Sem nunca comprar uma agulha, empresas vendem milhões em mercadorias para órgãos públicos no MA

 

A Sefaz chegou a lista das empresas a partir de cruzamento de dados, e descobriu que nenhuma delas tinha nota de compras, mas estranhamente apresentavam notas de vendas para órgãos públicos, com resultados chegando a cifra de R$ 3 milhões.

Além das notas frias, a localização dos endereços foi outra dificuldade. Boa parte o endereço não foi encontrado, o que fez o cancelamento dos registros como contribuintes de impostos, como ICMS.

“São empresas fantasmas, meras emissoras de notas fiscais inidôneas para esquentar compras irregulares por parte de órgãos públicos, reduzir o ICMS de empresas ativas que se creditam de compras fictícias, ou legalizar mercadorias adquiridas sem o pagamento do imposto no regime de Substituição Tributárias”, esclareceu o secretário da Fazenda, Marcellus Ribeiro Alves.