Depois de renunciar aos penduricalhos, juiz pede que seja descontado tudo que foi recebido de forma ilegal
O juiz Carlos Roberto Gomes Oliveira Paula, da 2ª Vara de Paço do Lumiar, pediu em novembro a retirada de todos os auxílios concedidos aos magistrados do seu contracheque, tais como ajuda moradia, saúde, alimentação e livro, por considerar inconstitucional.
A atitude foi considerada por muitos colegas como hipocrisia e sugeriram a ele que devolvesse tudo o que já recebeu como auxílio. Foi exatamente o que fez o magistrado, calando a boca de vários. Ele deu entrada a uma solicitação ao presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos para que seja descontado mensalmente do seu contracheque 4% até que todo o dinheiro que ele considera irregular seja devolvido. Confira abaixo:
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AINDA EXISTEM HOMENS BONS NESSE JUDICIÁRIO TUPINIQUIM DO MARANHÃO. MUITOS JUÍZES PROPINEIROS COMO ESSES QUE MANTÊM MATADORES E AGIOTOES SOLTOS PELA CIDADE.
É NOS DEVEMOS É BATER PALMAS PARA ESSE GRANDE JUIZ,CARLOS ROBERTO DE PAULA.
Dos puros intocáveis, um justo. Obrigado!
Que matéria mal redigida. Dá a entender que o pedido do magistrado envolve todos os outros, determinando que os penduricalhos fossem descontados no subsídio de todos os magistrados.
Esses cabra é macho! Está correndo sérios riscos de ser antipatizado por todos os seus pares do 1.º e 2.º grau, e ainda idem de membros do MPE. Podem até armar uma pra ele! Pois nessas castas ninguém faz filantropia, todo mundo que se fazer.
Esse é que deveria pleitear ser candidato ao Governo do Estado e não aquele “malandro de quinta categoria” que dizia em campanha que era a moralidade, que faria um governo republicano e que era a redenção do Maranhão!?
Que sirva de exemplo para os demais Magistrados.
Que sirva de exemplo. Parabéns ao magistrado!!
Sou advogado e sei que do ponto de vista legal esses benefícios são assegurados aos magistrados, muito embora a moralidade seja discutível. De qualquer maneira a atitude deste juiz, em um momento de crise de valores em que nossa nação passa, revela que se trata de alguém de princípios e que defende seus ideais. Muito se espera do ” Super-Judiciário” que nem sempre se manifesta em prol da justiça mas em casos como o desse magistrado temos a esperança renovada de que as instituições ainda tem jeito e não estão totalmente falidas, por poder contar com pessoas assim.
Acho que isso deveria ser para todos. É inaceitável um cidadão, pois os mesmos não deixam de ser mesmo em virtude do cargo, receber a remuneração que recebem e ainida ser beneficiados com certos adicionais. Acho um absurdo esse auxílio moradia e auxílio saúde, tendo em vista que eles tem os hospitais estaduais, assim como todos os outros servidores públicos. Não sei qual o motivo do auxílio alimentação ser muito superior aos demais.
Bom exemplo.
Quando se trata de dinheiro publico, principalmente de pessoas que exercem funções publicas, tudo que afronta o princípio constitucional da Moralidade (caput do art. 37 da CF/88), é ilegal! Portanto, fere o princípio da Legalidade também. A decisão do nobre magistrado reveste-se de Probidadeda e da Legalidade, indiscutivelmente.
Esse é irmão do professor Raimundo da escolinha!
Esse dinheiro faz falta na economia. De que adianta tirar dos juízes e deixar no Estado? Quanto mais dinheiro circulando, mais empregos e impostos são gerados.
Esse é irmão do Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (chico Anysio), da escolinha do professor Raimundo!
Esse juiz é 100 por cento íntegro, humano e super educado. Tive oportunidade de conhecê-lo quando estudante de direito assisti audiências onde ele atuava como juiz. Ao final chamava todos os estudantes ao redor de sua mesa e explicava todos os tópicos da audiência com a maior boa vontade. Nunca vi tanta humildade, educação.
Na Administração Pública tudo que é imoral é ilegal, portanto padece de nulidade. A imoralidade gera de modo patente uma nulidade absoluta. A decisão desse respeitável magistrado é deveras louvável. A sociedade maranhense lhe dá todo apoio, Dr. Francisco Paula. Vá pras praças e para a imprensa, faça uma campanha em nível nacional.