“O povo é quem sairá perdendo”, diz deputado sobre redução dos seus salários
O Jornal da Globo exibiu as defesas de alguns deputados do Maranhão sobre a redução de 17 para 14 o número dos seus salários a cada ano. Antes recebiam 17 salários ao valor de R$ 20 mil bruto, mas existem os descontos, inclusive de imposto de renda.
o jornal global mostrou Zé Carlos da Caixa dizendo que quem ganha menos tem que ganhar mais; Graça Paz argumentando as despesas decorrentes do mandatos, como passagens e outras; assim como apresentaram Tatá Milhomem, numa definição mais sincera, embora equivocada, concluir que o deputado é uma instituição de caridade.
Mas o Jornal da Globo não exibiu uma definição pior que todas acima porque não teve acesso a reunião da Mesa Diretora que definiu pela redução do número de salários.
Em meio a reunião, o deputado Afonso Manuel, membro da Mesa, lamentou: “só quem vai perder é povo porque a ajuda daqui pra frente ficará reduzida”, se referindo, é lógico, ao assistencialismo político que não vem de hoje.
O povo brasileiro ganha péssimos salários, sim, mas um deputado não precisa criar artifícios para aumentar seus rendimentos. Esta prática não vem de agora quando Zé Carlos do PT assumiu o mandato.
O parlamentar tem sim despesas com passagens de seus eleitores que se deslocam de suas cidades para receber ajuda, quer financeira ou de outra forma. Mas não é papel do deputado bancar os custos de ida e vinda do seu eleitorado.
Sim, o deputado ao longo da existência do cargo tem sido uma istituição de caridade, lamentavelmente. O eleitor que vive às custas dessas caridades, e são a maioria, não costuma votar em político de mão fechada. É uma prática nacional desde que nasceram o Congresso, as Câmaras e Assembleias Legislativas.
Com a redução do número de salários, o povo (no caso o eleitor do deputado) vai perder sim, menos o parlamentar que jamais reduzirá seu padrão de vida por causa de três salários.
O papel do deputado é o de legislar e fiscalizar as ações do poder Executivo. Mas lamentavelmente a cultura do assistencialismo político tão cedo não será expurgada do desejo do eleitor e muito menos da vontade do político.
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Estou absolutamente impressionado e assustado com as declarações desses deputos, O deputado Afonso Manuel só prova que não tem o minimo de inteligencia, dá um tapa na cara e humilha o cidadão maranhense. Qual a capacidade tem para ser deputado uma pessoa que herda o maior império do ramo de supermercados da cidade(Luzitana) que foi contruido por seu pai e destruido e falido porque afonso manuel não tem capacidade nenhuma de nada. Esse nunca mais se elege nem pra síndico de condomínio.
esse afonso manoel disse realmente o que os 42 que representam a deputância estadual maranhense gostariam de destacar. ainda não é o enfraquecimento do assistencialismo parlamentar. pelo contrario. a bola da vez são eles em 2014, e eles terão que manter esse assistencialismo para se reeleger. errado ou tentando tapar o sol com a peneira, o afonsinho de seu manoel da lusitana.
É um safado mesmo.
Já estamos perdendo desdequando estes deputados sarneisistas entraram na Assembleia.
SÃO UNS CARA DE PAU ESSES DEPUTADOS. O AFONSO NÃO ENGANA MAIS NINGUÉM, QUANDO JACKSON GANHOU PULOU PARA O LADO DELE, QUANDO JACKSON FOI RETIRADO A FORÇA DAS TOGAS PULOU PARA O COLO DE SARNEY. 2014 ESTA TE ESPERANDO. NÃO SÓ ELE COMO MUITOS DESSES 41 QUE AI ESTÃO.
Afonso Manoel,o povo só perde com pessoas igual a você.um oportunista politico que só pensa em se mesmo, lascado tá o povo que tem um deputado assim.
Coitados desses deputados, por alguns instantes quase que eu morria de pena deles, eles que recebem e o povo é que sai perdendo.
Quem sai perdendo é a sociedade que tem alguns desses deputados como representantes. Os privilégios seja eles quais forem tem que acabar, tanto no executivo como no legislativo e principalmente no judiciário.