Duas famílias que ocupam ilegalmente terreno na área do Porto São Luís querem R$ 10 milhões cada
Em nota distribuída pelo Porto São Luís, foi informado que das cinco famílias que ocupam de forma irregular terrenos no local do empreendimento, três já fizeram acordo e vão se retirar da área. As outras duas exigem R$ 10 milhões cada, causando embaraço para que o porto, que vai gerar 3 mil empregos diretos e 10 mil indiretos, prossiga suas obras.
Confira a nota abaixo:
1 – O Porto São Luís conseguiu acordo com três famílias de posseiros (pessoas que ocupam o terreno, mas não são donas da propriedade), das cinco famílias que ainda estão na área do empreendimento, no povoado Parnauaçu, próximo à localidade Cajueiro (região Itaqui-Bacanga).
2 – Os acordos foram obtidos durante audiências de conciliação – intermediadas pela Justiça – realizadas ao longo desta semana. Neste momento, somente duas famílias seguem sem acordo. Cada uma está pedindo R$ 10 milhões para deixar a área do Porto São Luís. Os imóveis não têm benfeitorias que justifiquem quantia tão alta.
3 – Diante da recusa dos dois posseiros em sair, seguem paradas as obras do projeto do Porto São Luís de US$ 500 milhões – que deve gerar mais de 3 mil empregos diretos e cerca de 10 mil indiretos no pico da sua construção.
4 – A presença das duas famílias inviabiliza a retomada das obras, principalmente em função da segurança desses próprios moradores. As equipes de construção do Porto São Luís operam com máquinas pesadas e obedecem a padrões rígidos de segurança. Não é permitido que pessoas circulem próximo a essas máquinas quando estão em operação, pois há um grande risco de acidentes graves. As obras também provocam muita poeira, tornando a área insalubre para habitação.
5 – O Porto São Luís esclarece que, desde que iniciou sua implantação no Cajueiro, tem cumprido as etapas de remanejamento das famílias de posseiros. Nas negociações são oferecidos indenização, pagamento de aluguel, ajuda de custo, apoio para a mudança ou guarda dos pertences, além de preferência nas vagas de emprego que surgem em cada etapa das obras. Cerca de 100 pessoas das comunidades do entorno estavam trabalhando nas obras do Porto São Luís em dezembro, antes da paralisação.
6 – A empresa também mantém negociação e diálogo intermediados pelas equipes de Serviço Social, Comunicação e Responsabilidade Socioambiental com os moradores que ainda se encontram na área do empreendimento. O objetivo é a saída negociada, pacífica e amigável.
7 – O Porto São Luís destaca que tem realizado ações de responsabilidade social na área do seu entorno. As ações já beneficiaram centenas de pessoas com atendimentos odontológico e oftalmológico, e, em março, serão iniciados cursos de profissionalização gratuitos para a comunidade, por meio do projeto Comunidade Ativa.
8 – Por fim, o Porto São Luís espera que o bom senso prevaleça e as duas famílias que ainda ocupam a área do empreendimento saiam de forma pacífica e negociada, como já ocorreu com cerca de outras 90 famílias.
São Luís, 22 de fevereiro de 2020
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Eles tem alguma obrigação de sair? É um porto público para haver a prerrogativa de interesse público? Essa negociação já deveria ter sido feita antes do início das obras!
Eles tem documento de posse? Embora privado, vai ou não vai servir para a população, direta ou indiretamente? O problema é que no Brasil, tudo é ao contrário. Quem não tem direito, acaba tendo. Quem tem direito, acaba perdendo. Inversão de valores.
O que é produzido lá no Cajueiro pra justificar barrar um investimento que vai gerar milhares de empregos para a cidade toda? Eu já fui lá pela faculdade e o que vi foi gente sentada nas portas das casinhas sem reboco, sem nada p fazer. Uns criam umas galinhas, tem uma plantação no fundo do quintal e só. Renda mesmo só do bolsa família. Depois reclamam que o IDH do Maranhão é o mais baixo do Brasil, que não tem emprego, investimento, bla, bla, bla. Tô vendo a hora desses chineses irem embora e investir em outro lugar do nordeste nammmmm
Pq 90 famílias ja sairam e so 2 querem ficar? Soube que são pessoas idosas governadas pelos filhos. Tem um que a casa tava cheia de advogados. Ta explicado pq estao pedindo 10 milhões. Isso nao é eles é esses filhos junto com advogados. Alô ministério público! Alô promotor do idoso! Tem filho e advogado se aproveitando dos velhinhos! Que vergonha
Hoje mesmo saiu a informação de que o Maranhão é o estado com menor renda per capita do país. Aí os gênios do Governo Flavio Dino em vez de ajudarem os chineses a resolverem logo essa situação e liberarem o terreno para a construção desse porto ficam é se incomodando com críticas do Intercept, que nem sabe onde fica o Maranhão. Vamos gerar empregos e dar melhor qualidade de vida para os maranhenses é que é. Por causa de dois posseiros parar um empreendimento desse. Me comprem um bode.
É bizarro e surreal… Lamentável saber que são pessoas humildes e idosas que estão sendo vítimas de parentes e advogados manipuladores e ambiciosos que pouco ligam pro real bem-estar dessas pessoas. Nojo.
fiquei curioso: se o porto tá cumprindo sua parte e indenizando dezenas de famílias pq só essas 2 não querem sair? são os moradores q estão pedindo 10 milhões ou tem advogado pelo meio com miguelagem querendo pegar uma ponta? eu conheço o cajueiro e esse terreno dos chineses fica lá no fim do povoado, não fica perto da BR pra esse pessoal tá pedindo 10 milhões por uma casa ali, isso tá cheirando esperteza, especulação, e gente humilde sem instrução não faz isso, mais fácil estarem sendo manobrados por espertalhões como já aconteceu lá mesmo no cajueiro