A diretoria da Caema, que recebe ordens expressas da Secretaria de Estado da Saúde, já fez o mapa da inadimplência e pretende fazer uma operação mais severa na cobrança, suspendendo o fornacimento de água de quem ainda não pagou seus débitos.

É uma lista enorme que inclui pequenos, médios e grandes consumidores. Por questões meramente políticas, começou a ação por órgãos da prefeitura de São Luís, apesar da municipalidade ter ao seu favor determinação judicial contrária. A Caema, que tem na relação dos nagativados dezenas de prefeitura do interior aliadas ao Palácio dos Leões, além de órgãos públicos estaduais, passou a borracha por cima.

A operação não tem data prevista para ser iniciada para evitar o fator surpresa, sem ao menos tentar negociar os débitos como último recurso para evitar o corte.

Só em São Luís, a companhia alega que existem mais de 80 mil estabelecimentos enquadrados como inadimplentes e que o prejuízo já chega a R$ 180 milhões.

Da prefeitura da capital, a Caema diz que as dívida chega a R$ 200 milhões. A municipalidade tem a obrigação de pagar aquilo que consumiu e deve, mas é bom lembrar que o volume vem de gestões bem anteriores à do prefeito João Castelo, que é hoje adversário declarado do Governo do Estado e busca a reeleição.

O Palácio dos Leões, pela primeira vez, terá candidato candidato único na capital e tem procurado usar todas as armas para desgastar o atual prefeito.

A diretoria da Caema afirma que 60% da água fornecida no estado são furtados, o que demonstra o grau de incompetência dos seus dirigentes ao longo de décadas.


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