Maranhão é o terceiro mais miserável do país
Matéria do jornal O Estado de São Paulo aponta os estados mais pobres do Brasil. O Maranhão, como não poderia deixar de ser, ocupa o terceiro lugar com pior situação de miséria. Abaixo a matéria do Estadão.
Mapa descreve onde e como vivem os pobres mais pobres do Brasil
Lisandra Paraguassú
Os pobres mais pobres do Brasil estão onde o assistencialismo público equivale a pouco mais do que uma esmola social e o trabalho assalariado praticamente inexiste. A combinação desses dois fatores com a baixíssima escolaridade faz do Amazonas o Estado com a pior situação de miséria, seguido do Pará e Maranhão. Nove dos 10 municípios com os muito pobres do Brasil são da Região Norte.
Esse mapa sobre como vivem e onde vivem os miseráveis brasileiros, a que o Estado teve acesso com exclusividade, foi montado pelo Ministério do Desenvolvimento Social com a ajuda do Cadastro Único, um monumental estoque de informações sobre as famílias assistidas pelo Bolsa-Família. Para organizar esses dados, o governo criou o Índice de Desenvolvimento Familiar (IDF), que será apresentado amanhã.
O IDF juntou seis itens – vulnerabilidade familiar, escolaridade, acesso ao trabalho, renda, desenvolvimento infantil e condições de habitação – e revela que onde chega o assistencialismo, mas não há políticas públicas articuladas, o presente dos pobres é quase igual ao passado.
É assim em Jordão (AC), cidade de pouco mais de 6 mil habitantes, espalhados por mais de 5 mil quilômetros quadrados na fronteira com o Peru. No IDF, Jordão divide com Uiramutã (RR) o título de município onde a população pobre enfrenta mais dificuldades – tem 0,35 em um índice que vai de zero (o pior) a um. Colonizada na época áurea da extração da borracha, Jordão quase desapareceu com o fim do ciclo, na década de 80.
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Jordão (Ac) é um lugar ainda muito pequeno e que fica localizado na selva da amazônia brasileira fazendo limite com à peruana. Para se chegar lá só por vias fluvial ou aérea através de uma pequena pista de pouso. Sua população na maioria é de etnia indígena. Era um antigo seringal denominado Foz do Jordão, de propriedade de Dom Barnabé Saavedra (peruano) e Manoela Saavedra (espanhola-sec. XIX). Nos anos 50, foi vendido ao Governo do Estado do Acre pelo filho, professor Levy Cervantes Saavedra (1900-1977).
Atualmente, o governo estadual não mede esforços para melhorar a vida dos povos da floresta. O senador Tião Viana é um desses acreanos guerreiros preocupados com o bem estar da população do Jordão.
Jordão é um lugar de gente simples, feliz, de bem estar com a natureza, sem violência e que um dia com certeza também, vai ter o seu progresso.
O Brasil continua sendo um país miserável porque possui muitos estados miseráveis. Infelizmente essa elite econômica brasileira pensa de maneira medíocre e retrograda e que, além de tudo pensam e sempre pensaram em sí mesma, pouco se “lixando” para os pobres. Esta elite tem representantes no Congresso Nacional com caciques políticos de peso que estão muito mais interessados em ficar “mamando” nas “tetas” do governo a investir em seus estados de origem.
Existe uma profunda diferença de filosofia de nossas elites em comparação com as elites dos EUA, que sempre procuraram fomentar o mercado interno para enriquecerem ainda mais, ou seja fazem o capital girar e criam empregos e condições de consumo para a população. Veja como exemplo a cidade de Las Vegas, que foi criada a partir do nada, no meio do deserto e que hoje é uma dos principais centros de entretenimento dos Estados Unidos. Nossa elite ao contrário e como sempre foi desde o tempo do império, prefere ficar usufruindo das regalias do poder, infiltrados na política a ter que agir de maneira mais empreendedora. Afinal, isso dá muito trabalho não é verdade ?????
Infelizmente o Brasil está muito longe de ser um país de primeiro mundo. Talvez precise de mais 500 anos e se tornar um país milenar para isso, afinal tudo aqui acontece muito lentamente !!!!!!
Obrigado.