72 hospitais é zero. O que a governadora Roseana e o secretário Ricardo Murad querem é o segundo grande golpe eleitoral”, ressaltou.

    Ainda segundo ele, a população maranhense está sendo induzida a acreditar nas ações do Governo Roseana. “A verdade é que o programa ‘Saúde é Vida’ não funciona no Maranhão, não funciona porque os hospitais não foram entregues, não funcionam porque não atendem praticamente ninguém, mas é a mentira sendo repetida mil vezes mentira como, por exemplo, agora a governadora Roseana Sarney disse, no programa do PMDB, que já entregaram as 10 UPAs e não entregaram a UPA de Codó, não entregaram a UPA de São João dos Patos, não entregaram UPA de Timon, ou seja, é a repetição das mentiras para que elas se tornem verdades”, informou o líder da Oposição.

    A deputada Cleide Coutinho (PSB) também contestou a interpretação dos dados. Segundo ela, a situação do estado não é motivo de comemoração. “Quem tirava nota 5 na escola sentia até vergonha, porque nós sabemos que com essa nota o aluno não logra a aprovação. E pensar que o Maranhão está comemorando apenas porque São Luis tirou 5.4 e o Estado tirou 5.2. A que ponto nós chegamos, para comemorar apenas porque tiramos uma nota 5”, concluiu.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Graça Paz comemora a decisão do governo de fiscalizar ferryboat

    Lenno Edroaldo / Agência Assembleia

    Deputada Graça PazDeputada Graça Paz

    A deputada Graça Paz (PDT) comemorou a decisão do governo do Estado em fiscalizar e regularizar os serviços de ferryboat que diariamente realizam o transporte de passageiros e cargas para a região da Baixada Maranhense. Segundo a parlamentar, a decisão chega em boa hora e vai beneficiar um grande número de pessoas que precisam utilizar estes serviços.

    “Quando vejo o governo anunciar que vai regularizar a situação, cobrando e fiscalizando para que os ferries façam adaptações, principalmente para pessoas que têm mobilidade reduzida, fico muito feliz. Com certeza o povo vai agradecer a ajuda das autoridades”, discursou a parlamentar, nesta terça-feira (6).

    A própria deputada e a mãe dela foram vítimas, no último final de semana, dos problemas gerados pela não adaptação das embarcações. As duas tiveram que subir escadas, embora a genitora da parlamentar já tenha alcançado os 80 anos de idade. “Foi uma luta muito grande e situações como essas não podem mais acontecer”, disse.

    Para agilizar as ações de fiscalização, a parlamentar afirmou que ainda nesta terça-feira estará reunida com o gerente do Procon, Felipe Camarão, e representantes da secretaria de Direitos Humanos, para que juntos estabeleçam ações junto aos órgãos competentes sobre esta lei e outras que beneficiam os consumidores maranhenses, mas que costumeiramente não vêm sendo cumpridas.

    “Nós vamos cobrar estas leis que não são cumpridas, como esta do ferryboat, como a dos empacotadores, que também é de minha autoria e está sendo cumprida só em parte, como a lei que obriga os donos do transporte coletivo intermunicipais a aumentar a segurança, colocar detector de metal e uma espécie de comunicação, para que os ônibus que são parados na estrada possam se comunicar de dentro do ônibus com as Polícias Militar e Civil”, disse.

    “É preciso que os empresários que se instalam aqui no Maranhão respeitem o povo maranhense”, acrescentou.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Bancadas agem unidas em favor de seus estados, menos o Maranhão

    Na Bahia, grupos ou alas brigam forte pelo poder. Mas na hora de lutar pelas causa do estado, a classe política se une em peso e parte para cima do governo federal, se for o caso.

    Ontem, os deputados da bancada federal baiana foram ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e exigiram dele um tratamento melhor para o único hospital de referência em câncer. Lá ficou acertado um volume de recursos para ser repassado diretamente ao estabelecimento.

    No Espírito Santo, a bancada foi pra cima do governo federal e exigiu a imediata construção de um aeroporto e a reforma urgente do atual.

    A Infraero já deslocou as empresas que farão a reforma emergencial, com a construção de uma nova pista e o início do novo aeroporto para a segunda quinzena deste ano, sem muita burocracia.

    Aqui no Maranhão ninguém se entende nem na hora de defender os interesses do estado. Na segunda feira mais duas mortes por acidente na BR 135, em Campo de Periz. A luta pela duplicação parece uma piada.

    O Hospital Aldenora Bello, o único no tramento do câncer, vive as duras penas, com recursos minguados, passando o chapéu para se manter aberto. E a bancada federal, nada.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Roseana humilha Felipe Camarão

    Mesmo depois de diversos setores da sociedade se manifestarem favoráveis à permanência de Felipe Camarão como gerente do Procon, o Palácio dos Leões decidiu atender ao pedido da secretária de Direitos Humanos, Luiza Oliveira, de exonerá-lo a qualquer custo do cargo.

    Roseana Sarney ligou na quinta-feira para Camarão avisando que permanecesse no Procon até a segunda ordem, quando a sua exoneração estava assinada desde aquele dia mesmo.

    Mas o pior foi a desconsideração com quem vinha atuando de forma eficaz. A governadora mandou entregar o ato para Luiza Oliveira, que é casada com Mário Macieira, primo de Roseana Sarney.

    Felipe Camarão foi comunicado pelo Setor de Recursos Humanos do órgão que dirigia até ontem à tarde. Uma humilhação. E mais: a governadora confidenciou a amigos próximos que a exoneração deve-se aos boatos de que Camarão era atuante pensando em se candidatar a vereador de São Luís.

    Se é este o propósito do jovem, bem que a capital deveria ter ao menos uns três vereadores com seu perfil na Câmara Municipal. Camarão foi convidado hoje para exercer o cargo de assessor especial da Ufma.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.

    Em Cachoeira Grande alunos assistem aulas em taperas

    Tapera onde funciona uma das escolas. Foto: SimproesemmaTapera onde funciona uma das escolas. Foto: Simproesemma

    Descaso, abandono e vergonha. Esta é a situação da educação na maioria dos municípios maranhenses. Na cidade de Cachoeira Grande as condições das escolas são inacreditáveis.

    Algumas unidades de ensino funcionam em taperas, isso mesmo:taperas. Construções de taipa, totalmente improvisadas, sem condições mínimas de conforto e higiene resistem a ação do tempo e ao descaso das autoridades.

    Dados do Simproesemma apontam que o município recebeu do Fundeb nos últimos três anos R$ 13.821.449,27. Sendo R$ 5.729.712,09 só no ano passado. Então como explicar as condições vergonhosas das escolas?

    No Povoado Estiva do Nazário, na localidade de Sete Sangria, os alunos precisam tirar água de uma cacimba para beber.

    Alunos retiram água de cacimbas. Foto: SimproesemmaAlunos retiram água de cacimbas. Foto: Simproesemma

    Os professores recebem um salário de R$ 622,00, enquanto os zeladores recebem R$ 200,00 e as merendeiras R$ 150,00. Atenção Ministério do trabalho: isso é trabalho escravo.

    Na zona rural da cidade, falta merenda e transporte para professores e alunos.

    O ônibus oferecido pela prefeitura está em péssimas condições. Embora haja um repasse mensal de R$ 20.500, 00 para pagamento de aluguel de transporte, conforme publicado em 29/08/11 no Diário Oficial do Estado.

    O prefeito Francivaldo Vasconcelos precisa explicar o que está sendo feito com os recursos recebidos pelo município que deveriam ser aplicados na educação. E precisa fazer isso urgentemente.

    As autoridades competentes precisam investigar o que está sendo feito com o dinheiro público. E cobrar a reparação dos danos. A sociedade precisa se mobilizar e fiscalizar seus representantes. Crianças sofrendo com o descaso, profissionais expostos a todo tipo de desrespeito.

    Acompanhe o Blog do Luis Cardoso também pelo Twitter™ e pelo Facebook.