Negociações na Câmara de São Luís envolvem dinheiro e cargos
Beira ao absurdo as negociações nada republicanas na disputa pela presidência da Câmara Municipal de São Luís. Havia um grupo formado por 22 vereadores, hoje reduzido a 18, que não abria mão de jeito nenhum.
Mas foi só aparecer algumas promessas imorais, logo o grupo começou a perder aliados. Teve um pré-candidato, hoje fora da disputa, que ofereceu aos colegas 50 cargos na própria estrutura da Câmara Municipal (vereador não tem nem 12 assessorias) e mais 100 na prefeitura.
O vereador se dizia candidato do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior e sinalizou também com uma soma alta para cada vereador pagar dívidas de campanha. Alguns chegaram a balançar e caíram na tentação. Outros, permaneceram no mesmo lugar.
Do hotel onde permanece hospedado, desde que abandonou a Vila Luizão, o vereador Marquinhos faz parte do grupo que oferece cargos e dinheiro para ganhar a eleição.
Numa outra articulação estão o vereador Pedro Lucas, sinalizando com o uso da Seduc dirigida pelo pai Pedro Fernandes e os deputados Weverton Rocha e Othelino Neto.
A dupla de parlamentares fala grosso e sempre dizendo a serviço do prefeito eleito. Na briga e conspiração, começam a circular dossiês contra os dois deputados, um mostrando as facilidades da Secretaria do Meio Ambiente e outro sobre as traquinagens no Esporte e Lazer. Coisas cabeludas.
A eleição na Câmara Municipal de São Luís, que caminhava tranquila, agora expõe as vísceras da nova composição de vereadores, notadamente os que vão encarar o primeiro mandato, com raríssimas exceções.
E, ao que tudo indica, levando o prefeito Edivaldo Holanda Júnior a assumir com adversários adquiridos agora numa eleição que cabe tão somente aos próprios vereadores.
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A CULPA É SUA, QUERIDO ELEITOR.
VOCÊ QUEM COLOCOU ESSE POVO LÁ!
O que o despreparo político não faz. A partir de agora tudo na política local é de responsabilidade da família Holanda. As pedras atiradas contra o atual prefeito agora miram a testa de Edivaldo. Pelo seu despreparo ele delega funções a terceiros para agirem em seu nome. Tantos os fazem e usam seu nome que certas horas se confundem os interlocutores e as autorizações dadas em nome do prefeito. São tantos que se torna aquilo ali samba do crioulo doido. Essa é a nova gestão dessa cidade, muito mais caótica pelos atropelos políticos visto antes mesmo da posse que vão da desistência de secretários antes mesmo de assumir a articulações escandalosas para a eleição da Câmara Municipal. Bravo nesse momento são os vereadores que não se rendem aos convites corruptivos da nova gestão que ganhou prometendo mudança na forma de fazer política e combater a corrupção. A decepção nessa cidade será gigantesca, já tem gente por ai arrependida.
É SÓ ME CHAMAREM. QUERO SER SECRETÁRIO DE “CURTURA”. NÃO PRESIDENTE DE FUNDAÇÃO DE CULTURA, QUE NÃO TEM VERBA. SE-CRE-TÁ-RIO. E DE “CURTURA”.
ME CHAMA QUE EU VOU! JÁ TÔ LÁ.
LÁ-LÁ!
RUIM COMIGO, PIOR SEM MIGO.
OBS. CARA VÍTIMA, DIGO, CAROELEITOR, AGORA É TARDE. FECHA OS OLHOS, PRENDE A RESPIRAÇÃO E LÁ VAI TINTA.