Dois dias depois da operação da Polícia Federal que resultou no pedido de prisão temporária do jornalista Luis Cardoso, e ainda no mesmo dia a revogação da prisão solicitada pelo delegado que chefiou a operação, o blog se mantem como o mais acessado do Maranhão. Sinal de que o público leitor confia naquilo que é noticiado aqui.

Fui acordado às 6h5 da manhã de terça-feira, dia 21, por quatro policiais federais aqui no apartamento onde resido. Foi executada a busca e apreensão de celular, computador, algumas anotações do meu próprio punho que ficam guardadas e um carro.

Indagado se tinha cofre, confirmei que sim. Ao abrirem o cofre, o susto: R$ 6 em moedas. Perguntado se havia dinheiro em outro lugar, apontei para o bolso da calça com R$ 1.200,00 para fazer um jantar em família em comemoração ao aniversário do meu caçula, 12 anos. Como se estivesse prevendo minha soltura antes da comemoração, o delegado disse que não levaria o dinheiro.

Indagado se o imóvel era de minha propriedade, disse-lhe que não. É alugado. Aliás, moro de aluguel há mais de 20 anos, inclusive já morei alguns anos em hotéis da cidade. Nunca tive imóvel. Tem algum carro na garagem? Sim, respondi. Uma BMW alugada. A propósito, não tenho carro próprio tem mais de cinco anos e nem ando em veículos de filhos meus.

Então, o delegado disse que não enxergava necessidade de me algemar, como acontece normalmente nas operações da PF quando prendem bandidos. Fui o tempo inteiro muito bem tratado pela equipe da Polícia Federal, aqui no apartamento e durante o tempo em que estive prestando depoimento.

Continuo considerando a Polícia Federal como uma das mais sérias instituições do país, notadamente pelas operações que tem executado nos últimos anos. Mas alguma coisas precisam e merecem ser esclarecidas no meu caso. É o que farei daqui pra frente nas oportunidades que terei de me defender.

Como era desejo do governo de plantão a minha prisão e dos meu filhos, graças a Deus e o entendimento dos delegados, não chegamos a ser encarcerados e em menos de 12 horas a prisão foi revogada atendendo pedido do próprio delegado que chefiou a operação. Não saímos das salas dos delegados, separadamente, só prestando depoimentos. Alguns veículos de comunicação informaram que estávamos presos em Pedrinhas, o que nunca aconteceu. No dia seguinte trataram de se desmentir.

Mas tenho dito aos meus familiares e amigos que a próxima operação pode acontecer pelo âmbito estadual. O objetivo da prisão e da desmoralização ainda reina no Palácio dos Leões. Nada intimidará o titular do Blog do Luis Cardoso. Com Deus no comando, somos fortes.


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