100 dias: Governo gastou mais com Carnaval do que com policiamento
Relatório resumido da execução orçamentária do Estado, produzido pela Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan) e publicado no Diário Oficial do Estado do dia 30 de março, aponta que, embora tenha conseguido aumentar as receitas geridas diretamente pelo governo, o Governo Flávio Dino (PCdoB) não tem conseguido investir adequadamente os recursos de que dispõe em caixa.
Nos dois primeiros meses de 2015, de acordo com o documento analisado pela equipe de O Estado, o Governo do Estado arrecadou R$ 2.271.231.841,50 – a previsão de arrecadação para o período era de R$ 12.351124.183,40 -, mas executou efetivamente, em obras e serviços públicos, apenas R$ 1.489.384.371,50.
O Estado entrou em contato com o Executivo, por meio da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), solicitando informações sobre a discrepância, mas não obteve resposta até a manhã de ontem.
Na quinta-feira, 9, na Assembleia Legislativa, o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB), comentou, apenas informalmente, que a diferença entre receitas e despesas no relatoria devia-se ao fato de que os valores gastos com a rubrica “Restos a Pagar” não entravam na conta.
Sem ação – A maior fonte de receitas do Maranhão, nesse primeiro bimestre, foram impostos e taxas. ICMS, IPVA. ITCD, IRRF e demais taxações ao contribuinte renderam aos cofres estaduais aproximadamente 40% do que fora arrecadado: R$ 918.962.485,06.
Uma das explicações para isso é o farto de que o Executivo priorizou políticas de antecipação de receita, com a concessão de descontos para contribuintes que pagassem IPVA e débitos de ICMS, por exemplo, de forma antecipada – ou à vista, nos casos de quem tivesse débitos de anos anteriores.
Houve queda apenas do FPE e do Fundeb, o que já era esperado.
Apesar de ter mais dinheiro em caixa e a possibilidade de geri-lo segundo sua conveniência, o governo praticamente paralisou os investimentos. Para esse fim, foram destinados em janeiro e fevereiro apenas R$ 570 mil, ante uma previsão de R$ 2,1 bilhões – sendo R$ 1,7 bilhão do empréstimo do BNDES. Apenas na semana passada, foi anunciada a retomada de algumas obras iniciadas na gestão anterior que ficaram paralisadas nos últimos meses.
Em contrapartida, só com o Carnaval foram gastos aproximadamente R$ 12 milhões. Os recursos, especificados como “Difusão Cultural”, foram repassados diretamente a pouco mais de 50 dos 217 municípios para as festividades de Momo. Prefeitos aliados, como os de Tuntum, Cleomar Tema, e de Caxias, Leo Coutinho, ambos do PSB, receberam as maiores somas. Foram R$ 350 mil para o primeiro e R$ 600 mil para o segundo.
Na Segurança Pública, outra discrepância: com o “Policiamento”, o Governo do Estado gastou apenas R$ 848 mil, de uma dotação disponível de R$ 96 milhões.
A maior parte dos gastos deu-se com pessoal e encargos sociais. Em comparação com o mesmo período de 2014, foram R$ 47,1 milhões a mais com esse tipo de despesa.
A explicação pode estar no fato de que, apesar de anunciar cortes de pessoal, o Governo Flávio Dino alterou a simbologia dos cargos existentes – o que importou em aumento salarial – e reajustou gratificações.
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Carnaval é algo de momento, já a segurança publica é algo que precisa ser planejado, por favor seja coerente que isso lhe fará manter-se como um dos blogs mais vistos do Maranhão por muito tempo.
EM QUEM ACREDITAR.NO “O ESTADO”? NOS BLOGUEIROS? NO GOVERNO? UMA COISA É CERTA, TEM MENTIROSO NESSA E EM OUTRAS HISTÓRIAS.
Política do Chatô! Essa não cola com Flávio Dino… Haja desespero…
MAS O GOVERNO DO JEITO QUE COMEÇOU QUEM VAI ACREDITAR NINGUEM PORQUE TÁ FAZENDO ERRADO SÓ NÃO VER QUEM É BURRO ATÉ UM CEGO ENXERGA AS BARBARIE COMO COMEÇOU O GOVERNO FLAVIO DINO . SE COMESSACE CERTINHO O INDICE DE CRITICA É MINIMO, MAS TA ORRIVEL AI NINGUEM QUER MAS ESPERAR JÁ TEM ERRO DE MAS, SE NÃO BASTASSE OS 50 ANOS DE ATRASO, TAI A VERDADE AI COMEÇA COM DEDE MAACEDO, PACOVAN, ABDALA AZIS SÃO PIORES 1000 VEZES QUE OS SARNEYS
Quanto mais vc bate nesse governo,mais eu acho que votei no candidato certo.
não estão ti dando nosso dinheiro.
Por que o Governo não nomeia todos os excedentes do concurso da policia civil? São 40 excedentes para o cargo de investigador e o Governo só nomeia 30. São 4 excedentes para o cargo de escrivão e o Governo só nomeia 1. O que são mais 10 investigadores e 3 escrivães na folha de pagamento do Estado? A gestão passada nomeou mais candidatos da policia civil do que o atual. Até agora só tem dado importância para PM.
Uma coisa que causa nojo, sempre que alguém tece qualquer critica ao Governo vem um “BABÃO” de plantão pra defender, como se fosse um porta voz. Deveriam procurar o que fazer e deixar de lado esse péssimo hábito do puxassaquismo.
Números são números. Carnaval não deveria ser a prioridade. Deveria se auto-sustentar mediante infraestrutura do governo, mas dinheiro distribuído em espécie como é hoje, não! Acontece que os prefeitos já se acostumaram a receber um din-din no carnaval, deputados idem, etc. etc. Mas que Flávio Dino gastou mais que em policiamento, não é mentira não, é só puxar a relação de pagamentos na SEPLAN. O Cardoso apenas emitiu a sua opinião em cima de números…
Isso é mudança