Foto: Diego Torres/Imirante.comFoto: Diego Torres/Imirante.com
A sentença do julgamento de Jhonathan de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva de Oliveira, dois dos acusados do assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, deve sair até as 23h desta terça-feira (04).

A afirmação é do juiz que preside os trabalhos, Osmar Gomes dos Santos. A sessão, que começou ontem (03), ocorre no auditório do Fórum de São Luís, no bairro Calhau.

Três promotores e dois advogados estão atuando no caso. Foram ouvidas ao todo 10 testemunhas, entre acusação e de defesa, sendo as três no segundo dia de sessão.

O primeiro a ser ouvido na manhã de hoje (04) foi Elker Farias Veloso, que cumpre pena em presídio estadual de Minas Gerais. Ele também é acusado de participação no assassinato do jornalista.

Pouco antes do depoimento, o promotor de justiça Rodolfo Reis requereu que Elker Veloso não fosse ouvido por ser um dos réus no mesmo processo. O juiz Osmar Gomes indeferiu o pedido do Ministério Público e determinou que ele fosse ouvido como informante.

Aos promotores de Justiça, Elker Farias confirmou conhecer Marcos Bruno desde a adolescência e foi por meio dele que conheceu Jonathan Silva, réu confesso do assassinato do jornalista Décio Sá, morto a tiros em 23 de abril de 2012, por volta das 22h30, em um bar na Avenida Litorânea. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Marcos Bruno foi o condutor da moto que transportou o assassino ao local do crime.

Encerrado o depoimento das testemunhas, começou, ainda pela manhã, o interrogatório de Jonathan Silva, que durou três horas. Ele descreveu em detalhes como premeditou o  crime e como assassinou o jornalista, morto com seis tiros de pistola ponto 40.

Diferente do que disse à polícia e à Justiça durante a instrução do processo, Jonathan Silva afirmou em seu interrogatório na manhã desta terça, que não fora Marcos Bruno o condutor da moto que o levou até a Avenida Litorânea, para que ele assassinasse Décio Sá. Disse que o piloto da moto foi outro homem conhecido como “Neguinho Barrão”, o mesmo, que segundo o réu, o contratou para cometer o homicídio.

Durante o interrogatório, o promotor Benedito Coroba acusou Jhonathan de Sousa Silva de dar três versões para o crime, com a intenção de inocentar os demais acusados. Onze pessoas foram pronunciadas pelo crime de homicídio e formação de quadrilha.

Por volta das 13h, o juiz Osmar Gomes suspendeu a sessão do júri para o almoço, retornando às 14h, com o interrogatório do acusado Marcos Bruno Silva de Oliveira, seguindo-se os debates entre acusação e defesa. Encerrados os debates, os jurados vão se reunir na sala secreta para dar o veredicto (condenação ou absolvição).

A sessão será encerrada com a leitura da sentença pelo juiz Osmar Gomes.

TJ/MA


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