De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a previsão para o Maranhão em 2012 é a ocorrência de 6 mil novos casos.

O dia da mulher é uma data mais do que especial onde temos muito o que comemorar, mas mais do que comemorar, a data serve como um momento de reflexão não só para as mulheres, mas a sociedade como um todo, no que diz respeito a violência, condições trabalhistas, questões salariais e principalmente a saúde das mulheres.

Hospital Aldenora BelloHospital Aldenora Bello

O Instituto Nacional do Câncer-INCA prevê só para o Maranhão um aparecimento de 6 mil novos casos de Câncer de diversos tipos. Nas mulheres, a incidência do câncer de mama é assombrosa a nível de Brasil, porém , aqui no Maranhão, o que aterroriza as mulheres ainda é o câncer de colo de útero, que aparece em primeiro lugar com 31,2%, seguido de 22,6% de casos de câncer de mama. Aliás, no Nordeste todo essa é a realidade.

Segundo o diretor administrativo Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello- IMOAB, José Generoso, esta incidência maior da doença nas mulheres nordestinas e em especial as maranhenses ocorre por questões culturais, ou seja, “a falta de conscientização e informação para fazer exames periódicos e preventivos, a multiplicidade de parceiros e a iniciação sexual cada vez mais cedo faz com que apareça o HPV, vírus diretamente associado com a doença, além do desconhecimento da gravidade que este tipo de comportamento pode gerar”, alertou José Generoso.

No Aldenora Bello, as mulheres representam 60,6% dos casos de neoplasias (câncer), contra apenas 39,4% entre os homens, mas isto só acontece por quê as mulheres é que buscam mais os sistemas de saúde, no Nordeste, assim como no Maranhão, os homens ainda não possuem o hábito de buscar atendimentos médicos, portanto, essa estatística não significa dizer que no sexo feminino aparece mais a doença, mas sim por esta procura maior, o que acaba contribuindo nos diagnósticos.

Um outro dado curioso é que a previsão do INCA para o Maranhão em seis mil novos casos da doença somente em 2012, na verdade, através do Hospital Aldenora Bello serão constatados em média, apenas 2.500 casos, pois a incidência no interior do Estado ainda é difícil de diagnosticar. “Seria preciso a existência de 2 ou mais Hospitais como o Aldenora Bello para poder realizar a cobertura de diagnósticos que o INCA prevê”, frisou Generoso.

O diretor administrativo afirma ainda que o Hospital atende atualmente 50% de pacientes de São Luís e 50% do interior, o que significa dizer que é muito maior a incidência no interior se tivesse como realizar todos os diagnósticos.

O Hospital Aldenora Bello se mantêm com 85% de recursos advindos do Sistema Único de Saúde-SUS, 10 a 12% de pacientes conveniados com planos de saúde e 3% de consultas particulares. Além disso, ainda existe um serviço de captação de recursos através de um sistema de telemarketing, uma maneira mais eficiente de pedir doações, sem contar com os mensageiros que agendam visitas para quem desejar doar. Estes serviços são voltados 100% para manter a casa de apoio a crianças e adultos vindos do interior para realizar tratamentos.

Atualmente o Hopsital Aldenora Belo não recebe nenhuma ajuda do governo do Estado.


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