O Maranhão perde uma enorme oportunidade de realinhamento da máquina pública estadual para tornar o estado mais competitivo, mais empreendedor e iniciar o tão esperado processo de reversão da pobreza histórica.

A propagada união da classe política dominante, patrimonialista e atrasada é na verdade uma farra sem precedentes, uma “festa pobre”. A Unidade do governador ao vereador, incluindo deputados, senadores, ministros de estado e até uma parte da sociedade maranhense, calou a boca de todos eles. É a defesa apenas dos interesses deles, visando perpetuação no poder, com financiamento dos cofres públicos, claro.

A maioria nem se importa mais em torna explícito a defesa dos seus privilégios, fazem isso desavergonhadamente sem a necessidade de apresentar um plano para garantir ao Maranhão recuperação, retomada sustentável e inclusiva no pós COVID ou propostas para tirar a população do triste quadro de pobreza e fome.

Justamente quando o Maranhão precisa tanto de um governo arrojado, experiente e empreendedor, temos toda a máquina pública voltada apenas para a classe política, se metendo apenas em disputas eleitorais e interferência em tribunais de contas e no poder judiciário, nas indicações de membros que tem o poder de fiscalizar o poder executivo e o legislativo.

Os Leões que ornamentam a sede do governo do Maranhão não rugem mais como no passado, e se tornaram velhos leões de circo, domesticados e engessados pelo corporativismo político que atrapalha o crescimento econômico do estado, impondo ao povo pobre um alto custo para “alimentar” os ocupantes diretos e indiretos do palácio.

Qual é o custo que a população do Maranhão paga para manter os poderes públicos executivo, legislativo e judiciário? Qual é o retorno aos maranhenses de cada esfera destes poderes?

Qualquer chefe(a) de família ou empreendedor(a) deve ter essas respostas na condução familiar ou empresarial! Todo bom maranhense deve ter clareza o custo benefício de cada um deles para a sociedade!

Logicamente nem todos gostarão de demostrar ou discutir com seus financiadores(povo), qual a sua eficiência e importância diante dos recursos públicos provenientes do bolso de cada contribuinte.

Principalmente quando pior do que a quantidade do gasto, é a qualidade do gasto, como irei mostrar nas próximas semanas.

Já tarda esse debate! O povo pobre do Maranhão não tem mais condição de bancar tanta regalia com baixa eficiência e ínfimos benefícios para a população.

A “grande união” na verdade é um pacto entre a elite política e parte da sociedade para manter espaços políticos oligárquicos a pessoas que morreriam de fome sem o dinheiro público.

A verdadeira união que precisamos é a de um estado para todos, sem a atual separação entre a bolha estatal, com uma casta privilegiada, incluindo gente que nunca trabalhou na vida construindo fortunas a custa da segunda bolha, a dos homens e mulheres dando sangue e suor para custear a bolha política, cada vez mais cega, insensível e destemida, pois quanto mais unida eles forem, menos satisfação a dar!

Acorda Maranhão!!!

Simplício Araújo


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