Assédios de soldados do Exército em Buriticupu são boatos plantados por madeireiros
Uma onda de boatos se espalhou na cidade de Buriticupu dando conta de que soldados do Exército teria estuprados e assediados moças na cidade de Buriticupu.
Até a deputada Francisca Primo ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer acusações contra os militares que estão alojados nas dependências do IFMA naquele município.
Na verdade, os soldados estão ali para evitar o desmatamento ilegal de madeiras. O marido da deputada, o ex-prefeito de Buriticupu, Primo, é ligado aos madeiros, que foram os responsáveis pelos boatos.
A direção do IFMA da cidade distribuiu hoje nota para esclarecer o caso. Abaixo a nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O IFMA Campus Buriticupu vem a público repudiar as notas vinculadas na impressa onde mencionam de forma vergonhosa o nome da Instituição e fazem afirmações caluniosas. Diante da notícia vinculada na imprensa onde se afirma que o exército que se encontra hospedado nas dependências do IFMA Campus Buriticupu vem cometendo atos libidinosos, desrespeitosos e de atentado a moral é infundada, imoral e irreverente.
A presença do Exército na cidade é por uma ação do IBAMA contra a extração e exploração ilegal de madeiras. Lamentamos que situação como essa aconteça com o nome de uma Instituição de Educação que vem promovendo mudanças significativas de crescimento cognitivo e melhoria dos indicadores sociais, instituição essa quem tem dado, ao longo de sua existência em Buriticupu, contribuições importantes para a comunidade Buriticupuense gerando conscientização para um desenvolvimento mais sustentável em prol da cidade de Buriticupu e região.
Em relação às acusações que nos fazem, não recebemos qualquer denúncia formalizada em relação a assédio ou estupro de nossas alunas, infelizmente tais comentários maldosos e que envolvem interesses escusos acabam comprometendo a integridade moral dos alunos e servidores desta Instituição. Jamais iríamos compactuar com tais práticas dentro desta Instituição que vem trabalhando em parceria com a comunidade Buriticupuense na luta por melhorias e desenvolvimento da região.
O IFMA Campus Buriticupu condena este tipo de comentário inescrupuloso e lamenta pela fala e escrita proferida a Instituição. Em relação às acusações temos a dizer:
1º – O Exército encontra-se na cidade de Buriticupu realizando uma ação coordenada pelo IBAMA para coibir a extração/exploração ilegal de madeiras; na chamada FORÇA-TAREFA PÁTRIA-BRASIL.
2º – As dependências do IFMA Campus Buriticupu foram solicitadas pelo Comando Militar do Nordeste para abrigar médicos, soldados e o Comando Geral, como apoio às suas atividades na região. Dentre suas atividades, está também, o atendimento no Hospital de Campanha, montado dentro do IFMA, sendo realizados até o momento, 1380 atendimentos médicos e odontológicos aos alunos, servidores e moradores de comunidades adjacentes. Vem ainda dando colaboração ao ensino desta instituição, proferindo palestras educativas com diversos temas, como drogas, trânsito, gravidez na adolescência e dando suporte a professores pesquisadores em seus trabalhos científicos. – Além, disso, o Exército Brasileiro, por meio de Ações Cívico-Sociais, vem buscando cada vez mais uma aproximação da população Buriticupuense, com a entrega de cestas básicas, kits de higiene bucal, recuperação de instalações físicas de escolas e órgãos públicos, bem como a exposição de materiais militares pela cidade de Buriticupu, reforçando a informação.
3º – A piscina da Instituição foi utilizada para promover uma competição/ torneio entre alunos e militares, com o acompanhamento de professores e da comunidade, torneio esse solicitado pelo grêmio desta Instituição escolar e foi também solicitada pelo comando da operação para prática de atividades físicas, sendo essas atividades uma praxe do exército, o fomento as atividades físicas;
4º – O traje utilizado em uma piscina trata-se de fato de uma sunga, portanto nada que venha desabonar a conduta moral ou incitar a concupiscência;
5º – A não liberação da piscina antes para os alunos deve-se ao fato de não termos os produtos químicos para tratamento da água da piscina e médicos para o exame de nossos alunos, ações essas que só puderam acontecer com a chegada do exército que trouxe os produtos e os médicos, por isso a piscina foi liberada neste período;
6º – A afirmação de que cerca de 200 mulheres ficam entrando e saindo do IFMA Campus Buriticupu para fazer sexo com os militares é infundada, desrespeitosa e imoral, somos uma Instituição de Ensino, pesquisa e extensão todos os dias adentram a essa Instituição um quantitativo grande de pessoas que trabalham, estudam e tem acesso a nossa biblioteca e demais serviços, tal calúnia é uma afronta à integridade moral de toda a comunidade, ao longo do dia temos pessoas circulando o tempo todo dentro da Instituição, bem como segurança do patrimônio público 24 horas;
7º – Sobre o uso de alguns espaços acadêmicos, como piscina, laboratórios, com permissão da direção do campus, uma vez que, em momentos que não comprometem o andamento de nossas atividades.
O IFMA Campus Buriticupu condena qualquer tipo de comentário inescrupuloso à comunidade acadêmica e lamenta pela fala e escrita proferida à instituição.
Colocamo-nos a disposição para outros esclarecimentos sobre o assunto.
Atenciosamente,
Ronald Ribeiro
Diretor Geral
IFMA/Campus Buriticupu
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Isso mesmo Cardoso: boatos de madeireiros, com objetivo da retirada da equipe do IBAMA que vem coibindo a prática de extração ilegal de madeiras naquela região.
sempre soube q era só historia! o exercito brasileiro e uma instituição muito seria e competente no que faz…errado mesmo e quem fecha um rodovia de grande importância no estado pedindo que uma tropa federal saia da cidade… esses sim tem que ser punidos!!…. se a extração de madeira n fosse ilegal isso tudo n estaria acontecendo…
Esse Primo não está preso???vi no blog a uns meses atrás ele algemado.
já está solto?
É claro que os madeireiros, infratores da lei, não iriam perder a oportunidade de tirar o foco do crime que cometem……….ARMAÇÃO PURA!!!!!!!!!!
Falta uma legislação especifica mais simplificada, para proteger e legalizar a extração de madeiras, serrarias não acaba florestas, a área que tira madeira este ano, daqui 12 meses parece que não andou maquina, com e com 02 anos já tem alvore boa para tirar novamente(cortar). A agora a pécuaria e agricultura essas sim acaba com as florestas, o agronogocios desmata tudo que é árvore, e coloca fogo nas lêras, e joga a soja e o capim braquiarão. Extração de madeira é naturalmente sustentavel, pois as serrarias só querem árvores grossas, e não queimam, e não cortam as árvores fina etc…
Não falta legislação simplificada alguma. Falta as pessoas se conscientizarem da questão ambiental e construção de cadeias para hospedar os criminosos que não cumprem a legislação em vigor. Simulações feitas por computador indicam que a extração comercial de certas árvores nobres da Amazônia pode não ser uma atividade sustentável a longo prazo. Nem a adoção das técnicas hoje recomendadas pelo manejo florestal, um conjunto de medidas que, em tese, deveria reduzir os efeitos da atividade madeireira sobre a floresta a níveis aceitáveis, é capaz de suavizar as marcas deixadas pela mão humana A situação da Bagassa guianensis, nome científico da escassa tatajuba, que dá uma madeira amarelada, apreciada na construção de moveis, é particularmente preocupante. Na simulação, a floresta precisou de 200 anos para recuperar 80% de sua quantidade original de madeira. O processo de regeneração foi tão demorado que a espécie não conseguiu reaver todo o seu estoque inicial. Mais abundante, a Manilkara huberi, a popular maçaranduba, dona de uma madeira muito dura e resistente, em tom vermelho-escuro, teve um desempenho melhor, mas não muito animador: necessitou de 130 anos para exibir de novo a quantidade original de madeira. A única solução é multar e desmontar o maquinário das serrarias. O exército brasileiro é uma instituição respeitada, ciente de suas obrigações constitucionais e mesmo assim foi caluniado por esses “empresários” picaretas que pouco se importam com o tipo de planeta que vão deixar para os filhos e netos.
Abram as porteiras, PAI FRANCISCO chegou!!!
Muito bom, caboclo! Finalmente alguém que enxerga além dessas “denuncias” perpetradas pelos quadrilheiros forasteiros de Buricupu.
Eu não entendo como parte da imprensa repercute esse “movimento” contra o exército brasileiro. Diga-se de passagem, muito bem organizado…
Engraçado que naquela região sempre aconteceu de tudo, mas nunca tinha visto uma campanha tão bem organizada como esta…
O Exército Brasileiro tá fazendo um excelente serviço na região, as pessoas de bem estão apoiando, porém, a bandidagem está incomodada, e está fazendo de tudo para tirá-lo de lá.
Continue assim, caboclo, vá fundo na questão, não seja mais um levado pelo blablablá da bandidagem…
De ante mão vou esclarecer, Armando Pinto (se é realmente esse seu nome real), me permita, vc não entende nada de manejo, escreveu, enrolou e não disse nada; talvez em sua míope visão deveríamos plantar eucalipto para ser transformado em carvão. Com todo respeito lhe digo, a ignorância é uma benção no seu caso, vá estudar, pesquise a cadeia produtiva e depois retorne com o mérito da questão; mas não venha aqui induzindo seu falso conhecimento pois vc não convence ninguém. Quanto aos empresários picaretas, vc talvez tenha razão, mas me diga qual outro meio de trabalho emprega mais pessoas e pais de família que o ramo madeireiro na nossa humilde, limitada e pobre cidade? O que vc e esse exército hipócrita tem como alternativa a essa gente tão sofrida? Muito fácil nosso ministro da justiça José Eduardo Cardoso tentar acabar com os madeireiros daqui, quero ver ele “o ministro” criar alternativas práticas e objetivas, por outro lado vem o Ibama aliado ao exército para lacrar, retirar e desempregar nossos cidadãos, porque o Ibama não autua as siderúrgicas que usam carvão vegetal como combustível, será que esse povinho medíocre do Ibama não observa isso, melhor que estamos no século XVIII (18) no que diz respeito ao combustível usado nessas siderúrgicas? Mas estamos no Brasil, e acabar com os mais fracos faz parte desse governo sujo e repugnante. Merecemos mesmo um “José Eduardo Cardoso” como ministro, uma Dilma como presidente e esses ignorantes (de conhecimento mesmo) dos agentes do Ibama, viva Brasil.
Bem que eu suspeitei que era armação… Primo… você Silas… Silascou!!!
Esse comentário é para o Eduardo Ferraz, que quer justificar um erro agredindo as pessoas e as instituições que fazem o certo. O erro é fato: – o governo brasileiro não consegue gerenciar suas crises, resolver seus problemas internos de uma forma satisfatória. Isso ocorre porque não temos uma política de estado, mas sim, políticas de governos compostos de pessoas que muito buscam o crescimento pessoal e o enriquecimento rápido – individualistas que não pensam na Nação Brasileira.
Mas Eduardo Ferraz, não critique também o que você não conhece, pois já temos muitos hipócritas nesse país e não precisamos de mais um. O IBAMA e o Exército estão fazendo a coisa certa – impedindo a destruição das nossas matas ! É o governo quem não faz o seu dever de casa. E quando digo governo, refiro-me a país, estados e cidades.
Mas é lógico que os madeireiros não iriam perder essa oportunidade de falar tanta merda sobre o Exército, já que estão se sentindo acuados pela presença dos mesmos.Eles querem é polêmica pra ver se conseguem bota o Exército pra fora só pra continuarem com a ilegalidade. Madeireiros sem um pingo de noção, pensando que iam conseguir algo.