Roberto FeitosaO processo eleitoral para eleger o presidente, diretores e conselheiros da Seccional Maranhense da OAB chegou ao seu momento final. É a hora dos advogados mostrarem que é possível cortar o mal pela raiz, expurgando aqueles que traíram a classe, quebrando o círculo vicioso e os efeitos perversos de uma gestão que levou a entidade a uma situação vexatória e lastimável do ponto de vista moral.

É o momento dos advogados assumirem a bandeira de uma OAB combativa, respeitada, comprometida e participativa, repudiando a politicagem dos atuais diretores com a força de quem acredita que é possível eleger representantes comprometidos com os verdadeiros interesses da categoria, reprovando os que fizeram da entidade um balcão de negócios, onde de tudo se tratou nos últimos anos, menos dos efetivos interesses da classe.

Todos têm que ter em mente que esse pleito será decisivo para mudar os rumos da OAB, consolidando avanços no campo institucional e resgatando a prática e o conceito de que quem quer representar a classe não deve exercer o cargo para se beneficiar, e sim para servir aos reais interesses dos advogados.       

Por isso, é preciso verificar a conduta do candidato que tenta a reeleição, uma vez que este no exercício do mandato fez ouvidos moucos, fechou os olhos, deu as costas para os advogados, trabalhando apenas em benefício próprio e servindo a um pequeno grupo, em prejuízo de investimentos em setores vitais para o fortalecimento da advocacia no Estado.

Precisamos ficar atentos e combater a compra de votos, o ponto mais crucial e nefasto de uma eleição, usando-se a difícil situação financeira de muitos advogados como instrumento de troca, conspurcando o processo eleitoral, viciando-o em atividades que se caracterizam por verdadeira miséria moral.      

Os abusos e desvios de conduta dos atuais dirigentes devem ser combatidos com rigor nas eleições, merecendo a confiança dos advogados apenas aqueles imbuídos de espírito de classe.

As urnas nesta sexta-feira (23) têm que traduzir para a categoria tão somente a consciência do advogado, representando o sentimento de que o voto deve ser dado ao candidato pela crença em suas propostas de trabalho para o mandato ao qual concorre.

Os advogados têm o compromisso de zelar para que a eleição ocorra dentro da maior transparência. Afinal, votar livremente é um exercício democrático extraordinário, sendo imperioso que os profissionais de advocacia usem as virtudes da democracia para afastar de vez aqueles que há vários no comando da OAB confundiram política institucional com politicagem e mandato com escárnio.

Não há mais espaço para traidores que traem as suas próprias consciências, banalizam a instituição para defender seus privilégios, ignoram as prerrogativas profissionais, enganam a classe com proselitismos baratos e fecham os olhos aos desmandos quando na verdade deveriam ser exemplos.

O fato da credibilidade da Ordem dos Advogados do Brasil estar hoje em cheque é uma razão relevante para uma tomada de posição forte e determinada dos advogados no pleito desta sexta-feira, para resgatar a Ordem, para por ordem na OAB, dar um basta nos abusos pela moral, pela história da OAB, dizendo NÃO ao continuísmo.

Roberto Feitosa

Candidato Presidente da chapa A ORDEM É O ADVOGADO


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