Agência Assembleia

deputado Eduardo Braide. Foto: Agência Assembleiadeputado Eduardo Braide. Foto: Agência Assembleia

Em pronunciamento na sessão desta segunda-feira (21), o deputado Eduardo Braide (PMN), líder do Bloco da União Democrática, garantiu que o novo prazo – de 90 dias – dado pela Infraero para finalizar obra de reforma do Aeroporto Cunha Machado, em São Luís, novamente não vai ser cumprido.

Braide disse que esteve no local, acompanhando o presidente da Comissão de Obras, deputado Carlos Amorim (PDT), quando foram recebidos pelo superintendente da região Norte da Infraero, Paulo Roberto, pelo superintendente do Aeroporto de São Luís, Hildebrando Coelho, pelo assessor da Presidência da Infraero, José Cloves Dattoli e a imprensa, mas sentiu que a reforma do terminal de passageiros não vai ser finalizada tão cedo, prejudicando as festas juninas e a realização do encontro da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) na capital maranhense.

Braide contou que houve uma reunião na área administrativa da Infraero, que confirmou que o ultimo prazo, de 26 de maio agora, não poderá ser cumprido para a entrega do aeroporto, e que a empresa responsável pela obra apresentou oficialmente um pedido de mais 90 dias para que a obra possa ser finalizada, assim também como um pedido de reajuste de valores. “Após essas informações, nos dirigimos até o saguão, tanto de embarque quanto de desembarque, no sentido de verificar o ritmo de andamento da obra; e o mais triste é que, infelizmente, e eu nem gostaria de dizer isso, mas acreditem: esse prazo de 90 dias, ainda que seja deferido pela Infraero, não será o necessário para que essa obra tão importante possa ser entregue”, lamentou.

Eduardo Braide afirmou que se aproxima o período de festas juninas com o aeroporto nessas condições, além da realização da SBPC em julho, fora outros eventos que acontecerão na cidade. “E eu arrisco a dizer, inclusive, que São Luís chegará ao seu aniversário de 400 anos, quem sabe, com o aeroporto da forma em que se encontra”, garantiu, apesar da obra haver avançado e o ritmo ser maior em relação ao que foi constatado na visita anterior. “São Luís chegará para comemorar os 400 anos com esse presente, que é a obra interminável do aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado”, frisou.

O deputado do PMN informou que formulou, juntamente com o presidente da Comissão de Obras, pedido no sentido de que toda força de trabalho seja deslocada para o terminal de desembarque, e, uma vez concluído e entregue o terminal de desembarque, que é o que está mais adiantado, a Infraero colocaria um tapume divisório e aí daria continuidade às obras no terminal de embarque. Contou ainda que é desejo dele e do presidente da Comissão de Obras que seja feita uma nova vistoria para acompanhar a obra.

SBPC

O líder do governo na Assembleia, deputado César Pires (DEM), também alertou para o problema e disse que a realização da SBPC, que está marcada para julho, poderá ser a mais prejudicada. “A expectativa é que vamos ter em São Luís, em julho, além das questões de ordem turística, por conta da SBPC, em torno de 30 mil estudantes brasileiros. E São Luís vai abrigar o maior metro quadrado de intelectuais do Brasil durante aquela semana, e vão chegar aqui por aquele aeroporto, carcomido e desgastado. E qual a imagem que este povo todo vai diluir dentro das universidades brasileiras, dos centros de pesquisas e de muitos outros ambientes que produzem ou que diluem conhecimento?”, questionou.


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