Município de Pirapemas é condenado por desapropriação indevida

Danielle Calvet
TJMA

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) manteve sentença de 1º grau que condenou o município de Pirapemas ao pagamento de indenização de R$ 40 mil a possuidora de imóvel localizado no centro daquela cidade.

A indenização ocorreu com a retirada de Maria Gessina Pereira dos Santos de uma área de sua propriedade para construção de um hospital da rede municipal de saúde. A dona do imóvel é detentora da escritura de aforamento da propriedade em questão.

Para a relatora do processo, desembargadora Nelma Sarney, o ato de apossamento do imóvel pelo poder público sem a prévia e justa indenização torna-se ilícito, caracterizando a desapropriação indireta.

A desembargadora explicou que na desapropriação indireta, a Administração Pública toma a propriedade particular em situações em que haja necessidade ou utilidade pública, ou interesse social. Nesses casos, segundo ela, o direito individual de propriedade cede, dando espaço à desapropriação, sendo uma situação prática de difícil reparação ao proprietário lesado, pois ao mesmo só resta a via judicial para buscar reparação ao dano sofrido.

“Nesse sentido, o possuidor direto da terra é parte legítima para pleitear indenização pelos prejuízos ocasionados, isso porque a desapropriação promovida pelo município ocorreu sem o devido processo legal”, afirma a desembargadora, que estipulou indenização de R$ 30 mil pela perda da posse e de R$ 10 mil pelo dano moral.

Em seu voto, Nelma Sarney foi acompanhado pelos desembargadores Marcelo Carvalho e Vicente de Paula Castro, em conformidade com o parecer do Ministério Público.

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Justiça Eleitoral concede direito de resposta a Edivaldo Holanda Júnior

O juiz da 2ª Zona Eleitoral, Antonio Luiz de Almeida Silva, determinou na noite de ontem (11), a retirada imediata da propaganda eleitoral veiculada pela Coligação “Juntos por São Luís”, de Washington Oliveira (PT). Na mesma decisão, a Justiça Eleitoral garante a Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o direito de resposta aos ataques sofridos.

Munido de prova documental, o juiz responsável pela decisão afirmou que os ataques disparados pelo candidato apoiado pelo governo do estado “ganham ares de ilegalidade e abusividade”, já que a associação feita pelo petista é inverídica, pois, segundo o magistrado, “visa exclusivamente macular a honra e a imagem do candidato (Edivaldo) perante o eleitorado”.

O documento emitido pelo Poder Judiciário afirma ainda que as propagandas veiculadas pela coligação de Washington Oliveira “sinalizam a prática do crime de calúnia contra o representante (Edivaldo)”.

Caso não cumpra a ordem judicial, a Coligação terá que pagar uma multa diária de R$ 30 mil. A decisão do juiz também dá a Edivaldo Holanda Junior 60 segundos por cada inserção para responder aos ataques partidos pelo candidato governista.

Edivaldo Holanda Júnior garantiu na manhã desta quarta (12) que continuará com um programa baseado em propostas para mudar São Luís. “Desde o início, garantimos a população de São Luís uma campanha limpa, pautada nas propostas para melhorar nossa cidade. Não vamos permitir que ataques sejam feitos no momento em que se quer discutir formas de mudar a realidade. Isso é a mudança das práticas políticas”, pontuou.

Com informações da Assessoria de Comunicação.

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MPF denuncia assassinato de criança indígena

A criança foi atingida por um tiro na cabeça no momento em que estava com outros seis índios na área de vivência da aldeia.

O Ministério Público Federal no Maranhão denunciou Manoel de Jesus Sousa, mais conhecido como “Manoel Benevides”, por homicídio cometido contra a menor indígena M.A.S.P.G. da aldeia Anajá. O crime aconteceu na noite do dia 05 de maio de 2008, na aldeia localizada na Terra Indígena Araribóia, no município de Arame (MA).

Manoel de Jesus Sousa é acusado de ter efetuado seis disparos de arma de fogo contra sete índios que estavam na área de vivência da aldeia. Um dos tiros atingiu a cabeça da criança, o que ocasionou imediatamente a sua morte. Outro menor indígena de 14 anos também foi atingido com os disparos.

Conforme relatado pelas testemunhas, o grupo já vinha sendo ameaçado e ofendido por Manoel, que é filho de um conhecido fazendeiro do município.

Segundo o autor da denúncia, o procurador da República Juraci Guimarães Júnior, o crime contra a criança indígena foi brutal e covarde, chegando, inclusive, a mobilizar organizações internacionais de proteção indígena. “É fundamental que o Estado brasileiro dê uma resposta rápida e efetiva a esses crimes que atentam contra a vida humana de uma criança e contra uma etnia minoritária e tão discriminada pela sociedade, ” acrescentou.

Caso Manoel de Jesus Sousa seja julgado culpado pelo Tribunal do Júri, será condenado a cumprir pena que varia de 12 a 30 anos.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MPFMA

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Por receber prefeito da oposição, comandante de batalhão é exonerado

Léo Coutinho e o comandante Geral da PM, coronel Franklin Pacheco.Léo Coutinho e o comandante Geral da PM, coronel Franklin Pacheco.
O comandante da Batalhão da Polícia Militar de Caxias, tenente coronel Porto, foi exonerado do cargo pelo fato de ter permitido a participação do prefeito Humberto Coutinho, da deputada Cleide Coutinho e do candidato a prefeito Léo Coutinho em um evento da PM naquela cidade. Que absurdo!

Não se sabe se a demissão foi exigência do Palácio dos Leões pelo fato do prefeito, da deputada e do candidato a prefeito não estarem alinhados aos projetos políticos do Governo do Estado.

O Comando Geral da PM no Maranhão tem realizado, desde o início deste ano, um belo trabalho de integração por meio de práticas esportivas nos destacamentos, tendo o futebol como principal atração.

Durante a passagem do elogiado programa, dentro do círculo militar na cidade de Caxias, o prefeito, até por ser a maior autoridade do município, e a sua esposa deputada, representante política da região, foram ao local do evento.

Uma equipe de TV local fez imagens do evento e fotos foram tiradas das autoridades presente ao local. E nenhuma delas, ao que se sabe até o momento, foram usadas politica ou eleitoralmente.

Mas ontem, o Blog do Gilberto Léda estampou uma das fotos (a mesma desta postagem) em que aparecem o candidato a prefeito Léo Coutinho e o comandante Geral da PM, coronel Franklin Pacheco. O jornalista, na postagem, indaga ao secretário de Segurança, Aluísio Mendes, se aquilo pode.

E por que não pode? O coronel Franklin Pacheco é comandante Geral da PM e não do grupo político do Governo do Estado. Ele pode se recusar a tirar fotos com um prefeito, uma deputada ou qualquer cidadão de bem do Maranhão?

Definitivamente, não cabem mais em nosso território as velhas práticas políticas da era do vitorinismo.

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Foto da semana

O que fazia mesmo o helicóptero do Grupo Tático Aéreo na cidade de Coroatá em pleno sábado? Estava à serviço da Polícia? E qual a razão da aeronave ficar estacionada exatamente no Espaço Cidade? E de quem é o local? Quem o helicóptero transportou de ida e volta?

Helicóptero do GTAHelicóptero do GTA

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O TSE ameaça a ficha limpa

Da IstoÉ

Considerada o caminho mais curto para livrar a política brasileira dos maus gestores e de gente acostumada a se apropriar de dinheiro público, a lei da ficha limpa começou a valer este ano, mas, na semana passada, uma resolução sem muito alarde do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) colocou sua aplicação sob ameaça.

O TSE decidiu que o fato de um administrador ter as contas de sua gestão rejeitadas não é motivo para impedi-lo de ser candidato. Os ministros entenderam que a inelegibilidade somente pode ser declarada se houver provas suficientes de que o político teve culpa pelos desvios ou falhas no uso de recursos públicos.

A decisão que atingiu a alma de uma das mais populares leis brasileiras foi tomada durante a análise da ação que impugnou a candidatura do vereador de Foz do Iguaçu, Valdir de Souza Maninho, por ordenamento irregular de despesas quando ele era secretário de Esportes do município. O TSE liberou o candidato alegando que o Tribunal de Contas não comprovou sua culpa. O mais paradoxal é que a jurisprudência criada prejudica a execução da ficha limpa no exato momento em que o próprio TSE investe mais de um milhão de reais em campanhas no rádio e na televisão em defesa da lei.

A interpretação abre uma brecha que pode beneficiar cerca de dez mil candidatos barrados com base no artigo da lei que exige a aprovação de contas durante gestões anteriores. “Foi aberto um flanco destrutivo na lei e isso partiu de quem menos se esperava: do próprio tribunal. A decisão dos ministros terá um efeito danoso porque a rejeição de contas é o principal item da norma, é o coração dela”, reclama o juiz eleitoral Marlon Reis, um dos maiores articuladores da lei da ficha limpa.

No Rio Grande do Norte, por exemplo, nada menos do que 95% dos candidatos barrados podem se livrar dos processos. “Os ministros dilaceraram o papel e a importância das decisões dos órgãos de controle”, comenta o procurador do Rio Grande do Norte, Carlos Thompson. Em outros Estados, como Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, as falhas na aplicação de recursos públicos são responsáveis por mais da metade dos pedidos de indeferimentos de candidaturas.

A lista de casos que guardam semelhanças à do verea­dor de Foz do Iguaçu é extensa e inclui especialmente prefeitos que tentam reeleição e ex-prefeitos em busca de um novo mandato. Em todo País, não faltam exemplos de quem agora têm boas chances de obter sucesso nos recursos ou até de inibir ações de opositores que insistam em falar desses processos.

O senador Cícero Lucena (PSDB-PB), por exemplo, enfrenta a reação de adversários na disputa pela prefeitura de João Pessoa, que tentam impugnar sua candidatura no TSE com base em duas condenações do Tribunal de Contas da União referentes à gestão na capital paraibana. Problemas semelhantes enfrentam outros integrantes do Congresso Nacional. O deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA) tenta voltar ao comando da pequena Luís Eduardo Magalhães, apesar de ainda responder por irregularidades em um convênio assinado em 2004, quando era prefeito. Mesmo condenado pelo TCU, o deputado federal José Vieira (PR-MA) também disputa a prefeitura de Bacabal.

Um dos entraves à aplicação da lei da ficha limpa é que, ao exigir provas sobre a culpa dos gestores no mau uso de recursos públicos, o TSE entende que caberia aos Tribunais de Contas avançarem nas análises técnicas e nas argumentações jurídicas a ponto de produzirem provas, o que não é uma prerrogativa desses tribunais. Além disso, o TSE provoca insegurança jurídica ao dar argumentos aos políticos ficha suja a recorrer da condenação. Em alguns Estados, esses recursos podem anular completamente os efeitos da ficha limpa, uma vez que quase a totalidade dos pedidos de impugnação foi feita com base em pareceres técnicos de Tribunais de Contas.

Em resposta às reações contrárias, o TSE alega apenas que a exigência de provas mostrando a culpa dos gestores está prevista na própria lei. Para o ministro Arnaldo Versiani, quando a decisão do Tribunal de Contas não menciona a existência de dolo, “merece prevalecer o direito à elegibilidade”. “O problema é que esse argumento não leva em conta o fato de que esses tribunais fazem apenas a análise técnica”, contrapõe o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti.

Essa não é a única decisão do TSE comemorada por políticos encurralados pela Justiça. Em junho, os ministros determinaram que a rejeição das prestações de contas de campanhas eleitorais anteriores não é motivo de impugnação de candidaturas. A decisão dividiu a Corte e foi desempatada pelo ministro Dias Toffoli.

O próprio Arnaldo Versiani foi criticado por ter definido que a responsabilidade por julgar a legalidade dos gastos dos prefeitos é das Câmaras Municipais e não dos Tribunais de Contas. O ministro ignorou o fato de que esses julgamentos, quando feitos por vereadores, se baseiam em critérios políticos e negociações partidárias. Práticas que, como tantas outras, poderiam ser expurgadas do País, não fossem decisões que colocam em risco os avanços da democracia.

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Castelo quer ganhar no 1º turno e chama parte do PDT de bandidagem

O prefeito João Castelo afirmou, em entrevista coletiva, que vai ganhar a eleição no 1º turno, e criticou ao que considera de “bandidagem” a parcela do PDT que apóia a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior.

Luís Cardoso faz seu questionamento a Castelo durante #EncontroComBlogueiros. Foto: Divulgação / InstagramLuís Cardoso faz seu questionamento a Castelo durante #EncontroComBlogueiros. Foto: Divulgação / Instagram

“Se o Jackson estivesse vivo, esta bandidagem não tinha destruído o PDT. Esse tipo de gente tem que ser banida do estado do Maranhão e é esse tipo de gente que está, hoje, tomando conta do PDT”, referindo-se aos principais integrantes do partido que estiveram na sua eleição de 2008, Aziz Santos, Julião Amin, Renato Dionísio e Weverton Rocha.

Castelo, respondendo a uma indagão do titular do blog, sobre quais serão suas composições na segunda etapa da eleição, disse que vai ganhar no primeiro turno.

E, bem humorado, deu parabéns ao titular do blog e lamentou não ter sido convidado para a festa do Viva Luis, que aconteceu na noite do dia 10 deste, no Cabana do Sol, Ponta do Farol, pela passagem do aniversário de Luis Cardoso.

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Políticos e empresários são investigados por pedofilia em Timon

Uma rede de pedofilia, que tem a participação de políticos, empresários e funcionários públicos da cidade de Timon vem sendo alvo de investigação pela Promotoria de Infância e Adolescência.

As investigações correm sob segredo de justiça e só iniciaram depois que a filha de um professor universitário, com residência em Teresina, denunciou o aliciamento de sua filha. Existe a possibilidade do pedido de prisão de alguns envolvidos na questão.

As menores estaram sendo aliciadas nas portas de escolas em Timon pelos agenciadores e depois entregues para políticos e empresários em motéis de Tereseina, ou mesmo em festas.

A ação do grupo está sendo mapeada pelo Ministério Público e Conselho Tutelar. Além de praças, avenidas, posto fiscal, Ceasa ou no bairro Alvorada, o Conselho Tutelar havia recebido denúncias das negociações que vão de R$ 100 até R$ 600 com as menores.

Algumas propriedades também estão sendo investigadas nos povoados Roncador e Castel0. O blog já obteve a uma relação de nomes, mas prefere não divulgar para não atrapalhar o trabalho da polícia.

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Tadeu Palácio desiste da candidatura e deve apoiar Edivaldo Holanda Júnior

Conforme o blog do Luís Pablo antecipou em primeira mão, o ex-prefeito de São Luís, Tadeu Palácio, desistiu de concorrer à sucessão de João Castelo.

Tadeu Palácio está reunido em sua residência, no Calhau, com Edivaldo Holanda Júnior e Flávio Dino, ajustando os detalhes para que amanhã ele anuncie a sua desistência e o apoio ao candidato do PTC.

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Assembleia rejeita convocação de secretário para falar do Ideb

O Plenário da Assembleia Legislativa rejeitou, na manhã desta terça-feira (11), o pedido de convocação do secretário de Educação do Estado, João Bernardo Bringel, para que ele prestasse esclarecimentos sobre o desempenho de escolas públicas do Maranhão no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O pedido de convocação do secretário foi formulado pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), mediante o Requerimento nº 320/2012. O parlamentar tomou a iniciativa explicando que há necessidade de se esclarecer o desempenho do Maranhão na mais recente avaliação do Ideb.

Pelos índices divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a nota maranhense decaiu de 3,9 para 3,8 pontos no que se diz respeito às avaliações entre os anos de 2009 e 2011.

“Desde a divulgação deste resultado, venho propondo um debate sobre este assunto, aqui nesta Casa. Já cheguei, inclusive, a propor uma visita para se inspecionar o que deu certo nas cinco melhores e o que deu errado nas cinco piores escolas públicas de nosso Estado, para que a gente possa apresentar minimamente soluções concretas para resolver o problema educacional do Maranhão”, argumentou o parlamentar.

Ele lembrou que chegou a protocolar na Mesa Diretora um requerimento para que os parlamentares integrantes da comissão temática de Educação pudessem visitar as cinco melhores e as cinco piores escolas de ensino médio, avaliadas através do Ideb.

Rubens Pereira lembrou ainda que chegou a sugerir que o governo do Estado estude a possibilidade de oferecer incentivos aos professores, demais servidores e gestores das escolas que obtiverem melhores rendimentos no Ideb.

“Isso não pode ser política educacional de estado, tem que ser algo de caráter temporário, até que se encontre uma solução para a rede”, disse. Da mesma forma ele solicitou que sejam tomadas providências em relação aos gestores onde o desempenho apresentado foi abaixo do que é considerado satisfatório.

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