Uma reclamação em forma de desabafo foi repassada diretamente a imprensa pelo Tenente Leandro da  Polícia Militar do Maranhão, nesta terça-feira (10).

O descontamento do militar é com o delegado da Polícia Civil, Marlos Patrício, do plantão da Cidade Operária. O oficial da PM não poupou palavras para dizer o que realmente pensa do civil, que segundo ele é um “péssimo profissional, conhecido como preguiçoso e omisso”.

As declarações feitas repercutiram, não só nos meios de comunicação, mas em toda a corporação da Polícia Militar e na Secretaria de Segurança Pública do Estado, que ainda não se manifestou sobre o caso.

Abaixo na íntegra, a declaração do Tenente Leandro:

“Ontem tivemos uma situação constrangedora com uma guarnição do Choque no plantão da Decop. Uma senhora de 19 anos, casada e mãe de uma criança, sofre estupros frequentes de um indivíduo que aterroriza a sua área, e que faz 18 anos em julho deste ano. Os abusos ocorrem as vezes dentro de sua própria casa, pois este não tem medo nem do marido dela e ambos são evangélicos. A vítima já fez vários boletins de ocorrência, exame de corpo de delito e tudo que era necessário. O último estupro aconteceu no dia anterior e em virtude disso, mesmo com todos esses elementos comprobatórios e com o indivíduo sendo preso próximo a casa da vitima novamente para cometer outro abuso, o delegado Marlos Patrício, péssimo profissional, conhecido por todos os policiais militares que apresentam presos naquele DP, como preguiçoso e omisso achou desnecessário fazer o procedimento dizendo para os policiais, na presença da vítima e do conduzido, pois para ele o estupro deveria ter acontecido em poucas horas e mesmo este estando aterrorizando a vitima ele não se conscientizou com a situação. Foi entrado em CTTO com várias autoridades com o intuito de resolver o caso, mas o delegado Marlos Patrício, segurou a guarnição de 20h00 ate 05h00 do outro dia sem que a situação fosse resolvida. Eu como CPU do Choque, estava prestando apoio a família do policial do batalhão que tinha falecido as 21h00 e resolvendo assuntos do funeral ate 04h00, nada pude fazer a não ser informar as autoridades competentes. Deixo aqui minha indignação e que tomarei as medidas necessárias para representar tal procedimento, que só envergonha toda a segurança pública e a instituição família”.
Ass. Ten QOPM Leandro, Batalhão de Choque.


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