WhatsApp é o aplicativo de troca de mensagens e conteúdo audiovisual mais usado na atualidade. O que num primeiro momento assegurou economia para os usuários que realizavam a troca de mensagens por SMS, está agora promovendo o maior intercâmbio de conteúdo pornográfico da era pós internet móvel. É isso que afirma uma pesquisa publicada nesta semana na Revista Enseñanza de las Ciencias.

A pesquisa aponta que o WhatsApp é hoje o aplicativo que trafega maior volume de conteúdo erótico e pornográfico de natureza autoral. Andrzej Harms Stolbova, coordenador do núcleo de estudos de sexualidade da Universidade de Varsóvia, afirmou que “o suposto anonimato que sugere o aplicativo somado ao pacto de confiança entre os usuários criou o maior volume de conteúdo pornográfico pessoal que se tem notícia na história. A indústria pornográfica está seriamente abalada. Para que consumir conteúdo cênico pagando se a sua amiga pode fornecer gratuitamente e com mais verdade?”

Foram pesquisados os smartphones de usuários que esqueceram o aparelho em metrôs de cinco metrópoles: Londres, Nova Iorque, Madri, Varsóvia e São Paulo. 3.500 aparelhos tiveram seus dados usados como base para a pesquisa preservando o sigilo. O estudo concluiu que as mulheres produzem e consomem a maior parte do conteúdo pornográfico que trafega entre usuários do aplicativo. Vídeos de masturbação e fotos dos seios representam 63% do conteúdo erótico/pornográfico autoral nos aparelhos pesquisados.

O Prof. Dr. Andrzej Harms Stolbova é taxativo ao afirmar: “Hoje as mulheres casadas possuem mais fotos de seus peitos que de seus filhos no álbum. Possuem mais fotos de pênis dos amigos que momentos de afeto com o marido”. O whatsapp parece mesmo ser o aplicativo das experiências infiéis secretas.

Fonte: Gazeta Gielby Parkiet


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