Polícia evita linchamento e já tem pistas do principal suspeito do estupro e morte de menor de 6 anos
Investigações feitas pela Polícia Civil apontam para um nome de um homem de Urbanos Santos, morador do povoado Queimadas, como principal suspeito do estupro e morte da menor Maysa Moreno, de seis anos, em Urbano Santos.
Ontem, os policiais montaram uma mega operação que envolveu até helicóptero do GTA para deslocar à outra cidade (Chapadinhas) quatro pessoas que estavam depondo na delegacia de Urbano Santos, não como suspeitas, mas moradores da proximidade do matagal onde o corpo da criança foi encontrado agonizando, com vestígios de estupro.
A população de Urbano Santos rumou com toda fúria para a delegacia e queria fazer Justiça com as próprias mãos, tentando incendiar a delegacia. Ainda tocaram fogo no Fórum de Justiça e fizeram quebra quebra no Centro Administrativo.
O GTA conseguiu retirar os depoentes e levá-los para Chapadinhas. Mas as investigações miram para um homem que estava bebendo em uma bar próximo da residencia da menor.
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Maisa Não Precisa Morrer Mil Vezes
Por: Jacqueline Heluy – Jornalista
Mataram Maisa, uma garotinha de seis anos, no município de Urbano Santos, a 262 Km de São Luís. Ela foi sequestrada, estuprada e, possivelmente, torturada. No domingo, a garota foi encontrada em um matagal, por alguns populares, em estado de choque e agonizando.
Maisa poderia ter sido abraçada, carregada, aquecida por um lençol. Poderia ter recebido, naqueles últimos momentos de vida, carinho, afagos e palavras de conforto que pudessem acalmar o estado de choque em que se encontrava.
Mas, a primeira reação das pessoas que encontraram a menina foi gravar um vídeo mostrando o seu rostinho aterrorizado e o corpo trêmulo agonizando no chão daquele matagal. Imediatamente foi postado em blogs e compartilhado em grupos de whatssapp.
Os estupradores assassinos tiraram a vida de Maisa, mas os frios espectadores que filmaram o seu estado agonizante sem demonstrar nenhum tipo de sentimento e todos aqueles que compartilharam as imagens nas redes sociais também são criminosos porque feriram de morte a dignidade da menina e desrespeitaram a dor da sua família.
E, para estes dois tipos de criminosos, realmente não há perdão. Que seja feita Justiça. É o que a sociedade espera!