Vários técnicos que foram contratados pela Secretaria de Agricultura Familiar via INAGRO (Instituto de agronegócios) para atuar em um município da região central do estado denunciam a precariedade no programa de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

A secretaria comandada por Adelmo Soares contratou o valor de R$ 16 milhões para atuar no programa “Mais IDH”. Na época, os contratados passaram por trinta dias de capacitação onde foi apresentado uma série de vantagens pelo então secretário e pelo adjunto Francisco Sales, Júlio e principalmente pelo coordenador do programa, Josenildo.

As vantagens propostas seria de que os técnicos teriam carros e combustível cedidos pela AGERP, além de alojamentos e escritórios para poder trabalhar nos municípios.

Ocorre, que a AGERP não tem condições para fornecer os veículos pois a frota de carros existente não dá nem para suprir a demanda do próprio órgão e os poucos carros que existem estão sucateados necessitando de revisão.

Agora, os gestores regionais estão fazendo o possível para dar a miníma condição de trabalho aos técnicos. Um dos técnicos relatou que na época da apresentação dos contratados no município foi cedido um carro velho do INCRA para levar a equipe que por pouco não pegou fogo com toda a equipe dentro.

Outra dificuldade é o acesso aos povoados, que além de ser difícil e perigoso a prefeitura municipal não colabora. É lamentável as condições de trabalho oferecida já que o governador Flávio Dino anunciou que o programa mudaria o Maranhão.

Os técnicos não possuem computadores muito menos acesso à internet piorando ainda mais a situação. O programa está cada dia mais fracassado por conta da forma que está sendo conduzido. E os absurdos não param por aí.

Os técnicos revelam ainda que foram instalar um sisteminha da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em um dos municípios beneficiados pelo Mais IDH, quando na hora o tanque que abrigaria os peixes foi abastecido na hora com um carro-pipa só para registrar as fotos. Uma verdadeira farsa.

O coordenador do programa, o senhor Josenildo obriga de forma desumana os técnicos a cavar valas, fazer estufas, casas de palhas e etc… e tudo isso sem a menor condição de trabalho e sem nenhum material adequado, fazendo com que os técnicos exerçam serviços de pedreiro.

O material que está sendo utilizado para fazer o sisteminha é rústico da palmeira do babaçu ou buriti e quem entende do assunto garante que não aguentará as primeiras chuvas.

São tantos problemas e desordem dentro do programa que ninguém vê melhoria em nada.

A secretaria de Agricultura Familiar foi criada no governo Flávio Dino e em julho repassou o valor de R$ de R$15.550.600,00 (quinze milhões, quinhentos e cinquenta mil e seiscentos reais) ao INAGRO para prestar o serviço de consultoria executiva para serviços técnicos e assessoramento especializado à Secretaria de Agricultura Familiar.

Agora a pergunta que não quer calar o que foi feito com mais de quinze milhões????? 

Secretaria-de-Estado-de-Agricultura-Familiar


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