A maior doadora da campanha do candidato comunista ao governo do Maranhão, Flávio Dino, a construtora baiana OAS, colaborou diretamente para que o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) tenha sua reeleição barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nesta eleição de 2014 a empresa deu de mãos beijadas R$ 3 milhões para a campanha de Flávio Dino

A construtora, conforme investigações federais, inicia i relacionamento criminoso dando dinheiro para campanhas de candidatos a governador e a prefeito, principalmente quando vislumbra que são campanhas bem posicionadas nas pesquisas.

Assim como em  décadas passadas, agora no Maranhão  a OAS investe pesado na eleição de Flávio Dino. Ela é relacionada a uma série de obras constatadas pelos órgãos fiscalizadores federais como hiper faturadas e flagrada com depósitos em contas no exterior aos seus candidatos.

Ontem, terça-feira, dia 23, por 4 votos a 3, o plenário do TSE  não acatou recurso do deputado federal Paulo Maluf  e impediu a sua candidatura à reeleição na Câmara dos Deputados com base na Lei da Ficha Limpa. O pedido de registro já havia sido recusado pelo TRE de São Paulo com base na lei da Ficha Limpa

Maluf responde a vários processo por corrupção ativa e passiva desde que governou São Paulo e a capital paulistana. Mas foi como prefeito que seu envolvimento no desvio de recursos públicos, com ajuda de duas grandes empresas, Mendes Júnior e OAS, ficaram mais evidentes.

Na construção da avenida Água Espraiada, por exemplo, as empreiteiras montaram um esquema de desvios de dinheiro que era convertido em dólares e colocados em caixas de uisques, de bombons e presentes entregues a Maulf e logo depois deslocados para contas no exterior.  Contas deles chegaram a ser bloqueadas em paraísos fiscais e o ex-prefeito preso.

Agora mesmo a Procuradoria Geral da República pediu a prisão do filho de Maluf e a devolução de recursos da ordem de R$ 32 milhões em um esquema de desvio de quase R$ 400 milhões.

Então, quem prega a moralidade, decência e transparência na administração pública não pode ficar aceitando de presente doações financeiras para a campanha política eleitoral e muito menos favores de agiotas.

A fatura pode ser muita alta e o custo pode representar mais longos anos de atraso para o Maranhão e sua gente.


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