A Polícia Federal ainda não concluiu a operação Glasnost, que vem sendo realizada em 14 estados do Brasil, entre eles o Maranhão, mas já cumpriu, até às 13h50, 30 prisões, sendo 27 em flagrante delito e três preventivas e 71 mandatos de busca a apreensão. No meio dos presos estão dois médicos, estudantes de Medicina, professores e funcionários públicos que usavam os computadores das suas repartições para a prática do crime de pedofilia.

Movimentação na sede da Polícia Federal, em São Paulo (SP), durante cumprimento da segunda fase da Operação Glasnost, na manhã desta terça-feira (25). A operação investiga exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet.

De acordo com o delegado que chefiou a operação, Flávio Augusto Palma, o perfil dos pedófilos é de gente de classe média e média alta. Eles  não só armazenavam o conteúdo, mas produziam vídeos deles mesmo abusando bebês com poucos meses de vida sendo molestados.

Sem citar nomes de suspeitos e investigados por não questão de ética e diretriz da própria Polícia Federal, o delegado revelou que até os pais de crianças e avôs estavam se aproveitando dos menores que têm dentro de casa. Ao menos 15 vítimas já foram identificadas.

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