raimundo-baquilPrefeito Diringa (PSD)

Famílias grandes e unidas são exemplos admiráveis. Mas, quando a união extrapola os laços afetivos e ganha contornos de nepotismo configura-se crime, passa a ser motivo de vergonha. Entretanto, no Maranhão, é raro encontrar-se um prefeito disposto a levar a sério o que reza a lei. A cidade de Tutóia contribui com um exemplo emblemático. O prefeito Diringa (PSD) nomeou a esposa, um filho, uma filha, dois sobrinhos e duas sobrinhas.

Detalhe curioso. Jamilson Baquil, sobrinho do prefeito, que atualmente ocupa o cargo de Secretário de Saúde, na legislatura anterior, era vereador e presidente da Câmara Municipal mas foi impedido de concorrer à reeleição porque foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.

A solução encontrada pelo prefeito para “manter a família unida” foi “mover” as peças.  Dessa forma, Alexandre Baquil que na gestão anterior ocupava o posto de Secretário de Saúde, foi eleito vereador e transformado em presidente da Câmara Municipal. Jamilson Baquil e Alexandre Baquil são sobrinhos do prefeito Diringa.

A lista inclui ainda a Diretora do Departamento de Limpeza Urbana, pessoa que não possui laços de parentesco com o prefeito, mas, graças ao grau de “intimidade” a ao poder que exerce sobre o gestor também é considerada “parente” do chefe do executivo municipal. Família que governa unida permanece unida. Em Tutóia não é diferente. Tá tudo em casa.

nepostismo


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