Conselho Estadual pediu intervenção na saúde de São Luis
No inicio do mês de abril, o Conselho Estadual de Saúde do Maranhão (CES) entrou com um pedido junto ao Ministério da Saúde com intuito de ocorrer uma intervenção no sistema público de saúde municipal. Por conta disso, o Conselho Municipal de Saúde se reuniu de forma extraordinária para discutir a situação. Participaram do encontro o secretário municipal de Saúde, Vinicius Nina; a procuradora da República, Ana Karizia e a presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereadora Helena Duailibe (PMDB) e foi justamente a parlamentar que mostrou maior veemência em seu discurso ao falar que não concorda com a proposta intervencionista.
Helena diz ser conhecedora dos problemas da rede municipal de Saúde, mas que estes não podem ser colocados sob a responsabilidade da atual administração, que tem pouco mais de 4 meses de gestão e tem se esforçado para diminuir os problemas. “Sou contra uma intervenção no sistema de saúde municipal, isso não pode ocorrer, existem sim problemas, tanto que devemos cobrar uma correção destes, mas que cada um fique com sua responsabilidade, não podemos tirar a autonomia do município”,declarou.
A procuradora da República, Ana Karizia, também participou do encontro no Conselho e deixou claro que não existe a possibilidade no momento de intervenção. “São poucos meses de trabalho, não podemos avaliar tomar uma decisão baseada em menos 120 dias de gestão, por isso a Procuradoria Geral da República, não recomenda a intervenção”, sentenciou.
O secretário Vinicius Nina, presidente do Conselho, apresentou as medidas que estão sendo tomadas pela Semus para melhorar a situação da saúde municipal, inclusive aproveitou para anunciar a criação de 3 Upa´s, a construção no bairro do Anil e outras duas, uma na Cohab e Zona Rural, estas últimas sendo adaptadas, de acordo com a atual estrutura que possuem.
Em relação a vistoria realizada nos hospitais feita pelo Ministério Público do Maranhão (MP) e Conselho Estadual de Saúde, Helena comentou que a realidade encontrada não condiz com a da atual gestão, uma vez que os problemas encontrados ainda são resquícios da antiga gestão, a fala da parlamentar teve concordância com a da procuradora.
Segundo o relatório, os integrantes do conselho constataram que, além de ter encontrado uma situação de superlotação dos hospitais, as condições de trabalho dos profissionais que atuam nesses hospitais são precárias.
Respondendo a esse tópico, o secretário Vinicius voltou a esclarecer que este problema é em decorrência dos anos de sucateamento da saúde pública e que todos eram responsáveis por essa situação, município, estado e União, por conta disso deve haver uma união para resolver o problema.
Ao final da reunião, a vereadora Helena Duailibe, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, afirmou que irá encaminhar o relatórios da duas secretarias para o parlamento, a fim de iniciar uma discussão sobre o tema. Inclusive a peemedebista declarou que as vistorias de sua Comissão vão ser retomadas na próxima semana, com local ainda a ser definido.
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a SOLICITAÇÃO DE INTERVENÇÃO NÃO DEVE SER ANALISADA PELO TEMPO DE GESTÃO DO ATUAL GOVERNO. QUE IDIOTICE É ESSA? TEM QUE SE AVALIAR AS CONDIÇÕES EM QUE A POPULAÇÃO ESTÁ SENDO SUBMETIDA E A CAPACIDADE DE ATENDIMENTOS DOS CASOS DE EMERGÊNCIA NA CAPITAL. NINGUÉM PODE CHEGAR A ALGUÉM QUE NÃO TEM ATENDIMENTO PLENO E NECESSITA E DIZER DESCULPE MAS O SENHOR NÃO SERÁ ATENDIDO COMO DEVE E NEM PODE RECLAMAR A NINGUÉM PORQUE O PREFEITO AINDA NÃO TEM MAIS DE 4 MESES NO GOVERNO. ISSO NÃO FOI UMA DECISÃO TÉCNICA E SIM POLÍTICA DA VEREADORA E DA PROCURADORA. É PRECISA SE ANALISAR A REAL CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO EM ATENDER A POPULAÇÃO, SE ISSO NÃO OCORRE NECESSÁRIO SERÁ UMA INTERVENÇÃO PARA QUE A POPULAÇÃO NÃO SOFRA AS CONSEQUÊNCIAS DA CRISE NA SAÚDE INDEPENDENTE QUEM A TENHA CAUSADO, SE FOI HOLANDINHA, CASTELO, TADEU, PEDRO ALVARES CABRAL. EM PRIMEIRO LUGAR NÃO ESTÁ O GESTOR E SIM O CIDADÃO. NÃO IMPORTA SE É O ÚLTIMO OU PRIMEIRO DIA DE GESTÃO, O PODER PÚBLICO E PRINCIPALMENTE O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO ESTÁ AÍ PARA AGIR COM DISCRICIONALIDADE E ATUAR EM PROL DA LEI E DO POVO NÃO ESTÁ PARA AGRADAR QUEM QUER QUE ESTEJA NO PODER OU DÁ CHANCE A ALGUÉM. SE HÁ RISCO TEM QUE HAVER INTERVENÇÃO A QUESTÃO POLÍTICA SE TRATA NA CÂMARA E NÃO NA PROCURADORIA. OS CRITÉRIOS DE INTERVENÇÃO DEVEM SE PAUTAR EM DADOS TÉCNICOS SOMENTE.
Essa intervenção só interessa a Roseana, pois dessa forma, quer tirar a credibilidade do governo de Edivaldo para depois chegar em Flávio Dino.
Ainda bem que ainda temos pessoas sensatas, parabéns a Helena Dualibe e à Procuradora Ana Karizia.
Mesmo que de um partido da oposição, a sra Helena mostrou compromisso com o povo ludovicense.
Essa bandidagem que se instalou no poder há quase 50 anos teve os 04 anos do Caostelo para tomar alguma providência e só agora instiga seus cupichas para tumultuar a nova administração. Teve até uma Promotora de Justiça que fez esse papel ridículo de perseguir, provavelmente a mando daqueles que podem lhe conceder uma promoção, mas a justiça divina há de prevalecer e até está figura há de não usufruir de benesses dessa turma do mal.
A decisão do ministério público foi política nesse caso e não em favor da sociedade.