A estratégia de jogar com um só candidato deve levar Eduardo Braide a ganhar no primeiro turno
Carlos Brandão, agora como governador, caminha para que o Palácio dos Leões tinha um só candidato para disputar a Prefeitura de São Luís. E vai perder novamente, como em 2020 quando era vice-governador e perdeu com sua base aliada, incluindo Flávio Dino, e a máquina estatal para Eduardo Braide.
O que aconteceu em 2020 foi um exemplo claro de que se faz política com maturidade e ganha uma eleição com firmeza. O Palácio dos Leões jogou o peso da máquina, mas do outro lado, sem romper com o governador Flávio Dino, foi formada uma cooperativa de candidatos (Braide, Neto Evangelista, Wellington do Curso, Yglésio Moisés e outros) e a eleição no segundo turno foi inevitável: todos contra o candidato do governo, o deputado Duarte Júnior.
A disputa agora acontecerá entre as duas máquinas, Governo do Estado e Prefeitura de São Luís, tendo Carlos Brandão como governador. Um dos postulantes seria o deputado Neto Evangelista, político com raízes fincadas na capital e que poderia tirar até próximo de 100 mil votos, que irão agora no primeiro turno, na sua ampla maioria, votar na reeleição de Braide.
A única preocupação agora de Evangelista é eleger a esposa, que será candidata ao cargo de vereador em São Luís. Outros devem também recolher as candidaturas e não se espantem se o próximo será Fábio Câmara, mas é um sem voto que não ganha nem para vereador.
Em 2022, Brandão andou ensaiando apoiar a reeleição de Eduardo Brande, a exemplo do que sempre fez Roseana Sarney, que nunca teve o menor interesse na eleição de São Luís para não atrapalhar o pleito maior que sempre foi o de governador. Tudo é possível! Ainda mais agora que Brande lidera em todas as pesquisas.
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