O diretor do Socorrão I (Hospital Municipal Djalma Marques), Yglesio Moyses, enfrentou o primeiro grande problema neste final de semana, fora os de ordem financeira e administrativa deixada pela antiga administração. Funcionários do hospital realizaram uma paralisação por conta da falta de pagamento dos salários de dezembro e o acordo oferecido pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Ao saber da situação o novo diretor dirigiu-se imediatamente ao local para conversar com os servidores.

Reunidos na área externa do Socorrão I, os funcionários afirmaram que iam deixar de trabalhar, caso não fosse apontada uma solução para o problema. Yglesio apresentou a atual situação do hospital e da prefeitura, que segundo relatório da equipe do prefeito a cidade tem uma dívida de R$ 800 milhões. Além de ter em caixa apenas R$ 18 milhões, sendo que o custo total é de R$ R$ 55 milhões.

Irredutíveis com o acordo proposto aos sindicatos dos servidores municipais, para que os vencimentos de dezembro sejam pagos de forma parcelada, até 11 de março. 50% do salário de dezembro será pago no dia 11 de janeiro; 25% em 11 de fevereiro; e os 25% restantes serão pagos no dia 11 de março, os servidores disseram que iriam paralisar as atividades durante todo final de semana.

Porém o diretor do Socorrão I, após dialogar com os funcionários, mostrou-se sensibilizado a atual situação, “infelizmente todos nós fomos prejudicados por conta da má gestão passada, só que agora temos que unir para juntos resolvermos os problemas deste hospital e eu quero contar com vocês”, afirmou.

A reunião durou cerca de duas horas e ainda contou com a participação do novo diretor técnico-administrativo do Socorrão I Marcelo Rosa e com o presidente do SINFUSP, Luís Mariano.

O diálogo proposto por Yglesio foi comemorado pelos servidores. “Não queremos prejudicar os pacientes e a população que depende deste hospital, mas queremos ser ouvidos, que bom que o Dr Yglésio nos ouviu e parece estar do nosso lado, fato que não acontecia da antiga gestão, quando davam as costas para nós funcionários”, contou Camila Borges, técnica em enfermagem do hospital.

Melhorias – Com menos de uma semana a frente do cargo, o médico Yglesio Moyses, novo diretor do Socorrão I vem buscando e promovendo melhorias no hospital. Uma das primeiras medidas foi acabar com a permanência de macas na recepção do centro de saúde. Também já foi feito um relatório a fim de verificar de quais as principais demandas. Dez médicos devem ser contratados em breve para suprir as necessidades e também um intensificador digital (aparelho de imagem) deve ser adquirido nos próximos dias para que aumente o número de cirurgias ortopédicas feitas diariamente, diminuindo o tempo de trabalho na mesa de cirurgia e aumentando a precisão de acerto do médico.


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