Há ‘meia dúzia de vagabundos que precisamos tirar’, diz novo corregedor do CNJ
Francisco Falcão tomou posse no lugar de Eliana Calmon nesta quinta (6). Eliana Calmon, que deixou corregedoria, falou antes em ‘bandidos de toga’.
Márcio Falcão e Filipe Coutinho
Folha de S.Paulo
Falcão, no entanto, prometeu um estilo diferente, atuando com mais discrição.
O novo corregedor toma posse na manhã desta quinta-feira (6). Em entrevista coletiva, ele disse que vai atuar com “mão de ferro” para enfrentar a corrupção na Justiça.
A maioria dos juízes é de pessoas boas, mas temos uma meia dúzia de vagabundos que precisamos tirar do Judiciário. As maças podres é que precisamos retirar”, disse.
Falcão fez elogios a ministra Eliana Calmon, que protagonizou diversos embates com as entidades representativas dos juízes por prometer investigar os patrimônios dos juízes, mas não a livrou de alfinetadas.
“O que não vou é quebrar o sigilo de ninguém. Quebrar sigilo é crime. Eu não cometerei crime quebrando sigilo sem autorização judicial. Quando tiver [indício de crime], eu pedirei para o juiz”, afirmou.
Incomodados com a atuação de Eliana, entidades chegaram a afirmar que ela teria atuado de forma irregular e quebrando sigilos.
O novo corregedor prometeu agir com o mesmo rigor. “Tenha certeza que, quem estiver pensando que com a saída de Eliana vai modificar, está muito enganado, vai continuar tudo do mesmo jeito”, disse Falcão.
O ministro afirmou que vai continuar investigando a evolução patrimonial dos juízes e defendeu a equiparação salarial. “Não é possível que um magistrado de tribunal ou primeira instância ganhe mais que ministro da suprema corte”.
No discurso de posse, Falcão disse que não haverá “espaço para corporativismo”. “Recebo este cargo como uma verdadeira missão, espinhosa, mas edificante. Meus atos de gestão serão balizados pelo timbre da austeridade e transparência”.
O corregedor disse ainda que seu trabalho será voltado para a prevenção. “Todavia, não hesitarei quando a sanção for necessária”, disse.
Em seu último discurso, a ministra Eliana Calmon alfinetou juízes que faziam “convescotes” com dinheiro público bancando eventos da magistratura.
“O colégio de corregedores passou a ser um órgão de fortalecimento da categoria, com reuniões que deixaram de ser encontros de amigos sob patrocínio. Hoje são reuniões de trabalho, sem convescote ou patrocínio.”
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Esse doutorzinho CHICO FALCÃO,estah blefando.Pois só aqui no Maranhão tem mais de uma dúzia desse tipo pilantra.Vai contar estorinha da carochinha para criancinha dormir,deixa de balela.
Esse Falcão não vai levantar vôo!!!
ESSA PALAVRA “DISCRIÇÃO” NÃO ESTÁ SOANDO MUITO BEM, PARECE ” PISAR EM OVOS”
ESSA CARINHA DELE NÃO ME INSPIROU DETERMINAÇÃO, CONFIANÇA, PARECE PASSAR LONGE DA ELIANA.
Com satisfação leio as palavras do Ministro Francisco Falcão, a Ministra Eliane Calmon, mostrou a Ética e a moral que todo cidadão tem que ter inclusive os magistrados e desembargadores.
Não esqueça senhor Ministro das Vitimas dos FALSOS CONDOMINIO.
Existem milhares em nossos pais.
Onde eu morador aqui na Estância Turística de Tremembé, estado de São Paulo, fui uma das vitimas da Sociedade “ANIGOS” do Eldorado Jardim Residencial (FALSO CONDOMINIO), por não concordar em me associar fui processado com mais outros 30 moradores. O TJ SP não respeita as decisões do STJ e STF no que diz respeito ao art. 5º de nossa Constituição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
André Luiz Fernandes
É o tipo de frase de efeito que ele quer que o povo acredite. Vagabundo são aqueles que enquanto Ministros permitem que seus filhos advoguem perante os Tribunais em que são membros. Se me disser que isso não beira o Lobby ai é achar que eu sou criança. Esse veio pra passar a mão na cabeça dos magistrados, não é a toa que a AMB está apoiando. Adeus CNJ, tudo vai ficar como antes, nada vai acontecer, que voltem as arbitrariedades e abusos de poder.