Confira os nomes que devem ser investigados na Lava-Jato; Lobão está na lista
Nos bastidores, expectativa é de que a lista da Procuradoria-Geral da República inclua desde os presidentes da Câmara e do Senado, além de parlamentares e dirigentes partidários. O sigilo deve ser quebrado nesta sexta-feira (6). E uma nova lista deve surgir na próxima semana.
Com base em informações de bastidores e no conteúdo das delações premiadas de envolvidos no esquema de desvios na Petrobras, há a expectativa de que a lista de 54 políticos que se tornarão alvos nos 28 inquéritos que serão abertos no Supremo Tribunal Federal dentro da Operação Lava Jato inclua dezenas de senadores e deputados federais, cujo grupo é encabeçado pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No Senado, além de Renan, os outros prováveis nomes são o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Edison Lobão (PMDB-MA, ex-ministro das Minas e Energia), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ciro Nogueira (PP-PI ),Valdir Raupp (PMDB-RO), Romero Jucá (PMDB-RR), Benedito Lira (PP-AL), Delcídio Amaral (PT-MS) e Lindberg Farias (PT-RJ).
As delações mencionaram ainda senadores de oposição como Alvaro Dias (PSDB-PR). Houve suspeitas levantadas sobre Antonio Anastasia (PSDB-MG) e, mais recentemente, Aécio Neves (PSDB-MG), mas as especulações nos bastidores apontam que ambos teriam ficado fora da relação por falta de indícios que justificassem uma investigação.
Além do presidente da Câmara, a relação dos deputados que podem se tornar alvo de inquérito inclui Simão Sessim (PR-RJ) Nelson Meurer (PR-PR), João Pizzolatti (PP-SC), Luiz Fernando Faria (PP-MG), Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ) e Vander Loubert (PT-MS).
Alguns nomes citados e que podem constar da relação já não detêm mais mandatos parlamentares. É o caso de André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (SDD-BA), Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Aline Corrêa (PP-SP). Sem contar Sérgio Guerra (PSDB-PE), já falecido. Outro citado que se enquadra nessa categoria seria o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (RN), que pode ter saído da lista por falta de indícios que amparem o aprofundamento das investigações.
Na lista de nomes citados nos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef aparecem também dois governadores no exercício dos cargos, Luiz Fernando Pezão, do PMDB do Rio, e Tião Viana, do PT do Acre. E ainda três ex-governadores: Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Roseana Sarney (PMDB-MA) e Eduardo Campos (PSB-PE), este último ex-candidato a presidência, que morreu em acidente aéreo no meio da campanha do ano passado. Os ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda) e Mário Negromonte (Cidades) também chegaram a ser mencionados no decorrer das investigações.
Oficialmente, os 54 políticos que serão investigados em 28 inquéritos devem ter seus nomes revelados nesta sexta-feira, quando o ministro Teori Zavascki, atendendo ao pedido do procurador Rodrigo Janot, retirará os sigilo imposto pelos contratos de delação premiada firmados por Costa e Youssef com o Ministério Público Federal do Paraná.
Mais
Na semana que vem, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, envia ao STJ uma outra lista de encrencados com a Lava-Jato. Desta vez, entram nela governadores (cujo foro é no STJ), ex-governadores, ex-deputados e ex-senadores; e enrolados de todos os matizes.
Com informações do Portal Último Segundo e Revista Veja
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Por falar em investigação. Houve um seletivo do governo do estado do Maranhão pra um projeto com parceria do governo federal e ate agora nada. Os papeis já devem ate dando traças só pode, pois já tivemos entrevista e tudo e disse que ia começar no começo de março e ate agora mais de ano e nada. Queremos denunciar essa falta de respeito para conosco professores. Algo precisa ser feito. Já teve foi um novo seletivo, então porque não chamaram foi os aprovados do projeto segundo tempo, invés de fazer seletivo. estamos consternados, quero respostas…
HIPOCRISIA
Eu não acredito que profissionais da imprensa local e nacional estejam acreditando nessa bravata de clima tenso entre os políticos que poderão fazer parte da lista de investigados sobre a operação “lava jato”. Isso tudo é encenação para forçar a Presidente da República ceder aos interesses de deputados e senadores, inclusive, para compensá-los pela perda da fonte das propinas que era a Petrobras. Sinceramente, ninguém de bom senso acredita que esses políticos listados pelo Procurador da República serão punidos, até porque, trata-se de inquéritos que dificilmente serão concluídos com denúncia pelo MPF. E ainda que fossem, dificilmente, esses políticos seriam punidos, a exemplo do “mensalão” que levou 08(oito) anos para os denunciados serem condenados, mesmo assim, aquela condenação foi somente para inglês ver, pois a maioria está cumprindo pena em casa, a chamada de “pena de compadre”, inclusive, José Genuíno já teve a pena extinta. Aguardem!