O Estado do Maranhão parece não sair mais da mídia nacional, infelizmente com notícias nada positivas.

Não bastasse os baixos índices sociais e a situação de pobreza nos municípios maranhenses, a Segurança Pública virou um fiasco.

Os dados alarmantes revelam que em apenas três meses mais de 60 fugas foram registradas nos presídios estaduais.

Só na capital 15 fugiram da CCPJ de  Pedrinhas no mês de julho, e no último sábado (3) mais 9 empreenderam fuga. Essa última ação chamou a atenção da imprensa nacional que espalhou a notícia de que o portão do CDP de Pedrinhas havia sido derrubado e os presos arrebatados em poucos minutos. A facilidade foi exibida nacionalmente.

Somente em Pedrinhas duas escavações foram encontradas e 43 detentos já se foram. De 62 presos, 12 escaparam da Delegacia Regional de Viana no último domingo (4) e o mês passado 8 fugiram em Davinópolis.

Entre todas as deficiências encontradas no sistema carcerário uma sobressai: a superlotação. A capacidade total destes locais é de 2 300, mas atualmente os presídios abrigam 5 100 detentos; bem mais que o dobro do permitido.

Esse dado desperta uma curiosidade: será que o sistema de segurança consegue de fato identificar toda a população carcerária e administrá-la? Ou será que o controle foi perdido? A resposta pode estar no número de fugas e assassinatos ocorridos dentro das celas.

O diagnóstico já foi feito, todas as deficiências analisadas e discutidas e mesmo assim, toda problemática permanece diante dos olhos das autoridades competentes que parecem se limitar em apenas traçar metas, não as colocando em prática.

Como costumam dizer a “radiografia” está pronta! E o tratamento quando começa?


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