Doações ao Socorrão I: o público não pode se misturar com o privado
Quando o privado faz gracinhas para o público, desconfie. Aí tem. Um tem na mente a intenção de enganar o outro. A legislação não permite gracejos privados ao serviço público para garantir o princípio da moralidade.
Fui convidado a defender a intenção da senhorita Caroline Regadas, filha de Marcos Regada, dono da Franere. Não aceitei, mas teve gente que topou.
Não condeno e ou crítico a atitude dela de querer ajudar na reforma do Socorrão I, aquele do centro da cidade. Uma atitude louvável.
E ela diz, numa segunda postagem no seu canal de relacionamento, que vai ajudar e com os parentes empresários. Nada contra.
Mas não custa lembrar que a Franere, do pai da empresária, e a Gafisa, tinham toda a proteção do então prefeito João Castelo. Aliás, cumplicidade.
Construiu o Gran Park, na área do Barramar contra as ações do Ministério Público Federal, em uma área de preservação ecológica.
A prefeitura apoiou a idéia e os compradores dos imóveis reclamam até hoje da qualidade dos apartamentos e dos valores que cresceram sem negociações entre as partes.
A Franere constrói imóveis em uma área localizada em São José de Ribamar e falsificou documentos para dizer que a área é em Paço do Lumiar. Bem aqui a empresária escondeu a idoneidade da empresa.
A atitude dela é louvável, como dito aqui. Mas assusta quando uma empresa que edifica construções na capital, doa dinheiro para campanhas de candidato da mesma cidade, deixe que um membro da família seja solidário com a gestão de Saúde do Socorrão.
Como construtora, a Franere deveria estar sensibilizada com a infraestrutura dos bairros da capital. Ou ao menos com as edificações que construiu e teve lucros. Muitos dos quais exibidos de forma exageradas pelos proprietários e com ruas e avenidas esburacadas.
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Ação solidária é uma questão de força maior,de força maior mesmo.Quem se prontifica a doar,ajudar é uma decisão de natureza pessoal não da para misturar! Uma coisa com outra coisa.O mundo vai desabar se SarneY,Lobão,Roseana,Ricardo Murad e o empresário Eike Batista se prontificar a ajudar?
O que me choca nessa história não é o fato da filha do dono da construtora que era aliado de Castelo. O mundo não gira em torno de Castelo devendo se abominado as ações de gente que de alguma forma teve algum tipo de relação com este. O que me impressiona são alguns fatos que deixam apavorados quem conhece de administração pública. Primeiro, a iniciativa estava em segredo até a filha do dono da construtora bater com a língua nos dentes através das redes sociais. E por que em segredo hein? Não que eu acha que a iniciativa seja inválida. Mas, em segredo a torna suspeita. Outra, se a prefeitura vai repassar a população e a iniciativa privada as suas obrigações então não necessitávamos de prefeito, bastava dividir as tarefas entre a sociedade. Agora eu gostaria de saber, se o dinheiro virá de fora pra onde irão os recursos que o Ministério da Saúde está enviando pra São Luís tão alardeado como sendo 20 milhões? Será que essas obras feitas por iniciativa de particulares irão aparecer nas prestações de contas desse dinheiro sem que ninguém soubesse? Porque se isso vier acontecer estará caracterizado lavagem de dinheiro dentro da administração municipal é preciso o MP investigar essas iniciativas e observar o que se pretende porque eu não acredito em papai noel, principalmente de empresários desse tipo, e de boas intenções o inferno ta cheio, o que tem por trás? Hummmmm!!!!
Concordo com você Cardoso. Só para refrescar a Senhorita Carolline Regadas, ela poderia reunir uma equipe para ajeitarem as ruas dos bairros Parque Shalom e Barramar, o esgoto a céu aberto que jorra bem na portaria do Grand Park, o paisagismo que passou longe, etc. Dessa forma as 2.160 unidades habitacionais entregues de forma porca por parte Franere/Gafisa pudessem em parte agradecer pelo gesto de recuperação, se houver é claro!
Cardoso.
De boas intenções o inferno tá cheio, e´assim que se faz a leitura desta dita boa samaritana com xseus asseclas que até hoje estão enganado os incautos compradores do GRAN PARK aqui perto do BARRAMAR que por sinal sofre as consequencias das safdezas perpetradas pelos regadas e aas gafiasa da vida, meu caro o esgoto que é usado pelo GRAN PARK pertence ao BARRRAMAR, a água que o GRAN PARK dos regadas desviaram para eles é do BARRAMAR, pois é assim mesmo enquanto eles REGAM, ppois são regados com dinheiro dos bancos oficiais os compradores dos apartamentos do GRAN PARK não podem nem se embalar senão as paredes vem abaixo de tão finas e de pessima qualidae os materiais usados para fazer a obra, parece mais as obras do lazarento que morreu do sérgio naya que matou um monter de gente no rio de janeiro com aqueda do palace dpois que não tem nenhuma diferença para o que foi levantado aqui no lado bararramar, pois aqui virou uma verdaeira área de riscos, enfim os regadas casram com os filhos e filhas dos pseudos poderosos politicos do maranhão, um com afilha de magistrada da dinastia, e outro com a filha do lobo mau, a chapeuzinho vermeljo. É rezar aDeus uma prece, pois DEUS não dorme é chegada a hora, pois até sarney tinha uma escrava isaura, parece até que vivemos lado a lado.
Acho que esse diretor ainda vai complicar o prefeito,o vereador Fabio Camara,precisa tomar alguma providencia,elejemos um prefeito para governar ,nao para pedir doaçoes no facebook.se fosse o Tadeu ou a eliziane nao estaria esse caos nesse socorrao.
SÓ NO BRASIL, E EM ESPECIAL NO MARANHÃO, QUE O PARTICULAR NÃO PODE INVESTIR NO PÚBLICO. NOS EUA HÁ MAIS DE DOIS SECULOS QUE O PARTICULAR FAZ DOAÇÕES AO PÚBLICO.
Esse Iglésio é o maior pilantra que existe. Esse safado vai meter a mao no dinheiro publico. Eu quero que o Fabio Camara meta a mão na cara dele.
GENTEEEE!!!!!!!
Porque ela so resolveu ajudar agora?
Me poupe, ne?
Tao boazinha, ela.
Ninguem merece
Luis,
Este Diretor que se diz “competente” deveria adotar o principio da transparência, pois já vinha tratando desta questão com a filha do dono da Franere, que diga-se de passagem tem muitos interesses juntos à prefeitura, e se não fosse ela ter revelado correria em segredo. Pergunta-se: Por que esconder esta ação de filantropia??? E existem mecanismos legais para se estabelecer uma relação entre a administração publica e a iniciativa privada, que são as “Parcerias Público-Privadas”. Será que esta sendo feito deste modo??? Duvido muito!!! Com a palavra o Sr. Diretor. E não venha dizer que: “Os fins justificam os meios”!!!
Antes da atitude “benevolente”, a FRANERE deveria sim era cumprir suas obrigações com os clientes, ex: GRAN PARK, que amargam prejuizos e dissabores patrocinados pela empresa. “Ninguém dá o que tem, sem estar de olho no que vem” O gesto instiga a desconfiança. Aguardemos de olhos bem abertos. O blog cerca-se de razão.
josafá bonfim
Quem mistura o público com o privado;desde sempre,são os políticos.E não vejo nenhum político nessa empreitada,até mesmo porque não vai ter os 10%.