Em depoimento ontem à CPI Mista do Congresso Nacional que apura o desvio de R$ 10 bilhões numa operação realizada para lavar dinheiro pelo doleiro Alberto Youssef, preso na PF de Curitiba, a contadora dele afirmou que conversou com a governadora Roseana Sarney e ela aceitou ficar com uma parcela de R$ 6 milhões de reais.

Segundo a contadora, da primeira remessa foram enviados R$ 1,33 milhão que seriam divididos entre agentes do governo do Maranhão. Ela não precisou quanto cada um levaria na operação.

Garantiu que participou de uma reunião na Casa Civil com a presença do doleiro, representantes da Constran, do secretário João Abreu e de Graça Cutrim, coordenadora do Fundo de Pensão dos Servidores do Estado.

Na ocasião, foi tratado sobre o pagamento de precatórios da Constran da ordem de R$ 123 milhões que seriam pagos pelo funfo e posteriormente ressarcidos pelo Governo do Estado. O plano não foi pra frente porque teve a negativa dos secretários Bernardo Bringel (Planejamento) e de Graça Cutrim.

Ficou, então, acertado que o pagamento seria em 24 parcelas, mas a propina seria paga de forma antecipada.O irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, trouxe a segunda parcela da propina n o valor de R$ 300 mil. O interlocutor do governo disse que a governadora não aceitaria o valor pequeno.

A contadora informou aos membros da CPI que ligou para Roseana e que ela teria concordado em aceitar a quantia.


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